Preferência pela liquidez, racionamento de crédito e concentração bancária uma nova teoria pós-keynesiana da firma bancária

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oreiro, José Luís da Costa
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://repositorio.unb.br/handle/10482/5829
https://dx.doi.org/10.1590/S0101-41612005000100004
Resumo: O presente artigo tem por objetivo apresentar um modelo geral de firma bancária que incorpore a teoria pós-keynesiana da preferência pela liquidez dos bancos, a hipótese Stiglitz-Weiss de que a taxa de inadimplência dos devedores é uma função crescente da taxa de juros e a hipótese tobiniana de que a proporção dos depósitos que o banco consegue reter é uma função crescente do grau de concentração do setor bancário. Esse modelo geral nos permite obter três conclusões importantes. Em primeiro lugar, demonstra-se que o spread bancário ótimo é uma função crescente do grau de concentração do setor bancário. Em segundo lugar, demonstra-se que um aumento da taxa básica de juros irá resultar (i) numa redução do spread bancário ótimo e (ii) numa redução do volume de crédito ofertado pelo banco. Por fim, demonstra-se que um aumento do grau de concentração tem um efeito ambíguo sobre a oferta de crédito bancário. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT
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