A mortalidade materna e mortalidade infantil em Mato Grosso do Sul, Brasil, de 2000 a 2002
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UnB |
Texto Completo: | http://repositorio.unb.br/handle/10482/1081 |
Resumo: | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2007. |
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A mortalidade materna e mortalidade infantil em Mato Grosso do Sul, Brasil, de 2000 a 2002Vigilância epidemiológicaMortalidade maternaMortalidade infantilTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2007.Este estudo retrospectivo objetivou caracterizar o perfil epidemiológico da mortalidade materna e infantil no período de 2000 a 2002 em 16 municípios de Mato Grosso do Sul. As causas são identificadas pela Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10), tendo como fonte de dados o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) da Secretaria de Estado de Saúde do Mato Grosso do Sul e sendo avaliadas segundo seu grau de evitabilidade com base na Classificação da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados do Estado de São Paulo (FSEADE). Desenvolveu-se, na segunda fase, naqueles municípios com população superior a 20 000 habitantes, pesquisa nos prontuários hospitalares, como fonte de dados primários, de modo a confirmar causas já identificadas e relacioná-las com outros dados relativos à criança, à gestante e a seu grupo familiar. Verificou-se que, em sua significativa maioria, as mortes infantis ocorreram em crianças menores de 7 dias e tiveram em 54,3% (834/1537) causas perinatais, seguidas de anomalias congênitas em 14,9% (230/1537), doenças infecciosas e parasitárias em 9,4% (145/1537) e doenças no aparelho respiratório em 8,7% (134/1537). Do total de mortes, 79,3% (1219/1537) foram identificadas como evitáveis e reduzíveis por imunoprevenção, adequado controle na gravidez, adequada atenção ao parto e parcerias com outros setores. A eclâmpsia apareceu como principal causa de óbito materno, seguida de complicações não claramente especificadas, aborto e complicações do trabalho de parto e do parto, associando-se a um desconhecimento do pré-natal realizado. Confirmam-se as constatações de outros estudos de limitações nos sistemas de vigilância epidemiológica dos municípios, com registros insuficientes, inexistentes e/ou contraditórios. Essas conclusões reforçam a importância da qualificação da vigilância de agravos de relevância epidemiológica e de ações de prevenção e promoção em saúde, principalmente na área materno-infantil, tendo em vista a relação da morbimortalidade, nessa área, com as condições socioeconômicas familiares. _____________________________________________________________________________________ ABSTRACTThe purpose of this retrospective study was to describe the epidemiological profile of maternal and infant mortality in 16 counties in the state of Mato Grosso do Sul, Brazil, in the period 2000-2002. The causes were categorized according to ICD-10, Data were initially collected from the Mortality Information Databank of the State Department of Health of Mato Grosso do Sul. The preventability of deaths in the period was analyzed according to the classification proposed by the Data Analysis Foundation of the State of São Paulo (FSEADE). In the second phase of the study, a survey was conducted of hospital records, as sources of primary data, in those counties with population over 20 000, in order to verify the causes of death previously identified and to relate them to other data on the children, mothers, and their family groups. Most (54.3%, or 834) of the 1537 deaths had perinatal causes, followed by congenital anomalies (14.9%; 230), infectious and parasitic diseases (9.4%; 145), and respiratory disorders (8.7%; 134). As many as 79.3% (1219) of the deaths were found to be preventable by immunization, skilled prenatal and delivery care, and collaborative work with other health sectors. Eclampsia was the predominant cause of maternal death, followed by poorly specified complications, abortion/miscarriage, and complications during labor and delivery, associated with a lack of information on the prenatal care received. The findings corroborate those of other investigations that revealed limitations in the municipal epidemiological surveillance systems, whose records are often incomplete, missing, and even contradictory. The findings also stress the need for improving the surveillance of conditions and events of epidemiological relevance and for implementing preventive actions to improve the profile herein described, taking into account the relation between maternal-infant morbidity and mortality and the socioeconomic conditions of families.Faculdade de Ciências da Saúde (FS)Programa de Pós-Graduação em Ciências da SaúdeHoner, Michael RobinGastaud, Ana Lucia Gomes da Silva2008-12-12T12:38:42Z2008-12-12T12:38:42Z2007-072007-07info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfGASTAUD, Ana Lucia Gomes da Silva. A mortalidade materna e mortalidade infantil em Mato Grosso do Sul, Brasil, de 2000 a 2002. 2007. 132 f. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde)-Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, 2007.http://repositorio.unb.br/handle/10482/1081info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2024-02-06T19:45:28Zoai:repositorio.unb.br:10482/1081Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2024-02-06T19:45:28Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false |
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