Efeito das estatinas na variabilidade da frequência cardíaca durante a fase aguda do infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento st

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Munhoz, Daniel Batista
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://repositorio.unb.br/handle/10482/9802
Resumo: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2011.
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spelling Efeito das estatinas na variabilidade da frequência cardíaca durante a fase aguda do infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento stInfarto do miocárdioSistema cardiovascular - terapêuticaCoronariopatiasDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2011.Efeito das Estatinas na Variabilidade da Frequência Cardíaca durante a fase aguda do Infarto Agudo do Miocárdio com Supradesnivelamento do Segmento ST. Fundamentos: Estatinas têm benefício clínico comprovado em pacientes após um infarto agudo do miocárdio (IAM). Durante a fase aguda do IAM, no entanto, o benefício é incerto. O efeito sobre o sistema nervoso autônomo (SNA) é um possível mecanismo de benefício das estatinas. Este efeito nunca foi estudado na fase aguda do IAM. Objetivos: Avaliar o impacto do tratamento com estatinas e efeito dose-resposta no balanço autonômico, estimado por meio da variabilidade da frequência cardíaca (VFC), na fase aguda do IAM. Casuística e métodos: 111 pacientes foram arrolados. A VFC foi registrada pós-IAM nas primeiras 24 horas do evento e após 3 e 5 dias. Os pacientes foram agrupados por dose de sinvastatina (20, 40 ou 80 mg) e um grupo controle que não recebeu estatina. Resultados: O componente HF em unidades normalizadas foi igual entre os grupos controle, 20, 40 e 80 no 1o dia [36,5 (23,275 – 51,700); 34,05 (28,45 – 37,275); 33 (15,525 – 55,500); 35,65 (23,775 – 39,225); p = 0,763)], porém significativamente maior nos grupos em uso de estatina no 3o e 5o dia {[33,6 (27,7 – 51,7); 36,35 (30,125 – 37,825); 37,7 (21,7 – 51,275); 41,25 (39,175 – 49,925); p < 0,001] e [35,6 (27,63 – 47,75); 39,5 (37,30 – 41,80); 41,4 (25,38 – 55,38); 51,35 (45,75 – 71,25); p = 0,002]}. Consistentemente, o componente LF diminuiu com a dose de estatina, assim como a razão LF/HF. Conclusões: As estatinas atenuaram a atividade simpática mensurada pela VFC durante a fase aguda do IAM. O efeito foi dose dependente e precocemente observado. ______________________________________________________________________________ ABSTRACTEffect of Statins in the Heart Rate Variability in the course of Acute phase of ST Segment Elevation Myocardial Ischemia Background: Use of statins after a Myocardial Infarction (MI) has recognized clinical benefit. During the acute phase of MI, however, the clinical benefit is uncertain. The effect upon the autonomic nervous system (ANS) is a possible mechanism pathway for statins' clinical benefit. This effect has never been studied in the acute phase of MI. Objectives: Study the impact and dose response effect in the acute phase of MI of statin treatment in the ANS, measured inderectly by heart rate variability (HRV). Methods: 111 patients with STEMI were included. HRV was measured inthe first 24 hours after MI, and again 3 and 5 days later. Patients were grouped by simvastatin dose (20, 40 or 80 mg) and one group did not receive statin treatment. Results: HF component in normalized units was not significantly different between the control and the simvastatin doses (20, 40 and 80 mg) groups in the first day after STEMI [36,5 (23,275 – 51,7) ; 34,05 (28,45 – 37,275); 33 (15,525 – 55,5) ; 35,65 (23,775 – 39,225); p = 0,763)]. Nevertheless, it was significantly greater with statin treatment in the third and fifth days after STEMI {[33,6 (27,7 – 51,7) ; 36,35 ( 30,125 – 37,825 ) ; 37,7 (21,7 – 51,275) ; 41,25 (39,175 – 49,925); p < 0,001] e [35,6 (27,63 – 47,75) ; 39,5 (37,30 – 41,80) ; 41,4 (25,38 – 55,38) ; 51,35 (45,75 – 71,25) ; p = 0,002]}. Accordingly, LF component and LF/HF ratio were inversely correlated with the simvastatin dose. Conclusions: Statins attenuated the sympathetic activity measured by HRV at the acute phase of STEMI. The effect was dose dependent and precociously observed.Faculdade de Medicina (FMD)Programa de Pós-Graduação em Ciências MédicasSposito, Andrei CarvalhoMunhoz, Daniel Batista2012-01-03T09:47:06Z2012-01-03T09:47:06Z2012-01-032011-10-14info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfMUNHOZ, Daniel Batista. Efeito das estatinas na variabilidade da frequência cardíaca durante a fase aguda do infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento st. 2011. 76 f., il. Dissertação(Mestrado em Ciências Médicas)-Universidade de Brasília, 2011.http://repositorio.unb.br/handle/10482/9802info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2024-03-20T16:30:51Zoai:repositorio.unb.br:10482/9802Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2024-03-20T16:30:51Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false
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