Produção social da tecnologia, desigualdade e a nova sociologiada tecnologia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UnB |
Texto Completo: | https://repositorio.unb.br/handle/10482/41838 |
Resumo: | Dentre os determinantes que levam a situações estruturais de desigualdade na reprodução de classes e na estratificação social da sociedade brasileira, está o modo como a tecnologia exige operadores tecnológicos cujas identidades, contextos socioeconômicos e conjuntos de interesses reproduzem decisões que impõem processos retroalimentadores das assimetrias sociais preexistentes. Neste artigo consideramos que tal perspectiva tem assumido a centralidade na nova sociologia da tecnologia no Brasil. Sua constituição como subdisciplina da Sociologia tem se beneficiado de quatro fontes: a sociologia do conhecimento científico, os estudos ciência, tecnologia, sociedade (ou ECTS, interdisciplinar), o pensamento latinoamericano de ciência, tecnologia, sociedade (PLACTS, multidisciplinar), e a sociologia do trabalho. São abordadas estas fontes, desafios epistemológicos, e entre eles, como explicar por que a maioria dos usuários dos dispositivos técnicos no dia a dia alimenta a crença na neutralidade virtual da tecnologia? O poder de agência da tecnologia baseada na coerção geral, vigilância e controle à distância exige uma teoria social sobre a ação técnica? Como assume a NST a importância dos protagonistas e movimentos sociais de resistência, insurgência e rebelião cognitiva, para democratizar o domínio dos códigos técnicos fechados dos operadores tecnológicos? Como a NST pode contribuir para entendermos as experiências de políticas cognitivas libertárias via-à-vis à tecnologia convencional? São referenciadas correntes e autores precursores da NST, com destaque para a obra do socioeconomista e engenheiro de formação, Renato Dagnino que elaborou no Brasil e com autores argentinos e outro/as latinoamericano/as, uma teoria social-construtivista da Adequação Sociotécnica (AST). |
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