Evolução magmática da associação charnockitogranito alto candeias, mesoproterozoico do SW do Cráton Amazônico
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UnB |
Texto Completo: | http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/46339 |
Resumo: | Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2022. |
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Evolução magmática da associação charnockitogranito alto candeias, mesoproterozoico do SW do Cráton AmazônicoMagmatic evolution of charnoquite-alto candeias association, SW mesoproterozoic of the Amazonian CratonMagmatismoProvincia Estanífera de RondôniaGeoquímicaGeocronologiaTese (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2022.O Estado de Rondônia hospeda, em sua região centro-norte, um volumoso magmatismo granítico rapakivi, de idade Meso- ao Neoproterozóico, formado durante sucessivos episódios, ocorridos entre 1610 e 950 Ma, os quais constituem a chamada Província Estanífera de Rondônia (PER). Esse magmatismo tem sido subdividido em suítes intrusivas, formadas por associações de stocks, plutons e batólitos polifásicos, que apresentam, em geral, assinatura geoquímica subalcalina, meta- a peraluminosa, do tipo A e de ambiente tectônico intra-placa a pós-colisional. A associação charnockito-granito do Alto Candeias está inserida na unidade regional de suíte intrusiva homônima, é um importante representante desse magmatismo granítico rapakivi polifásico na PER, e sua vasta área de exposição (cerca de 15.000 Km2 ) é marcada por variações faciológicas e geoquímicas que têm sido foco de acaloradas discussões petrogenéticas quanto sua origem, evolução e ambiente tectônico.As informações geológicas e geoquímicas disponíveis mostram que o batólito Alto Candeias é dominado pela associação rapakivi sieno a monzogranítica apresentando assinatura meta- a peraluminosa, subalcalina, tipo A2 e pós-colisional. Estas rochas são circundadas por litologias de charnockitos com características metaluminosas e cálcio-alcalinas (I e A) mostrando assinatura sin- a póscolisional com litologias subordinadas relacionadas a rochas subvulcânicas e granitos alcalinos do tipo (A1 e A2) com assinatura intraplaca. Este volumoso magmatismo polifásico teve evolução marcada pelo processo de diferenciação principalmente controlado por cristalização fracionada de feldspatos e minerais ferromagnesianos, bem como de alguns minerais acessórios, que favoreceram o aumento progressivo do teor de HFSE e REE. Por outro lado, as litologias alcalinas Campo Novo representam os membros mais fracionados ou evoluídos identificados no magmatismo do Alto Candeias, que não seguem a tendência geoquímica do outras litologias, sugerindo uma associação plutono-vulcânica com evolução magmática distinta. Além disso, as litologias de charnockito, sienogranito e monzogranito rapakivi possuem assinatura geoquímica póscolisional, enquanto que as litologias alcalinas de Campo Novo possuem geoquímica típica intraplaca. Os dados isotópicos disponíveis de Pb-Pb, U-Pb, Sm-Nd e Lu-Hf indicam que o magmatismo de Alto Candeias tipo CG, ocorrido entre 1357 – 1329 Ma, envolveu interação de fusão de fontes mantélicas e crustais na orogenia Rondoniano-San Ignácio (1356 – 1330 Ma). Embora não represente uma fase magmática especializada em estanho, o batólito polifásico Alto Candeias hospeda alguns pequenos depósitos vii polimetálicos (Sn ± Cu, Pb, As), os quais estão associados às intrusões de fases magmáticas mais jovens.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).The State of Rondônia hosts, in its central-north region, a voluminous rapakivi granitic, of Meso-Neoproterozoic, the chematism to the event, formed during successive incidents that occurred between 1610 and 950 Ma, the focus of the Rondônia Staniferous Province (RSP). This magma has been subdivided into intrusive environments, plutonic by associations of actions, which generally present a geochemical signature, meta- to peraluminous, type A and from intra-plate to post-collisional tectonics. The Alto Candeias charnockite-granite association is part of the reginional homonymous intrusive suite unit, is an important representative of this polyphasic rapakivi granitic magmatism in the PER, and its exposure area (about 15,000 Km²) is marked by faciological and geochemical variations that have been the focus of heated petrogenetic discussions regarding its origin, evolution, and tectonic environment. These rocks are surrounded by charnockite lithologies with metaluminous and calc-alkaline characteristics (I and A) showing syn- to post-collisional signature with subordinate lithologies related to subvolcanic rocks and alkaline granites of the type (A1 and A2) with intraplate signature. This voluminous polyphase magmatism had its evolution marked by the differentiation process mainly controlled by fractional crystallization of feldspars and ferromagnesian minerals, as well as some accessory minerals, which favored the progressive increase of the HFSE and REE content. On the other hand, the Campo Novo alkaline lithologies represent the most fractional or evolved members identified in the Alto Candeias magmatism, which do not follow the geochemical trend of the other lithologies, suggesting a plutono-volcanic association with distinct magmatic evolution. Furthermore, the rapakivi charnockite, syenogranite and monzogranite lithologies have post-collisional geochemical signature, while the Campo Novo alkaline lithologies have typical intraplate geochemistry. The available isotopic data of Pb-Pb, U-Pb, Sm-Nd and Lu-Hf indicate that the CG-type Alto Candeias magmatism, which occurred between 1357 – 1329 Ma, involved the interaction of fusion of mantle and crustal sources in the Rondonian- San Ignacio (1356 – 1330 Ma). Although it does not represent a specialized tin magmatic phase, the Alto Candeias polyphase batholith hosts some small polymetallic deposits (Sn ± Cu, Pb, As), which are associated with the intrusions of younger magmatic phases.Instituto de Geociências (IG)Programa de Pós-Graduação em GeologiaSouza, Valmir da SilvaScandolara, Jaime EstevãoTrivelli, Giulia Guimarães Barbosa2023-08-16T22:45:55Z2023-08-16T22:45:55Z2023-08-162022-10-07info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfTRIVELLI, Giulia Guimarães Barbosa. Evolução magmática da associação charnockitogranito alto candeias, mesoproterozoico do SW do Cráton Amazônico. 2022. xiii, 150 f., il. Tese (Doutorado em Geologia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022.http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/46339porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2024-02-20T16:42:28Zoai:repositorio.unb.br:10482/46339Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2024-02-20T16:42:28Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false |
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