Mineralizações primárias e supergênicas de urânio do Nordeste de Goiás e Sudeste do Tocantins : contexto geológico, mineralogia e implicações metalogenéticas
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UnB |
Texto Completo: | http://repositorio.unb.br/handle/10482/13031 |
Resumo: | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2012. |
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Mineralizações primárias e supergênicas de urânio do Nordeste de Goiás e Sudeste do Tocantins : contexto geológico, mineralogia e implicações metalogenéticasMineralogiaUrânioGeologia - Brasil, Centro-OesteDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2012.Uma série de anomalias de urânio foram descobertas e investigadas pela CNEN, NUCLEBRÁS e NUCLAN, na região nordeste de Goiás e sudeste do Tocantins, nas décadas de 1970 e 1980. As anomalias mais importantes estão situadas nas regiões do Rio Preto e Campos Belos, em Goiás e a sul de Arraias, no Tocantins, onde foram dimensionados dois depósitos com cerca de 500 t de U3O8 cada um. As rochas hospedeiras dos depósitos de urânio são xistos grafitosos da Formação Ticunzal e granitos da Suíte Aurumina, sendo que as concentrações mais importantes foram detectadas nas proximidades do contato entre essas duas unidades. O urânio ocorre associado a ouro, cobre, chumbo, bismuto e arsênio. Em superfície, o urânio se apresenta na forma de minerais secundários, principalmente meta-torbenita (Cu(UO2)2(PO4)2.8-12H2O), meta-zeunerita (Cu(UO2)4(AsO4)2.10-16H2O), fosfuranilita (KCa(H3O)3(UO2)7(PO4)4O4.8(H2O), mundita (Al(UO2)3(PO4)2(OH)3.5(H2O), salleíta Mg(UO2)2(PO4)2.10(H2O), sabugalita (HAl(UO2)4(PO4)4.16H2O) e plumbogummita (PbAl3(PO4)2(OH)5.(H2O)). Foram identificadas concentrações primárias de urânio sob a forma de uraninita (UO2) e de urano titanatos, associadas a alterações hidrotermais do tipo muscovitização e albitização. Na literatura, as propostas mais aceitas sobre a gênese das mineralizações uraníferas estudadas sugerem modelos do tipo veio-discordância (vein-unconformity) para o depósito de Campos Belos e orogênico-hidrotermal para o depósito do Rio Preto. As evidências levantadas nesse trabalho e as modificações recentes na interpretação do arcabouço geológico da região estudada apontam para modelos hidrotermais, envolvendo interações entre intrusões graníticas e rochas encaixantes metassedimentares. Assim, sugere-se que os xistos grafitosos da Formação Ticunzal sejam derivados de rochas semelhantes a folhelhos pretos, cujo urânio teria sido remobilizado pelas intrusões graníticas peraluminosas da Suíte Aurumina e concentrado nas proximidades do contato entre essas duas unidades. _______________________________________________________________________________________________________________________________ ABSTRACTDuring the decades of 1970 and 1980, some uranium anomalies were discovered and studied by the CNEN, NUCLEBRAS and NUCLAN at northeastern Goiás and southeastern Tocantins states. The most important anomalies are located in the regions of Rio Preto and Campos Belos (State of Goiás) and to the south of Arraias (State of Tocantins) where two deposits were evaluated in ~500 t of U3O8 each. The host rocks for these uranium deposits are graphite schists from the Ticunzal Formation and granites of the Aurumina Suite, with the most outstanding concentrations having been detected in the vicinity of the contacts along these two units. Uranium occurs associated to gold, copper, lead, bismuth and arsenic. At surface, uranium is found as secondary minerals, mainly meta-torbernite (Cu(UO2)2(PO4)2.8-12H2O), meta-zeunerite (Cu(UO2)4(AsO4)2∙10-16H2O), phosphuranylite (KCa(H3O)3(UO2)7(PO4)4O4.8(H2O), mundite (Al(UO2)3(PO4)2(OH)3.5(H2O), saleeite Mg(UO2)2(PO4)2.10(H2O), sabugalite (HAl(UO2)4(PO4)4∙16H2O) and plumbogummite (PbAl3(PO4)2(OH)5.(H2O)). Primary concentrations of uranium were detected in the form of uraninite (UO2) and urano-titanates, associated to hydrothermal alterations of muscovitization and albitization type. The evidence presented in this work and the recent modifications in the interpretation of the geologic evolution of the studied region indicate hydrothermal processes involving interactions between granitic intrusions and the metasedimentary host rocks. Thus, it is suggested that the graphite schists of the Ticunzal Formation are derivatives of rocks similar to black shales, with uranium being remobilized by the peraluminous granitic intrusions of the Aurumina Suite and concentrated near the contact between those two units.Instituto de Geociências (IG)Programa de Pós-Graduação em GeologiaBotelho, Nilson FrancisquiniBogossian, Jessica2013-05-07T11:57:37Z2013-05-07T11:57:37Z2013-05-072012info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfBOGOSSIAN, Jessica. Mineralizações primárias e supergênicas de urânio do Nordeste de Goiás e Sudeste do Tocantins: contexto geológico, mineralogia e implicações metalogenéticas. 2012. 54 f., il. Dissertação (Mestrado em Geologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2012.http://repositorio.unb.br/handle/10482/13031A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2024-02-20T16:44:23Zoai:repositorio.unb.br:10482/13031Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2024-02-20T16:44:23Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false |
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