Nossos erros me afetam? : efeito de informações negativas na identificação com endogrupo e na autoestima

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Loewenhaupt, Raquel Raíssa Sousa
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Pilati, Ronaldo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://repositorio.unb.br/handle/10482/33466
http://dx.doi.org/10.1590/0103-656420170051
Resumo: Teorias clássicas sobre consistência cognitiva recentemente têm sido exploradas enquanto processos não apenas intraindividuais, mas influenciados por aspectos grupais. Tendo em vista a tendência humana ao enaltecimento pessoal e grupal e a teoria unificada de cognição social implícita, informações negativas a respeito do endogrupo têm potencial de gerar inconsistência por meio da dissonância cognitiva e de desbalanceamento. Para testar as funções protetivas da consistência cognitiva diante das ameaças à avaliação positiva do endogrupo, 156 participantes passaram por pré e pós-teste de autoestima e por manipulação experimental de ameaça ou neutra. Não houve diferença significativa na autoestima dos participantes, nem no estado afetivo. Nos grupos experimentais, embora apontassem os comportamentos como negativos, muitos alegaram ser esperteza e jeitinho brasileiro. Pesquisas sobre dissonância apontam que, quando o objeto da redação contra-atitudinal é uma norma cultural, os efeitos da dissonância e a possibilidade de mudança de atitude são minimizados. Resultados serão discutidos.
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Para testar as funções protetivas da consistência cognitiva diante das ameaças à avaliação positiva do endogrupo, 156 participantes passaram por pré e pós-teste de autoestima e por manipulação experimental de ameaça ou neutra. Não houve diferença significativa na autoestima dos participantes, nem no estado afetivo. Nos grupos experimentais, embora apontassem os comportamentos como negativos, muitos alegaram ser esperteza e jeitinho brasileiro. Pesquisas sobre dissonância apontam que, quando o objeto da redação contra-atitudinal é uma norma cultural, os efeitos da dissonância e a possibilidade de mudança de atitude são minimizados. Resultados serão discutidos.Classical theories on cognitive consistency have recently been explored not only as intraindividual processes, but influenced by group aspects. Given the human tendency to personal and group enhancement and the unified theory of implicit social cognition, negative information about the ingroup has the potential of generating inconsistency through cognitive dissonance and imbalance. To test the protective functions of cognitive consistency considering the threats to the positive evaluation of the ingroup, 156 participants underwent pre- and post-test of self-esteem and by neutral or threat experimental manipulation. There was no significant difference in participants’ self-esteem nor in their affective state. In experimental groups, although behaviors were pointed as negative, many claimed to be cunning and the jeitinho brasileiro (the Brazilian way of doing things). Research on dissonance point that, when the object of counterattidudinal writing is a cultural norm, the effects of dissonance and the possibility of change in attitude are minimized. Results will be discussed.Teorías clásicas sobre consistencia cognitiva recientemente han sido exploradas como procesos no solo intraindividuales, pero también influenciados por aspectos grupales. Reconociendo la tendencia humana al engrandecimiento personal y grupal y la teoría unificada de la cognición social implícita, informaciones negativas sobre el endogrupo tienen el potencial para generar inconsistencia por intermedio de la disonancia cognitiva y del desequilibrio. Para probar las funciones de protección de la consistencia cognitiva contra amenazas a la evaluación positiva del endogrupo, la autoestima de 156 participantes fue medida antes y después de la manipulación experimental de amenaza o neutra. No hubo diferencia significativa en la autoestima de los participantes, o en el estado afectivo. En los grupos experimentales, aunque consideraban los comportamientos como negativos, muchos dijeron que era astucia y el jeitinho brasileiro. Investigaciones sobre disonancia indican que cuando el objetivo de la redacción contra actitudinal es una norma cultural, los efectos de la disonancia y la posibilidad de cambio de actitud son minimizados. Resultados son discutidos.Les théories classiques de la cohérence cognitive ont été récemment exploré les processus non seulement intra-individuelle, mais influencé par les aspects de groupe. Compte tenu de la tendance humaine à agrandissement personnel et de groupe et théorie unifiée de la cognition sociale implicite, des informations négatives sur l’endogroupe a le potentiel pour générer incohérence en dissonance cognitive et de déséquilibre. Pour tester les fonctions de protection de la cohérence cognitive contre les menaces à l’évaluation positive de l’endogroupe, 156 participants ont subi l’estime de soi pré- et post-test et manipulation expérimentale de la menace ou neutre. Il n’y avait pas de différence significative dans l’estime de soi des participants, ou l’état affectif. Dans les groupes expérimentaux, bien que les comportements pointus comme négatif, beaucoup prétendu être moyen ruse et jeitinho brasileiro. La recherche sur la dissonance souligner que lorsque l’attitude contre l’écriture de l’objet est une norme culturelle, les effets de la dissonance et la possibilité d’un changement d’attitude sont minimisés. On discute les résultats.Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo2019-01-02T13:52:13Z2019-01-02T13:52:13Z2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfapplication/pdfLOEWENHAUPT, Raquel; PILATI, Ronaldo. Nossos erros me afetam?: efeito de informações negativas na identificação com endogrupo e na autoestima. Psicologia USP, São Paulo, v. 29, n. 2, p. 262-276, maio/ago. 2018. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/0103-656420170051. http://dx.doi.org/10.1590/0103-656420170051. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-65642018000200262&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 18 mar. 2019.http://repositorio.unb.br/handle/10482/33466http://dx.doi.org/10.1590/0103-656420170051Psicologia USP - (CC BY NC ND) - Este é um artigo publicado em acesso aberto sob uma licença Creative Commons. Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-65642018000200262&lng=pt&tlng=pt. Acesso em: 18 mar. 2019.info:eu-repo/semantics/openAccessLoewenhaupt, Raquel Raíssa SousaPilati, Ronaldoporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2023-06-04T22:11:31Zoai:repositorio.unb.br:10482/33466Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2023-06-04T22:11:31Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false
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