Monitoramento da síndrome gripal em adultos nas capitais do Brasil e no Distrito Federal por meio de inquérito telefônico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Reis, Priscilleyne Ouverney
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Iser, Betine Pinto Moehlecke, Oliveira Souza, Líbia Roberta de, Carvalho Yokota, Renata Tiene de, Almeida, Walquiria Aparecida Ferreira de, Bernal, Regina Tomie Ivata, Malta, Deborah Carvalho, Oliveira, Wanderson Kleber de, Penna, Gerson Oliveira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://repositorio.unb.br/handle/10482/28191
https://dx.doi.org/10.1590/S1415-790X2011000500012
Resumo: OBJETIVOS: Com o objetivo de estimar a prevalência da síndrome gripal em adultos das capitais e regiões do Brasil, realizou-se monitoramento da ocorrência de sinais e sintomas compatíveis por inquérito telefônico (VIGITEL) em 2010. MÉTODO: Estudo transversal que contou com 47.876 entrevistas nas capitais dos estados brasileiros e no Distrito Federal, com amostragem probabilística da população >18 anos, residente em domicílios com linha fixa de telefone. Foram analisadas as questões referentes à síndrome gripal e influenza pandêmica (H1N1) 2009, no período de 10 de janeiro a 30 de novembro de 2010. Os percentuais foram calculados para as regiões do país e para o Brasil e ponderados segundo a distribuição sociodemográfica da PNAD 2008. RESULTADOS: A prevalência de indivíduos, com algum sinal ou sintoma de gripe nos 30 dias anteriores à entrevista, foi de 31,2% (IC95% 30,2-32,2%). O relato de síndrome gripal foi mais frequente entre as mulheres, adultos jovens (18 a 29 anos) e aquelas pessoas com 9 a 11 anos de estudo. A maior prevalência de sinais ou sintomas gripais ocorreu na região Norte. Verificou-se tendência crescente com posterior decréscimo em todas as regiões, exceto na Nordeste. A procura pelo serviço de saúde foi relatada por 26,8% (IC95% 25,1-28,5) das pessoas que adoeceram. A suspeita médica de influenza pandêmica (H1N1) 2009 ocorreu em 2,6% (IC95% 1,8-3,4) dos entrevistados que relataram ter procurado o serviço de saúde. CONCLUSÃO: Os resultados deste inquérito forneceram informações oportunas e úteis, as quais não foram captadas pelo sistema de vigilância tradicional, como a ocorrência de sinal ou sintoma gripal e a procura pelo serviço de saúde.
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