The efficacy of retrieval practice in creating stress-resistant memories
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UnB |
Texto Completo: | http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/47797 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Processos Psicológicos Básicos, Programa de Pós-Graduação em Ciências do Comportamento, 2019. |
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The efficacy of retrieval practice in creating stress-resistant memoriesEstresseCortisolMemória humanaRecordaçãoDissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Processos Psicológicos Básicos, Programa de Pós-Graduação em Ciências do Comportamento, 2019.Pesquisas sobre memória humana mostram que a prática de lembrar melhora amemória de longo prazo, e que a indução de estresse antes da evocação prejudica a performance damemória. Um estudo recente de Smith, Floerke, and Thomas (2016) mostrou que esse efeito deletério doestresse não acontece quando o conteúdo foi codificado via prática de lembrar. Neste estudo, nósbuscamos replicar esse efeito protetivo da prática de lembrar sob estresse, controlando a dificuldade doitem. Os participantes (59 alunos de graduação) estudaram 40 pares de palavras Suaíli-Português. Metadedos pares foram, então, estudados por releitura, enquanto a outra metade foi estudada por prática delembrar. Metade dos pares em cada condição tinha memorabilidade alta (fáceis), enquanto a outra metadetinha memorabilidade baixa (difíceis). Os participantes foram questionados, ao final da sessão, sobre qualestratégia de estudo (releitura vs. prática de lembrar) traria melhores resultados em um teste subsequente.Uma semana depois, os participantes retornaram para o teste final de memória. Metade dos participantesfoi submetida a um protocolo de indução de estresse (SECPT-modificado) exatamente 25 min antes doinício do teste final de memória com os 40 pares de palavras, enquanto a outra metade dos participantesfoi submetida a uma condição controle. Cortisol salivar e respostas em questionários foram usadas paraaferir a eficácia da indução de estresse. Os resultados mostram que o estresse foi induzido com sucessono grupo experimental. Os participantes lembraram mais pares de palavras que haviam sido estudadospor prática de lembrar do que por releitura, replicando achados da literatura. Inesperadamente, o efeito deprática de lembrar foi maior para pares de palavras fáceis do que difíceis. Além disso, a maioria dosparticipantes indicou maior expectativa de recordação para itens estudados por prática de lembrar do que por releitura, condizente com a performance real, mas na direção oposta aos resultados presentes na literatura, que indicam uma má calibragem metacognitiva em amostras similares. O efeito protetivo da prática de lembrar, como reportado em Smith et al. (2016), não foi replicado, possivelmente por cause de um efeito chão na condição de releitura. Os resultados, contudo, relevam uma interação não esperada na condição de prática de lembrar, a de que o estresse melhorou a performance de itens difíceis, mas piorou a de itens fáceis. Fornecemos uma descrição provisória desse achado, sugerindo que a prática de lembrar aplicada a itens difíceis adiciona um atributo de estresse ao traço de memória correspondente, cuja evocação é posteriormente facilitada sob estresse (análise condicionalizada). Os resultados sugerem que o impacto do estresse na memória depende tanto da estratégia de ensino adotada quanto da dificuldade intrínseca do item a ser aprendido.Human memory research has shown that practicing retrieval improves long-term memory, and that stress induced before retrieval impairs memory performance. A recent study by Smith, Floerke, and Thomas (2016) has shown that this detrimental effect of stress on memory does not occur when materials are encoded via retrieval practice. In this study, we sought to replicate this protective effect of retrieval practice under conditions of stress, while controlling for item difficulty. Participants (59 undergraduate men) first studied 40 Swahili-Portuguese word pairs. Half of the word pairs were then repeatedly restudied while the other half were repeatedly retrieval practiced. Half of the pairs in each condition were high in memorability (easier), whereas the other half were low in memorability (harder). Participants were then asked about which learning strategy (restudy vs. retrieval practice) would result in better recall on a subsequent test. One week later, participants returned for a final cued-recall test. Half of the participants underwent a stress-induction protocol (modified SECPT) 25 min before the beginning of the memory test for all 40 word pairs; the other half underwent a control condition. Salivary cortisol and questionnaire responses were used to assess the efficacy of stress induction. Results showed that stress was successfully induced in the stress group. In addition, participants recalled more word pairs when learned via retrieval practice than via restudy, replicating previous findings. Unexpectedly, the retrieval practice effect was larger for easier targets than for harder targets. In addition, most participants expected to recall more items in the retrieval practice condition than in the restudy condition, in line with actual performance, but unlike previous results indicating poor metacognitive calibration in similar samples. The protective effect of retrieval practice, as reported by Smith et al (2016), was not replicated, possibly due to a floor effect in the restudy condition. The results, however, revealed an unanticipated interaction in the retrieval practice condition such that stress increased recall for harder items but decreased recall for easier items. We provide a tentative account of this finding by suggesting that retrieval practice of harder items adds a stress-related attribute to the item’s memory trace, whose retrieval is later facilitated under stress (conditionalized analysis). The results suggest that the impact of stress on memory depends both on the learning strategy and on the intrinsic difficulty of the material.Instituto de Psicologia (IP)Departamento de Processos Psicológicos Básicos (IP PPB)Programa de Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento e SaúdeBuratto, Luciano GrüdtnerLage, Carlos Eduardo Dantas da Costa2024-02-20T19:08:17Z2024-02-20T19:08:17Z2024-02-202019-11-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfLAGE, Carlos Eduardo Dantas da Costa. The efficacy of retrieval practice in creating stress-resistant memories. 2019. 86 f., il. Dissertação (Mestrado em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde) — Universidade de Brasília, 2019.http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/47797porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2024-08-29T01:27:54Zoai:repositorio.unb.br:10482/47797Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2024-08-29T01:27:54Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false |
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