Uso de geossintéticos como reforço em estradas não pavimentadas
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UnB |
Texto Completo: | http://repositorio.unb.br/handle/10482/30072 http://dx.doi.org/10.1590/1809-4430-Eng.Agric.v36n3p546-557/2016 |
Resumo: | O trabalho teve como objetivo avaliar o comportamento de estradas não pavimentadas construídas sobre solos moles reforçadas com diferentes geossintéticos. Foram selecionadas três estradas não pavimentadas que apresentassem um trecho com baixa capacidade de suporte de carga. A flecha foi medida pelo método fotográfico para cada número de passadas, nas condições com e sem reforço, e submetido à análise de variância, pelo teste de F, a 5% de probabilidade, e quando houve diferença significativa entre os tratamentos, suas médias foram comparadas pelo teste de Tukey. Posteriormente, realizou-se o cálculo da razão de benefício de tráfego fornecida pela inclusão do reforço. O geossintético não tecido, quando inserido no interior do solo, contribui de modo significativo para a redução das flechas, principalmente nos solos do trecho das estradas I e III. O geossintético tecido contribui para a redução das flechas, principalmente nos solos do trecho da estrada III. A geogrelha não contribui para a redução das flechas. A razão de benefício de tráfego para os reforços utilizados foram superiores a um, com valores médios de 1,28 para o trecho da estrada I, reforçado com geossintético não tecido, 1,54 para o trecho da estrada II, reforçado com geossintético tecido e de 2,7 para o trecho da estrada III, reforçado com geossintético tecido. |
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Uso de geossintéticos como reforço em estradas não pavimentadasPerformance of geosynthetics as reinforcement in unpaved roadsGeossintéticosEstradasSimulador de tráfegoO trabalho teve como objetivo avaliar o comportamento de estradas não pavimentadas construídas sobre solos moles reforçadas com diferentes geossintéticos. Foram selecionadas três estradas não pavimentadas que apresentassem um trecho com baixa capacidade de suporte de carga. A flecha foi medida pelo método fotográfico para cada número de passadas, nas condições com e sem reforço, e submetido à análise de variância, pelo teste de F, a 5% de probabilidade, e quando houve diferença significativa entre os tratamentos, suas médias foram comparadas pelo teste de Tukey. Posteriormente, realizou-se o cálculo da razão de benefício de tráfego fornecida pela inclusão do reforço. O geossintético não tecido, quando inserido no interior do solo, contribui de modo significativo para a redução das flechas, principalmente nos solos do trecho das estradas I e III. O geossintético tecido contribui para a redução das flechas, principalmente nos solos do trecho da estrada III. A geogrelha não contribui para a redução das flechas. A razão de benefício de tráfego para os reforços utilizados foram superiores a um, com valores médios de 1,28 para o trecho da estrada I, reforçado com geossintético não tecido, 1,54 para o trecho da estrada II, reforçado com geossintético tecido e de 2,7 para o trecho da estrada III, reforçado com geossintético tecido.The objective of this study was to evaluate the performance of unpaved roads built on soft soils reinforced with different geosynthetic materials. We selected three sections of unpaved roads with low load-bearing capacity. Vertical displacement (rut depth) was visually measured (photographs) for each number of passes on soils with and without reinforcement. The data underwent variance analysis by the F-test at 5% probability; when significant, means were compared by the Tukey’s test. Subsequently, we calculated traffic benefit ratio (TBR) or improvement factor due to the use of each reinforcement material. Non-woven geosynthetic materials reduced significantly the rut depths, mainly within the road sections I and III; by contrast, geosynthetic woven materials contributed in road section III. Moreover, geogrid use had no contribution to rut depth reductions. The TBR by using the reinforcements studied here showed values higher than one, with averages of 1.28 for road section I reinforced with geosynthetic nonwoven material, 1.54 for road section II reinforced with geosynthetic woven material, and 2.7 for road section III reinforced with geosynthetic woven.Associação Brasileira de Engenharia Agrícola2017-12-07T05:17:17Z2017-12-07T05:17:17Z2016-05info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfOLIVEIRA, Lorena A. et al. Uso de geossintéticos como reforço em estradas não pavimentadas. Engenharia Agrícola, Jaboticabal, v. 36, n. 3, p. 546-557, maio/jun. 2016. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69162016000300546&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 12 mar. 2018. doi: http://dx.doi.org/10.1590/1809-4430-Eng.Agric.v36n3p546-557/2016.http://repositorio.unb.br/handle/10482/30072http://dx.doi.org/10.1590/1809-4430-Eng.Agric.v36n3p546-557/2016Engenharia Agrícola - This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited (CC BY 4.0). Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69162016000300546&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 12 mar. 2018.info:eu-repo/semantics/openAccessOliveira, Lorena A.Viana, Paulo M. F.Santos, Divina C. R.Reis, Elton F.porreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2023-05-24T23:17:53Zoai:repositorio.unb.br:10482/30072Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2023-05-24T23:17:53Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false |
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O trabalho teve como objetivo avaliar o comportamento de estradas não pavimentadas construídas sobre solos moles reforçadas com diferentes geossintéticos. Foram selecionadas três estradas não pavimentadas que apresentassem um trecho com baixa capacidade de suporte de carga. A flecha foi medida pelo método fotográfico para cada número de passadas, nas condições com e sem reforço, e submetido à análise de variância, pelo teste de F, a 5% de probabilidade, e quando houve diferença significativa entre os tratamentos, suas médias foram comparadas pelo teste de Tukey. Posteriormente, realizou-se o cálculo da razão de benefício de tráfego fornecida pela inclusão do reforço. O geossintético não tecido, quando inserido no interior do solo, contribui de modo significativo para a redução das flechas, principalmente nos solos do trecho das estradas I e III. O geossintético tecido contribui para a redução das flechas, principalmente nos solos do trecho da estrada III. A geogrelha não contribui para a redução das flechas. A razão de benefício de tráfego para os reforços utilizados foram superiores a um, com valores médios de 1,28 para o trecho da estrada I, reforçado com geossintético não tecido, 1,54 para o trecho da estrada II, reforçado com geossintético tecido e de 2,7 para o trecho da estrada III, reforçado com geossintético tecido. |
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