A fábrica é dos mehin : desenvolvimento sustentável e povos indígenas vistos a partir do caso da FrutaSã

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Noleto, Juliana Almeida
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://repositorio.unb.br/handle/10482/4591
Resumo: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Centro de Desenvolvimento Sustentável, 2009.
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spelling A fábrica é dos mehin : desenvolvimento sustentável e povos indígenas vistos a partir do caso da FrutaSãIndígenasDesenvolvimento sustentávelDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Centro de Desenvolvimento Sustentável, 2009.Esta pesquisa tem como objetivo analisar a questão do desenvolvimento sustentável envolvendo sociedades indígenas. Os povos indígenas em questão são os Timbira, representados nessa análise pela Associação Wyty Catë das Comunidades Timbira do Maranhão e Tocantins. Mais especificamente, trata-se de um estudo de caso sobre a FrutaSã, uma pequena empresa que produz polpas de frutas do Cerrado por meio do extrativismo realizado em sua maioria por produtores rurais e por comunidades indígenas em menor escala. A fábrica, localizada em Carolina/MA, tem como principais objetivos colaborar para a manutenção de uma associação indígena e suas ações de cunho cultural nas aldeias, oferecer uma alternativa de renda aos pequenos produtores da região e manter o Cerrado em pé. Seus proprietários são uma organização indígena e outra indigenista. Fezse uma análise da trajetória do empreendimento ao longo dos últimos anos, das questões de fundo que o mantém como uma possibilidade de autonomia para os povos indígenas da região, e das estratégias utilizadas por estes povos para conciliar interesses relacionados à conservação da biodiversidade e de sua organização social e cultural. O referencial teórico abordado parte de uma revisão mais ampla da temática do desenvolvimento sustentável e etnodesenvolvimento com relação aos povos indígenas em sinergia com os conceitos de conservação da biodiversidade, autonomia e emancipação social.The aim of this research is to analyse the sustainable development involving the indigenous societies, in particular the Timbira people.In this analysis they are represented by the Wyty Catë Association of the Timbira Communities from Maranhão and Tocantins states. This study is about FrutaSã, which is a small company that produces typical fruit pulp from the Cerrado, most of it picked by rural producers and in small scale by indigenous communities.The factory, which is located in Carolina town in Maranhão State, aims mainly at maintaining an indigenous association and the indigenous cultural events in the tribes, at offering the small producers the possibility of having some income and at conserving the Cerrado as well.The factory owners are indigenous and indigenist organizations.Not only is the course of the enterprise in the past years analysed, but also its income that sustains it as a possibility of autonomy for the indigenous peoples in the region.The strategies used by these peoples to conciliate the interest in the biodiversity conservation and their social and cultural organization are also analysed in this study.The theoretical reference made is based on an extensive revision of the sustainable development and ethnodevelopment issues related to the indigenous peoples and the synergy they have with the conservation of the biodiversity, autonomy and social emancipation.Esta pesquisa estudia el desarrollo sostenible en las sociedades indígenas. Particularmente las comunidades Timbira de los estados brasileños de Maranhão y de Tocantins representadas aquí por la asociación Wyty Catë. Trata-se de un estudio de caso sobre una pequeña empresa, la FrutaSã, por la cual estas comunidades indígenas en menor número y pequeños productores rurales elaboran la pulpa de los frutos que extraen del Cerrado. La fábrica, situada en Carolina en Maranhão, objetiva principalmente ayudar a mantener una asociación indígena y sus acciones culturales en las aldeas, ofrecer nuevas alternativas de ingresos a estos pequeños productores y preservar el Cerrado. Dos organizaciones, una indígena y otra indigenista, dividen la propiedad de la fábrica. Estos análisis se extendieron primero sobre la trayectoria de la empresa al largo de los últimos años, sobre los temas que la mantienen como una posibilidad de autonomía para los pueblos indígenas de estas regiones y, finalmente, sobre las estrategias empleadas por estas comunidades para conciliar los intereses de la preservación de la biodiversidad. Los referenciales teóricos abordados aquí empiezan por una amplia revisión sobre los temas del desarrollo sostenible y del “etnodesarrollo” indígena en sinergia con los conceptos de conservación de la biodiversidad, de autonomía y de emancipación social.La recherche ci présente entame la question du développement durable parmi les societés indigènes. Plus particulièrement les communautés Timbira des états brésiliens du Maranhão et du Tocantins, représentées par l’association Wyty Catë. Il s’agit d’une étude de cas au sujet d’une petite entreprise nommée FrutaSã par laquelle ces communautés indigènes, et une majorité de petits producteurs ruraux, exploitent la pulpe des fruits du milieu caracteristique du Cerrado, et dont la propriété est repartie entre deux organisations, une indigène, l’autre indigeniste. L’entreprise, située dans le village de Carolina au Maranhão, a parmi ses objectifs principaux: soutenir une association indigène ainsi que leurs actions culturelles, leur offrir de nouvelles alternatives génératrices de revenus et sauvegarder le Cerrado. L’analyse s’est étendue d’abord sur la trajectoire de l’entreprise au long des dernières annés, ensuite sur les sujets pertinents qui mantiennent ce projet comme une viabilité d’autonomie pour les peuples autochtones de ces régions, puis, finalement, sur les stratégies que ces communautés ont entrepris afin de raccommoder les interêts de la préservation de la biodiversité. Les réferences theóriques employées ici prétendent faire une vaste revision des thèmes du développement durable et de l’ethnodéveloppement en sinergie avec les concepts de préservation de la biodiversité, de l’autonomie et de l’émancipation sociale des peuples indigènes.Centro de Desenvolvimento Sustentável (CDS)Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento SustentávelSawyer, Donald RolfeNoleto, Juliana Almeida2010-05-13T02:32:07Z2010-05-13T02:32:07Z2009-032009-03info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfNOLETO, Juliana Almeida. A fábrica é dos mehin: desenvolvimento sustentável e povos indígenas vistos a partir do caso da FrutaSã. 2009. 145 f., il. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Sustentável)-Universidade de Brasília, Brasília, 2009.http://repositorio.unb.br/handle/10482/4591info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2023-10-17T19:49:47Zoai:repositorio.unb.br:10482/4591Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2023-10-17T19:49:47Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false
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