Os efeitos do atraso dos reforços sobre a ressurgência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Macedo, Rafael Peres
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://repositorio.unb.br/handle/10482/33754
Resumo: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Processos Psicológicos Básicos, Programa de Pós-Graduação em Ciências do Comportamento, 2018.
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spelling Os efeitos do atraso dos reforços sobre a ressurgênciaRessurgênciaAtraso dos reforçosRecaídasDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Processos Psicológicos Básicos, Programa de Pós-Graduação em Ciências do Comportamento, 2018.Os efeitos do atraso dos reforços sobre a ressurgência foram avaliados em quatro experimentos com ratas. No Experimento 1, na fase de Treino, a resposta alvo foi mantida sob um esquema múltiplo com dois componentes. No componente imediato, o esquema em vigor foi um tandem intervalo variável (VI) reforçamento diferencial de baixas taxas (DRL); no componente com atraso o esquema em vigor foi um tandem VI tempo fixo (FT). A taxa de reforços e de respostas (variáveis que afetam a ressurgência) foram semelhantes entre os componentes nessa fase. Na fase de Eliminação, em ambos os componentes, extinção esteve em vigor para a resposta alvo e uma resposta alternativa foi mantida sob esquemas VI iguais. Na fase de Teste, extinção esteve em vigor para ambas as respostas, em ambos os componentes. Não houve ressurgência em ambos os componentes na fase de Teste. No Experimento 2 o procedimento foi igual aquele utilizado no Experimento 1, exceto que a taxa de respostas foi diferente entre os componentes na fase de Treino. Para três de quatro ratas, a ressurgência foi maior no componente imediato do que no componente com atraso. No entanto, a magnitude do efeito foi, em geral, baixa nesse experimento. Os Experimentos 3 e 4 foram conduzidos para tentar produzir ressurgência de maior magnitude e, assim, poder avaliar mais precisamente os efeitos do atraso dos reforços sobre a ressurgência. No Experimento 3 utilizamos um procedimento modificado (intrassessão), onde as fases de Treino e Eliminação ocorriam na mesma sessão (os outros aspectos gerais do procedimento foram como no Experimento 2). Nesse experimento, a magnitude do efeito foi maior do que aquela observada no Experimento 2 e, para cada rata, houve mais ressurgência no componente imediato comparado ao componente com atraso. No entanto, a taxa de respostas alvo foi sempre maior, na fase de Teste, em momentos da sessão que correspondiam à fase de Treino. Assim, controle temporal sobre a taxa de respostas alvo no início da fase de Teste não pode ser eliminado como uma variável de controle nesse experimento. Para tentar eliminar o controle temporal, no Experimento 4 o procedimento do Experimento 3 foi utilizado, exceto que a fase de Teste tinha início ao final da última sessão das fases de Treino e Eliminação. Ressurgência de maior magnitude no componente imediato foi observada para duas de quatro ratas mas, como no Experimento 3, controle temporal sobre a taxa de respostas alvo na fase de Teste foi observado. Em geral, no presente estudo, ressurgência de maior magnitude foi obtida no componente imediato do que no componente com atraso. Limitações do procedimento dos presentes experimentos e sugestões para o refinamento do procedimento para o estudo dos efeitos do atraso dos reforços sobre a ressurgência são discutidos.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).The effects of delay of reinforcement on resurgence were studied in four experiments with rats. In Experiment 1, in the Training phase, the target response was maintained on a two-component multiple schedule. In the immediate component, the schedule was a tandem variable interval (VI) differential-reinforcement-of-low-rates (DRL); in the delay component, the schedule was a tandem VI fixed time (FT). Reinforcement and response rates (variables that affect resurgence) were similar between components in this phase. In the Elimination phase, in both components, extinction was in effect for the target response and an alternative response was maintained under equal VI schedules. In the Test phase, extinction was in effect for both responses in both components. Resurgence did not occur in either component. In Experiment 2, the procedure was as that used in Experiment 1, except that response rates were different between components in the Training phase. For three of four rats, resurgence was greater in the immediate than in the delay component. However, the magnitude of the effect was, in general, small in this experiment. Experiments 3 and 4 were conducted to try to generate resurgence of greater magnitude and, thus, allow a more precise assessment of the effects of delays of reinforcement on resurgence. In Experiment 3, we used a modified procedure (within-session), in which the Training and Elimination phases occurred in the same session (the other general aspects of the procedure were as in Experiment 2). In this experiment, the magnitude of the resurgence effect was greater than that observed in Experiment 2 and, for each rat, there was more resurgence in the immediate than in the delay component. However, target-response rates were always greater, in the Test phase, in moments of the session that corresponded to the Training phase. Thus, temporal control cannot be eliminated as a controlling variable in this experiment. Trying to eliminate this temporal control, in Experiment 4 the procedure of Experiment 3 was used, except that the Test phase started right after the last session of the Training and Elimination phases. Resurgence of greater magnitude in the immediate component was observed for two of four rats but, as in Experiment 3, the data also suggested temporal control over target-response rates in the Test phase. In general, in the present study, resurgence of greater magnitude was obtained in the immediate than in the delay component. Limitations of the procedure of the present experiments and suggestions for refining the procedure for studying the effects of delay of reinforcement on resurgence are discussed.Cançado, Carlos Renato XavierMacedo, Rafael Peres2019-01-08T18:05:43Z2019-01-08T18:05:43Z2018-01-082018-07-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfMACEDO, Rafael Peres. Os efeitos do atraso dos reforços sobre a ressurgência. 2018. x, 51 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências do Comportamento)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018.http://repositorio.unb.br/handle/10482/33754A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2023-07-17T19:18:22Zoai:repositorio.unb.br:10482/33754Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2023-07-17T19:18:22Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false
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