Catastrophic expenditure on medicines in Brazil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Luiza, Vera Lucia
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Tavares, Noemia Urruth Leão, Oliveira, Maria Auxiliadora, Arrais, Paulo Sergio Dourado, Ramos, Luiz Roberto, Dal Pizzol, Tatiane da Silva, Mengue, Sotero Serrate, Farias, Mareni Rocha, Bertoldi, Andréa Dâmaso
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
por
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://repositorio.unb.br/handle/10482/30023
http://dx.doi.org/10.1590/s1518-8787.2016050006172
Resumo: Objetivo: descrever a magnitude do gasto catastrófico em medicamentos no Brasil segundo região, tamanho das famílias e composição familiar em termos de moradores em situação de dependência. Métodos: utilizados dados de inquérito domiciliar nacional, de base populacional, com amostra probabilística, aplicado entre setembro de 2013 e fevereiro de 2014 em domicílios urbanos. O gasto catastrófico em medicamentos foi o principal desfecho de interesse. As prevalências e intervalos de confiança de 95% (IC95%) desses desfechos foram estratificados segundo classificação socioeconômica e calculadas de acordo com a região, o número de moradores dependentes da renda, a presença de crianças menores de cinco anos e de moradores em situação de dependência, por idade. Resultados: em cerca de um de cada 17 domicílios (5,3%) foi relatado gasto catastrófico em saúde e, em 3,2%, os medicamentos foram reportados como um dos itens responsáveis por esta situação. Presença de três ou mais moradores (3,6%) e morador em situação de dependência jovem (3,6%) foram as situações com maior relato de gasto catastrófico em medicamentos. O Sudeste foi a região com menor prevalência de gasto catastrófico em medicamentos. As prevalências de domicílios com gasto catastrófico em saúde e medicamentos em relação ao total de domicílios apresentaram tendência regressiva para as classes econômicas. Conclusões: o gasto catastrófico em saúde esteve presente em 5,3% e o gasto catastrófico em medicamentos, em 3,2% dos domicílios. Domicílios pluripessoais, presença de moradores em situação de dependência econômica e pertencimento à classe D ou E tiveram a maior proporção de gasto catastrófico em medicamentos. Ainda que o problema se mostre importante, permeado por aspectos de iniquidade, as políticas brasileiras parecem estar protegendo as famílias do gasto catastrófico em saúde e em medicamentos.
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Resultados: em cerca de um de cada 17 domicílios (5,3%) foi relatado gasto catastrófico em saúde e, em 3,2%, os medicamentos foram reportados como um dos itens responsáveis por esta situação. Presença de três ou mais moradores (3,6%) e morador em situação de dependência jovem (3,6%) foram as situações com maior relato de gasto catastrófico em medicamentos. O Sudeste foi a região com menor prevalência de gasto catastrófico em medicamentos. As prevalências de domicílios com gasto catastrófico em saúde e medicamentos em relação ao total de domicílios apresentaram tendência regressiva para as classes econômicas. Conclusões: o gasto catastrófico em saúde esteve presente em 5,3% e o gasto catastrófico em medicamentos, em 3,2% dos domicílios. Domicílios pluripessoais, presença de moradores em situação de dependência econômica e pertencimento à classe D ou E tiveram a maior proporção de gasto catastrófico em medicamentos. Ainda que o problema se mostre importante, permeado por aspectos de iniquidade, as políticas brasileiras parecem estar protegendo as famílias do gasto catastrófico em saúde e em medicamentos.Objective: to describe the magnitude of the expenditure on medicines in Brazil according to region, household size and composition in terms of residents in a situation of dependency. Methods: population-based data from the national household survey were used, with probabilistic sample, applied between September 2013 and February 2014 in urban households. The expenditure on medicines was the main outcome of interest. The prevalence and confidence intervals (95%CI) of the outcomes were stratified according to socioeconomic classification and calculated according to the region, the number of residents dependent on income, the presence of children under five years and residents in a situation of dependency by age. Results: in about one of every 17 households (5.3%) catastrophic health expenditure was reported and, in 3.2%, the medicines were reported as one of the items responsible for this situation. The presence of three or more residents (3.6%) and resident in a situation of dependency (3.6%) were the ones that most reported expenditure on medicines. Southeast was the region with the lowest prevalence of expenditure on medicines. The prevalence of households with catastrophic health expenditure and on medicines in relation to the total of households showed a regressive tendency for economic classes. Conclusions: catastrophic health expenditure was present in 5.3%, and catastrophic expenditure on medicines in 3.2% of the households. Multi-person households, presence of residents in a situation of economic dependency and belonging to the class D or E had the highest proportion of catastrophic expenditure on medicines. Although the problem is important, permeated by aspects of iniquity, Brazilian policies seem to be protecting families from catastrophic expenditure on health and on medicine.Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo2017-12-07T05:15:01Z2017-12-07T05:15:01Z2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfapplication/pdfLUIZA, Vera Lucia et al. Catastrophic expenditure on medicines in Brazil. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 50, supl. 2, 15s, 2016. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102016000300302&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 15 mar. 2018. doi: http://dx.doi.org/10.1590/s1518-8787.2016050006172. ________________________________________________________________________________________________________________________________________________LUIZA, Vera Lucia et al. Gasto catastrófico com medicamentos no Brasil. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 50, supl. 2, 15s, 2016. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102016000300302&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 15 mar. 2018. doi: http://dx.doi.org/10.1590/s1518-8787.2016050006172.http://repositorio.unb.br/handle/10482/30023http://dx.doi.org/10.1590/s1518-8787.2016050006172engporRevista de Saúde Pública - This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited (CC BY 4.0). Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102016000300302&lng=en&nrm=iso&tlng=en&ORIGINALLANG=en. Acesso em: 15 mar. 2018.info:eu-repo/semantics/openAccessLuiza, Vera LuciaTavares, Noemia Urruth LeãoOliveira, Maria AuxiliadoraArrais, Paulo Sergio DouradoRamos, Luiz RobertoDal Pizzol, Tatiane da SilvaMengue, Sotero SerrateFarias, Mareni RochaBertoldi, Andréa Dâmasoreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2023-05-24T00:10:22Zoai:repositorio.unb.br:10482/30023Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2023-05-24T00:10:22Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false
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