Período, duração e intensidade das mudas em aves do Brasil central
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UnB |
Texto Completo: | http://repositorio.unb.br/handle/10482/7630 |
Resumo: | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, 2011. |
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Silveira, Mariana BatistaMarini, Miguel Ângelo2011-05-10T00:11:22Z2011-05-10T00:11:22Z2011-05-102011-02-23SILVEIRA, Mariana Batista. Período, duração e intensidade das mudas em aves do Brasil central. 2011. ix, 46 f., il. Dissertação (Mestrado em Ecologia)-Universidade de Brasília, Brasília, 2011.http://repositorio.unb.br/handle/10482/7630Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, 2011.A muda, um evento chave no ciclo de vida das aves, é bem estudada em aves da região temperada, que apresentam alta sazonalidade. Entretanto, nos trópicos, onde a sazonalidade é menos pronunciada, a muda é pouco estudada. Nós estudamos a muda de oito espécies de aves do Cerrado do Brasil central para melhor entender os ciclos de muda de aves de um ambiente tropical. Nós capturamos as aves (n = 334) com redes de neblina, descrevemos o período, duração e intensidade da muda das penas de voo. Os graus de muda das penas indicaram a direção da reposição e os pontos onde as séries da muda se iniciaram e terminaram. Em geral, a primária 1 foi a primeira pena de voo a cair e as primárias foram repostas na direção proximal-distal. S6 ou S5 foram as últimas rêmiges a completar o crescimento. As secundárias foram repostas em duas ou três séries. As retrizes apresentaram duas séries de muda, uma em cada lado da cauda, sendo R1 (nodal) -> R6 (terminal). Todas as espécies realizaram a muda das primárias de acordo com o padrão seguido pela maioria dos Passeriformes, exceto Nystalus chacuru (Galbuliformes). Em comparação com espécies da região temperada, as quais levam cerca de 40 – 70 dias para completar a muda, aves tropicais parecem ter metabolismo mais lento, levando cerca de 120 dias para terminar a muda. Espécies maiores levam mais tempo para realizar a muda, porém não crescem mais penas simultaneamente. Encontramos evidências de sobreposição da muda com a reprodução para quatro espécies, no entanto, esta sobreposição ocorreu durante curto período. Mais estudos são necessários para elucidar os mecanismos que atuam sobre a muda no ciclo anual das aves e para permitir comparações entre espécies tropicais e temperadas no intuito de melhor entender as diferentes pressões evolutivas que atuam sobre as aves. ______________________________________________________________________________ ABSTRACTMolt, a key event in the avian life cycle, is well-studied in temperate birds with very seasonal life cycles. However, in the tropics, where life cycles are much less seasonal, and where species richness is greater, molt cycles are poorly understood. To better understand the molt cycle in tropical birds in a tropical, yet seasonal, environment, we examined molt in eight species of birds in the Cerrado of central Brazil. We captured birds (n = 334) with mist nets, described timing, duration and intensity of flight-feather molt. Molt scores indicated directions of feather replacement and the points where molt series started and ended. The innermost primary usually was the first flight-feather to drop, and primaries were replaced in descending order, from proximal to distal. Secondaries S6 or S5 were typically the last remex to complete growth. Secondaries were replaced in two or three molt series. Rectrices were replaced in two series, one on each side of tail, with R1 as the nodal feather and R6 as the terminal feather. All species replaced their primaries according to the pattern presented by most passerines, except Nystalus chacuru (Galbuliformes). In comparison to similar temperate birds, whose molt cycles can take 40 – 70 days, tropical birds seem to have a slower metabolism, with a 122 days cycle. Larger species required a longer time to molt and did not grow a larger amount of feathers simultaneously. Our data showed molt-breeding overlap for four species. More molt pattern studies are needed to better elucidate the mechanisms that shape molt into avian annual cycle and to provide comparisons between temperate and tropical species aiming a better understanding of the distinct evolutionary pressures these birds face.Instituto de Ciências Biológicas (IB)Programa de Pós-Graduação em EcologiaPeríodo, duração e intensidade das mudas em aves do Brasil centralinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisAvesAnimais do CerradoAves - CerradosAves - ecologiainfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBORIGINAL2011_MarianaBatistaSilveira.pdf2011_MarianaBatistaSilveira.pdfapplication/pdf1104225http://repositorio2.unb.br/jspui/bitstream/10482/7630/1/2011_MarianaBatistaSilveira.pdf09c8c641fac257e14f6b4fa0862c4115MD51open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1862http://repositorio2.unb.br/jspui/bitstream/10482/7630/2/license.txt0cc42ee9371422b708105fc4d4f5dad1MD52open accessTEXT2011_MarianaBatistaSilveira.pdf.txt2011_MarianaBatistaSilveira.pdf.txtExtracted texttext/plain85788http://repositorio2.unb.br/jspui/bitstream/10482/7630/3/2011_MarianaBatistaSilveira.pdf.txt0f35ba8f1a9decaa3e17e921f970801fMD53open access10482/76302024-02-08 15:41:21.8open accessoai:repositorio2.unb.br:10482/7630TGljZW5zZSBncmFudGVkIGJ5IEFsYsOibmlhIEPDqXphciBkZSBNZWxvIChhbGJhbmlhQGJjZS51bmIuYnIpIG9uIDIwMTEtMDUtMDlUMTQ6MDM6MjZaIChHTVQpOgoKw4kgbmVjZXNzw6FyaW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBhIGxpY2Vuw6dhIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvIG7Do28tZXhjbHVzaXZhLAphbnRlcyBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gcG9zc2EgYXBhcmVjZXIgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvLiBQb3IgZmF2b3IsIGxlaWEgYQpsaWNlbsOnYSBhdGVudGFtZW50ZS4gQ2FzbyBuZWNlc3NpdGUgZGUgYWxndW0gZXNjbGFyZWNpbWVudG8gZW50cmUgZW0KY29udGF0byBhdHJhdsOpcyBkZTogcmVwb3NpdG9yaW9AYmNlLnVuYi5iciBvdSAzMzA3LTI0MTEuCgpMSUNFTsOHQSBERSBESVNUUklCVUnDh8ODTyBOw4NPLUVYQ0xVU0lWQQoKQW8gYXNzaW5hciBlIGVudHJlZ2FyIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG8vYSBTci4vU3JhLiAoYXV0b3Igb3UgZGV0ZW50b3IgZG9zCmRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yKToKCmEpIENvbmNlZGUgw6AgVW5pdmVyc2lkYWRlIGRlIEJyYXPDrWxpYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUKcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGNvbXVuaWNhciBlL291CmRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCkgZW0KZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIG91IGltcHJlc3NvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpby4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUKZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYQp0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kKcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpjKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MKZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcwpkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBkZSBCcmFzw61saWEgb3MgZGlyZWl0b3MKcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBjdWpvcyBkaXJlaXRvcyBzw6NvIGRlCnRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91CmNvbnRlw7pkbyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUuCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIGZpbmFuY2lhZG8gb3UgYXBvaWFkbwpwb3Igb3V0cmEgaW5zdGl0dWnDp8OjbyBxdWUgbsOjbyBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBkZSBCcmFzw61saWEsIGRlY2xhcmEgcXVlCmN1bXByaXUgcXVhaXNxdWVyIG9icmlnYcOnw7VlcyBleGlnaWRhcyBwZWxvIHJlc3BlY3Rpdm8gY29udHJhdG8gb3UKYWNvcmRvLgoKQSBVbml2ZXJzaWRhZGUgZGUgQnJhc8OtbGlhIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIHNldSAocykgbm9tZSAocykKY29tbyBvIChzKSBhdXRvciAoZXMpIG91IGRldGVudG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50bwplbnRyZWd1ZSwgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRhcyBwZXJtaXRpZGFzIHBvcgplc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=Biblioteca Digital de Teses e DissertaçõesPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestopendoar:2024-02-08T18:41:21Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false |
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