Caracterização de mananase produzida por Aspergillus tamarii
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UnB |
Texto Completo: | https://repositorio.unb.br/handle/10482/39315 |
Resumo: | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Biologia Celular, Pós-Graduação em Biologia Microbiana, 2020. |
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Caracterização de mananase produzida por Aspergillus tamariiResíduos agroindustriaisCasca de sojaMananaseAspergillus tamariiBiomassa vegetalDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Biologia Celular, Pós-Graduação em Biologia Microbiana, 2020.A casca de soja é um resíduo agroindustrial abundante no Brasil, que é o segundo maior produtor do grão no mundo. Esse resíduo foi utilizado como fonte de carbono para o cultivo do fungo filamentoso Aspergillus tamarii. O objetivo do cultivo foi produzir e caracterizar mananase, enzima que possui diversas aplicações industriais em processos que utilizam biomassa vegetal para obter produtos de valor agregado. As mananases também são aplicadas em processos da indústria de ração animal, clareamento de suco de frutas e branqueamento de papel, por exemplo. Neste trabalho, a mananase produzida por A. tamarii em cultivo submerso na presença de casca de soja foi semi-purificada, caracterizada e submetida a hidrólise enzimática. O cultivo do fungo em meio submerso na presença de casca de soja teve como o melhor tempo de cultivo o período de 4 dias. Decorrido esse período, o meio foi filtrado, obtendo-se o extrato bruto. Esse extrato enzimático passou por etapa de ultrafiltração em membrana de 50 kDa, apresentando 4,5 UI/mL de atividade enzimática de mananase no concentrado. Em seguida, o extrato bruto concentrado foi aplicado em colunas cromatográficas de exclusão molecular, encontrando maior nível de purificação em coluna Sephadex G-75. As temperaturas de maiores atividades das amostras enzimáticas foram 60°C e 50°C, e as enzimas mantiveram suas atividades na faixa de pH 4,0 a 9,0. A termoestabilidade (meia vida) do extrato bruto foi de 6 dias na temperatura 50 °C. O íon metálico que mais inibiu a atividade de mananase foi o Ferro, e os compostos fenólicos de maiores inibições foram ácido cinâmico e vanilina. A hidrólise enzimática em casca de soja utilizando o extrato bruto liberou 0,23 ug/mL de açúcares redutores em 24h. A hidrólise de manana ocorreu utilizando extrato bruto e a fração de Sephadex G-75, com maior liberação de açúcar redutor (3,8 ug/mL, pelo extrato bruto) no período de 24h.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP/DF).The soybean hull is an abundant agroindustrial residue in Brazil, which is the second largest producer of grains in the world. This residue was used as a carbon source for the cultivation of filamentous fungi Aspergillus tamarii. The purpose of cultivation was to produce and characterize mannanase, an enzyme that has several industrial applications in processes that use vegetable biomass to obtain value-added products. Mannanases are also applied in the animal feed industry, fruit juice bleaching and paper bleaching, for example. In this work, the mannanase produced by A. tamarii in cultivation submerged in the presence of soybean hull was semipurified, characterized and submitted to enzymatic hydrolysis. The cultivation of the fungus in the presence of soybean hull has the best cultivation time in 4 days. After this period, the medium was filtered, obtaining the crude extract. This enzymatic extract went through an ultrafiltration step in the 50 kDa membrane, with 4.5 IU / mL enzyme activity of mannanase in the concentrated. Then, the concentrated crude extract was applied to the chromatographic columns of molecular exclusion, finding a higher level of purification in the column Sephadex G-75. The highest activity temperatures were 60 ° C and 50 ° C, and the enzymes maintain their activities in the pH range of 4.0 to 9.0. The thermostability (half-life) of the crude extract was 6 days at a temperature of 50 ° C. The metal ion that most inhibited the mannanase activity was Iron, and the phenolic compounds with the greatest inhibitions were cinnamic acid and vanillin. Enzymatic hydrolysis in soybean hull using the crude extract released 0.23 µg / mL of reducing sugars in 24 hours. The hydrolysis in mannan occurred using crude extract and the fraction of Sephadex G-75, with greater release of reducing sugar (3.8 ug / mL, by the crude extract) in the period of 24h.Instituto de Ciências Biológicas (IB)Departamento de Biologia Celular (IB CEL)Programa de Pós-Graduação em Biologia MicrobianaFerreira Filho, Edivaldo XimenesMoreira, Leonora Rios de SouzaPimenta, Lucas Souza2020-07-28T13:43:49Z2020-07-28T13:43:49Z2020-07-282020-02-13info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfPIMENTA, Lucas Souza. Caracterização de mananase produzida por Aspergillus tamarii. 2020. vi, 72 f., il. Dissertação (Mestrado em Biologia Microbiana)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020.https://repositorio.unb.br/handle/10482/39315A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2024-02-08T18:15:13Zoai:repositorio.unb.br:10482/39315Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2024-02-08T18:15:13Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false |
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