Imunoglobulinas na fase crônica da doença de Chagas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Freitas, Gilberto de
Data de Publicação: 1976
Outros Autores: Costa, Sylvio Celso Gonçalves da, Pereira, Neize de Moura, Quintão, Liège Galvão, Souza, José Gomes de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://repositorio.unb.br/handle/10482/24975
http://dx.doi.org/10.1590/S0074-02761976000200005
Resumo: De um grupo de 112 casos crônicos de Doença de Chagas recebidos, foi possível selecionar 32 casos dotados de dados clínicos e testes de diagnóstico completos que permitiram uma avaliação da resposta imunitária humoral em face de quadros clínicos e cardiológicos bem definidos. Observou-se um ligeiro aumento dos níveis de IgG, sem que houvesse significância destes resultados quando feita a comparação com um grupo de habitantes da região de Bambuí, cujos testes, empregados normalmente para diagnóstico da Doença de Chagas, foram negativos. Este grupo, que foi considerado como o "normal" da região, não apresentava nenhuma sintomatologia e, tanto quanto foi possível observar, gozava bom estado de saúde. Os níveis de IgM e IgA apresentavam-se dentro da faixa de normalidade, enquanto os títulos de anticorpos heterófilos, ficaram entre 1/56 e 1/112. Na Correlação que se tentou estabelecer entre anticorpos heterófilos e cardiopatias chagásicas constatou-se não existir, aparentemente, relação entre concentração e cardiopatia.
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