Produtividade e reação de progênies de maracujazeiro azedo a doenças em campo e casa de vegetação
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UnB |
Texto Completo: | http://repositorio.unb.br/handle/10482/5054 |
Resumo: | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Fitopatologia, 2009. |
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Produtividade e reação de progênies de maracujazeiro azedo a doenças em campo e casa de vegetaçãoMaracujá - cultivoMaracujá - doenças e pragasMaracujazeiro-azedoTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Fitopatologia, 2009.A cultura do maracujá é uma das mais importantes dentre as fruteiras cultivadas no Brasil, apesar de apresentar sérios problemas fitossanitários. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a produtividade, qualidade de frutos e a resistência de progênies de maracujazeiro azedo a virose do endurecimento dos frutos (Cowpea aphid-borne mosaic vírus CABMV), a septoriose (Septoria passiflorae), verrugose (Cladosporium herbarum), antracnose (Colletotrichum gloeosporioides) e a bacteriose (Xanthomonas axonopodis pv. passiflorae) no campo, casa de vegetação. Os experimentos foram realizados na Fazenda Água Lima, para a avaliação da produtividade, qualidade dos frutos e reação a virose, bacteriose, verrugose e septoriose, e na Estação Experimental da Biologia, para a avaliação das progênies, em casa de vegetação, quanto à incidência e severidade às doenças antracnose, verrugose, bacteriose e virose. O experimento conduzido na Fazenda Água Limpa foi montado em blocos casualizados, com 26 tratamentos (progênies) e quatro repetições, sendo a parcela útil constituída por oito plantas. As progênies avaliadas em condições de campo foram: MAR20#12, MAR20#10, MAR20#41, MAR20#40, MAR20#24, MAR20#2005, MAR20#39, MAR20#1, MAR20#15, MAR20#44, MAR20#19, MAR20#6, MAR20#29, MAR20#34, MAR20#21, MAR20#49, FB-200, FB100, MSCA, Rubi Gigante, Redondão, Roxo Australiano, PES9, EC-3-0, ECL-7 e Gigante Amarelo. Em condições de casa de vegetação as progênies avaliadas foram famílias de meios irmãos dos seguintes materiais: MAR20#01, MAR20#05, MAR20#12, MAR20#15, MAR20#19, MAR20#21, MAR20#36, MAR20#40, MAR20#2005, MAR20#03, MAR20#06, MAR20#09, MAR20#10, MAR20#24, MAR20#34, MAR20#39, MAR20#46, MAR20#23, MAR20#41, GA2, AR01, AR02, FP01, EC RAM, FB100, MSCA, Rubi Gigante, Redondão, Roxo Australiano, PES9, EC-3-0, ECL-7, Gigante Amarelo, A 09 1, ECL 7 1, 20#36, A 09 2, FB 200 1, FB 200 2, RED 1, PL1, PL2, PL3, PL4, PL5 e PL7 . No campo, foram realizadas 41 colheitas em 16 meses e avaliadas as seguintes características: produtividade e número de frutos por hectare, massa média dos frutos (g); classificação dos frutos em cinco classes (primeira, 1B, 1A, 2A e 3A) de acordo com o diâmetro e em três classes (amarelo, rosa e roxo). Na avaliação geral, houve uma produtividade maior para a progênie MAR20#15 de 29.082,96 kg/ha diferindo estatisticamente das progênies MAR20#29, Roxo e PES9 que obtiveram a produtividade de 19.326,53 kg/ha, 16.189,45 kg/ha e 14.103,83 kg/ha respectivamente. A progênie MAR20#06 foi a que apresentou a maior porcentagem da massa de frutos da cor amarela. A progênie MAR20#19 apresentou a maior produtividade de frutos de classificação primeira. Para a classificação de frutos com o tamanho 1B, a progênie com a maior produtividade foi a MAR20#15. A progênie PES9 apresentou a maior massa média de frutos de 1A 164,84 g. Na avaliação de doenças em condições de campo a progênie MAR20#29 foi o que apresentou a maior severidade média da bacteriose e a progênie MAR20#29 a que apresentou a maior incidência em 2008 e 2009. A progênie MAR20#24 apresentou em 2009 uma severidade de 3,15% sendo a maior severidade da bacteriose entre as progênies. Todas progênies apresentaram-se moderadamente susceptíveis (MS) em 2008. Em 2009 as progênies MAR20#40, MAR20#24, MAR20#6, FB200 e Redondão apresentaram-se suscetíveis (S) e o restante das progênies apresentaram-se moderadamente suscetíveis (MS) a bacteriose. Para a severidade da septoriose em 2008, não houve diferença significativa, entre as progênies. As progênies FB200 e MAR20#12 apresentaram as maiores severidades da septoriose em 2009. Em 2009, as progênies MAR20#34 e MAR20#49 apresentaram as maiores incidências e severidades da verrugose. Em 2008, todas progênies apresentaram-se moderadamente suscetíveis (MS) e em 2009, as progênies MAR20#15, Roxo e MAR20#1 apresentaram-se moderadamente suscetíveis e o restante das progênies apresentaram-se suscetíveis a verrugose. A progênie EC 3 0 apresentou a maior incidência e a maior severidade do vírus em 2008. A progênie MAR20#15 apresentou a maior severidade do vírus em 2009. Todas as progênies apresentaram-se suscetíveis a virose nos dois anos de avaliação. Em condições de casa de vegetação, o primeiro experimento com clones das progênies do campo apresentou os seguintes resultados: as progênies Redondão e MAR 20#49 apresentaram as menores incidências da antracnose e a progênie MAR 20#06 apresentou a maior incidência. As progênies MAR20#34, MAR20#06, Redondão e MAR20#49 apresentaram-se moderadamente resistentes (MR), a progênie FB200 altamente suscetível (AS) e as demais progênies como suscetíveis a antracnose (S). Com relação a verrugose as progênies Redondão, MAR20#2005, FB200 e MAR20#16 apresentaram-se resistentes (R) e o restante das progênies moderadamente resistente (MR). No segundo experimento com famílias de meio irmãos a progênie MAR20#19 apresentou a menor incidências na folha, planta e severidade de antracnose sendo a única considerada como moderadamente resistente. As demais progênies apresentaram-se como altamente suscetíveis a antracnose. As progênies MAR20#39, GA2 e PL5 apresentaram-se suscetíveis à bacteriose (S) e as demais progênies moderadamente susceptíveis (MS). As progênies Redondão, MAR20#34 e MAR20#03 apresentaram-se suscetíveis a verrugose e os restantes das progênies apresentaram moderadamente resistentes. A progênie MAR20#39 apresentou a menor severidade média e a progênie A09 2 a maior severidade do vírus. Todas as progênies apresentaram-se moderadamente suscetíveis à virose. Observando uma grande variabilidade genética para a produtividade e resistência, entre e dentro da mesma espécie de maracujazeiro. _________________________________________________________________________________ ABSTRACTThe passion fruit is one the most agricultural products in Brazil. However it has serious fitossanitary problems. This work was carried out in order to evaluate passion fruit progenies and reaction to the Cowpea aphid-borne mosaic vírus CABMV, the antracnose (Colletotrichum gloeosporioides), verrugose (Cladosporium herbarum) e a bacteriose (Xanthomonas axonopodis pv. passiflorae) in the federal district. Three experiments were performed. The first one was carried out at Agua Limpa’s farm in Federal Districte to evaluate the yield and reaction of passion fruits progenies to the diseases in 2008 and 2009. The experiment consisted of 26 treatments in randomize complete block design, with 4 replications in plots with 8 plants. Twenty six progenie were assessed: FB-200, FB100, MSCA, Rubi gigante, Redondão, Roxo australiano, PES9, EC-3-0, ECL-7, Gigante Amarelo MAR20#12, MAR20#10, MAR20#41, MAR20#40, MAR20#24, MAR20#2005, MAR20#39, MAR20#1, MAR20#15, MAR20#44, MAR20#19, MAR20#6, MAR20#29, MAR20#34, MAR20#21 e MAR20#49. A harvesting 41 times fruit were evaluated for: yield (Kg/ha), average fruit weight, number of fruits and peel colors. The highest yield were obtained for the progenie MAR20#15 (29.082 kg/ha). This progenies showed the most yield of yellows peel color. The progenies MAR20#15, Redondão, MAR20#01 e ECL 7 were the most productivities in the first 12 months of evaluate. The biggest yield of 2A fruits was observed for the genotype Redondão, 2.836,04 kg/ha. The progenies MAR20#19 showed the biggest average fruit weight of 2A yellow, 226,38g. All the progenies had a production of yellow peel fruit color bigger than pink and purple. The progenie PES9 showed the biggest average weight for the 1A (164,84g) and 1B (129,36g) yellow fruit peel color. Positives correlation were observed between yellow yield fruits and general yield, yield of with percentage of purple fruits, general yield with number of 1B fruits and general yield with yield of fruits 1B. ). The incidence and severity was determinated with diagramatics scale. The progenie MAR20#29 (0,89%), showed the biggest severity for the bacteriosis and the the matirials MAR20#41 (0.34%) e PES 9 (0,29%) had the smaller results to severity. The PES 9 had the smaller progress for the bacterial disease in 2008 and the MAR20#2005 in 2009. In the first year of evaluate, 80,77% of the progenies were considerate moderately susceptible and in the second year all the progenies were susceptible. The progenie MAR20#41 showed the smaller progress to the septoriosis disease in the 2008. In 2009, the progenie MAR20#44 had the smaller one of this disease. The progenie MAR20#44 had the most interesting result of verrugosis disease progress in 2008 and 2009 the MAR20#15 showed the smaller results for this parameter. The most interesting result of virus progress was observed for the progenie MAR20#29 in 2008 and the MAR20#49 in 2009. The second experiment used the clones (propagated asexuality by stake) and the third used the seeds (sexual propagation) of the genotypes cultivated in the Agua limpa’s farm. Two experiments were carried out in the Experimental Area of University of Brasilia to evaluate and select passion fruit progenies with resistance to the antracnosis, verrugosis, bacteriosis and the woodiness virus diseases under greenhouse condictions. The first experiment used stakes (asexuality propagation) colected in the field of Água Limpa’s farmsteads. The progenies used in this experiments were: selection MAR 20#2005, 20#34, 20#06, 20#49 e 20#19, Redondão Gigante Amarelo, Rubi Gigante, MSCA, ECL 7, GA2 e FB200. It was used a experimental design in randomized block, with 12 treatments (progenies), 4 replications, in plots with 6 plants for replication. The progenies Redondão and MAR 20#49 showed the samallers incidences, 68,93 % and 69,64 % to the anatracnosis disease. However the progenie MAR 20#06 showed the highest incidence to this disease, 100%. The MAR20#34, MAR20#06, Redondão and MAR20#49 was considerate moderately resistent, FB200 highly susceptible and all the orders progenies was susceptible to the antracnosis. The progenies Redondão, MAR20#2005, FB200 e MAR20#16 were considerate resistant (R) to the verrugosis and the orders progenies were moderately resistant (MR). The second experiment used the seeds collected of the plants in the field of Agua Limpa’s farm. The progenies used were: selection MAR, 20#01, 20#05, 20#12, 20#15, 20#19, 20#21, 20#36, 20#40, 20#2005, 20#03, 20#06, 20#09, 20#10, 20#24, 20#34, 20#39, 20#46, 20#23 e 20#41, GA2, AR01, AR02, FP01, EC RAM, FB100, MSCA, Rubi gigante, Redondão, Roxo australiano, PES9, EC-3-0, ECL-7, Gigante amarelo, A 09 1, ECL 7 1, A 09 2, FB 200 1, FB 200 2, RED 1, PL1, PL2, PL3, PL4, PL5 e PL7. It was used an experimental design in randomized blocks with 24 treatments (progenies), 4 replication, in plots with 6 plants. The progenies Redondão, MAR20#34 e MAR20#03 were considerate susceptible to the verrugosis and all the orders were moderately resistant to this disease. With the bacterial inoculation, the progenies MAR20#39, GA2 and PL5 were considerate susceptible (S) and the orders were moderately susceptible (MS). In the virus evaluation, all the progenies were moderately susceptible.Instituto de Ciências Biológicas (IB)Departamento de Fitopatologia (IB FIT)Programa de Pós-Graduação em FitopatologiaPeixoto, José RicardoSousa, Marcelo Alves de Figueiredo2010-06-21T19:05:22Z2010-06-21T19:05:22Z2009-092009-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfSOUSA, Marcelo Alves de Figueiredo. Produtividade e reação de progênies de maracujazeiro azedo a doenças em campo e casa de vegetação. 2009. 164 f., il. Tese (Doutorado em Fitopatologia)-Universidade de Brasília, Brasília, 2009.http://repositorio.unb.br/handle/10482/5054A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2024-01-14T19:45:25Zoai:repositorio.unb.br:10482/5054Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2024-01-14T19:45:25Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false |
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