Isótopos estáveis (C, O, S) e geoquímica de rocha total de carbonatitos da Província Ígnea Alto Paranaíba - SE Brasil
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Data de Publicação: | 2016 |
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Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UnB |
Texto Completo: | http://repositorio.unb.br/handle/10482/30485 http://dx.doi.org/10.1590/2317-4889201620150059 |
Resumo: | O presente trabalho investiga a relação entre a geoquímica de rocha total e a composição dos isótopos estáveis de carbonatitos pertencentes aos complexos alcalino-carbonatíticos de Tapira, Araxá, Salitre, Serra Negra, Catalão I e Catalão II da Província Ígneado Alto Paranaiba (APIP) e do Complexo Jacupiranga, da Província Grossa Ponta. Os complexos do Alto Paranaíba são ultrapotássicos, compreendendo bebedouritos, foscoritos, nelsonitos e carbonatitos, enquanto Jacupiranga é um complexo composto por rochas sódicas da série ijolítica, sienitos, carbonatitos e gabros alcalinos. Os dados geoquímicos, aliados a condições mineralógicas, nos permitiram classificar os carbonatitos em 5 grupos, e elaborar um índice químico (BaO/(BaO+SrO)) para avaliar a evolução magmática dos carbonatitos estudados. Os carbonatitos APIP evoluem de calciocarbonatitos ricos em apatita em direção a magnesiocarbonatitos ricos em Ba, Sr e elementos terra raras (ETR). Essa evolução é impulsionada principalmente por fracionamento de apatita, flogopita, dolomita e calcita, e enriquecimento em monazita, norsethita e estroncianita. Dados de isótopos estáveis mostram uma grande diversidade de processos petrogenéticos presentes no Alto Paranaíba, relativamente ao Complexo Jacupiranga, que é interpretado como um resultado dos níveis de intrusão mais rasas dos complexos APIP. Tal colocação, à baixa pressão litostática, permitiu uma interação complexa entre cristalização fracionada, imiscibilidade de líquidos, desgaseificação e interação com sistemas hidrotermais e carbohidrotermais. |
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Isótopos estáveis (C, O, S) e geoquímica de rocha total de carbonatitos da Província Ígnea Alto Paranaíba - SE BrasilStable (C, O, S) isotopes and whole-rock geochemistry of carbonatites from Alto Paranaíba Igneous Province, SE BrazilRochas ígneasGeoquímicaIsótoposCarbonatosO presente trabalho investiga a relação entre a geoquímica de rocha total e a composição dos isótopos estáveis de carbonatitos pertencentes aos complexos alcalino-carbonatíticos de Tapira, Araxá, Salitre, Serra Negra, Catalão I e Catalão II da Província Ígneado Alto Paranaiba (APIP) e do Complexo Jacupiranga, da Província Grossa Ponta. Os complexos do Alto Paranaíba são ultrapotássicos, compreendendo bebedouritos, foscoritos, nelsonitos e carbonatitos, enquanto Jacupiranga é um complexo composto por rochas sódicas da série ijolítica, sienitos, carbonatitos e gabros alcalinos. Os dados geoquímicos, aliados a condições mineralógicas, nos permitiram classificar os carbonatitos em 5 grupos, e elaborar um índice químico (BaO/(BaO+SrO)) para avaliar a evolução magmática dos carbonatitos estudados. Os carbonatitos APIP evoluem de calciocarbonatitos ricos em apatita em direção a magnesiocarbonatitos ricos em Ba, Sr e elementos terra raras (ETR). Essa evolução é impulsionada principalmente por fracionamento de apatita, flogopita, dolomita e calcita, e enriquecimento em monazita, norsethita e estroncianita. Dados de isótopos estáveis mostram uma grande diversidade de processos petrogenéticos presentes no Alto Paranaíba, relativamente ao Complexo Jacupiranga, que é interpretado como um resultado dos níveis de intrusão mais rasas dos complexos APIP. Tal colocação, à baixa pressão litostática, permitiu uma interação complexa entre cristalização fracionada, imiscibilidade de líquidos, desgaseificação e interação com sistemas hidrotermais e carbohidrotermais.The present work investigates the relationship between whole-rock geochemistry and stable isotope composition from carbonatites belonging to the Tapira, Araxá, Salitre, Serra Negra, Catalão I, and Catalão II alkaline-carbonatite complexes of the Alto Paranaiba Igneous Province (APIP), central Brazil and from the Jacupiranga Complex, of the Ponta Grossa Province, southeast Brazil. The APIP complexes are ultrapotassic, comprising bebedourites, phoscorites, nelsonites, and carbonatites, whereas Jacupiranga is a sodic complex composed of ijolite-series rocks, syenites, carbonatites, and alkaline gabbros. The geochemistry data allied to mineralogical constraints allowed us to classify the carbonatites into five groups, and to devise a chemical index (BaO/(BaO+SrO)) to gauge the magmatic evolution of the studied carbonatites.The APIP carbonatites evolve from apatite-rich calciocarbonatites toward Ba-, Sr-, and rare earth element (REE)-rich magnesiocarbonatites. This evolution is mostly driven by apatite, phlogopite, dolomite, and calcite fractionation and consequent enrichment in monazite, norsethite, and strontianite. Stable isotope data show a wide diversity of petrogenetic processes in play at the APIP, relatively to the Jacupiranga Complex, which is interpreted as a result of the shallower intrusion levels of the APIP complexes. Such shallower emplacement, at low lithostatic pressure, allowed for a complex interplay of fractional crystallization, liquid immiscibility, degassing, and interaction with hydrothermal and carbohydrothermal systems.Sociedade Brasileira de Geologia2017-12-07T05:19:34Z2017-12-07T05:19:34Z2016-07info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfGOMIDE, Caroline Siqueira et al. Stable (C, O, S) isotopes and whole-rock geochemistry of carbonatites from Alto Paranaíba Igneous Province, SE Brazilian Journal of Geology, São Paulo, v. 46, n. 3, p. 351-376, jul./set. 2016. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-48892016000300351&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 8 dez. 2017. doi: http://dx.doi.org/10.1590/2317-4889201620150059.http://repositorio.unb.br/handle/10482/30485http://dx.doi.org/10.1590/2317-4889201620150059Brazilian Journal of Geology - This is an open-access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License (CC BY 4.0). Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-48892016000300351&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 8 dez. 2017.info:eu-repo/semantics/openAccessGomide, Caroline SiqueiraBrod, José AffonsoVieira, Lucieth CruzJunqueira-Brod, Tereza CristinaPetrinovic, Ivan AlejandroSantos, Roberto VenturaBarbosa, Elisa Soares RochaMancini, Luis Henriqueengreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2023-05-27T00:23:04Zoai:repositorio.unb.br:10482/30485Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2023-05-27T00:23:04Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false |
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