O apócrifo de João e a Enéada VI 9 de Plotino : relações sobre o Um
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UnB |
Texto Completo: | http://repositorio.unb.br/handle/10482/10242 |
Resumo: | Dissertação (mestrado)-Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Filosofia, 2011. |
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O apócrifo de João e a Enéada VI 9 de Plotino : relações sobre o UmPlotinoEvangelhos apócrifosFilosofia antigaGnosticismoDissertação (mestrado)-Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Filosofia, 2011.As controvérsias acerca das relações entre Plotino e os gnósticos não se limitam aos tratados contra os gnósticos (30-33). A filosofia plotiniana também apresenta pontos de aproximação com o gnosticismo. O ilimitado Um é um dos temas centrais em Plotino, a união com este era seu objetivo e intento (VP 23, 8). Textos gnósticos sethianos, dos quais o Apócrifo de João (ApJo) faz parte, se valeram de uma abordagem platonizante para falar do Primeiro Princípio. O objetivo deste trabalho é mostrar aproximações entre a abordagem do Um em Plotino, no tratado (VI 9) “Sobre o Bem ou o Um”, e no ApJo. O ambiente de formação e atuação de Plotino é compartilhado com gnósticos. Plotino aprende com Amônio, que recebe uma herança filosófica de Numênio, cuja proximidade com o pensamento gnóstico é cogitada. As obras deste circularam na escola de Plotino em Roma, onde havia gnósticos valentinianos. Tanto Plotino quanto o autor gnóstico do ApJo reforçam a incognoscibilidade do Um, e fazem amplo uso de uma abordagem apofática. A sugestão da presente dissertação é a da existência de um diálogo entre Plotino e os gnósticos e da possível existência de uma fonte medioplatônica em comum da qual ambos beberam. Conclui-se que os recursos lingüísticos usados tanto por Plotino como pelo autor do ApJo para indicar o Um revelam convergências teóricas inéditas e que, de certa forma, obrigam a repensar as relações tradicionalmente desenhadas entre os dois. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACTThe relations between Plotinus and the Gnostics are surrounded by a controversy that was not limited to the anti-gnostic tractates (30-33). Plotinian Philosophy presents points of convergence with Gnosticism. The Unlimited One is one of the key points in Plotinus, his objective and intention was the union with it (VP 23, 8). Sethian Gnostic texts, among which the Apocryphon of John is part, employed a platonizing approach in order to speak about the First Principle. The purpose of this study is to show approximations between the way the first hypostasis is approached in Plotinus in his ninth treaty (VI 9) About the Good and the One, and in the ApJo. The environment where Plotinus studied and taught was shared with the Gnostics. Plotinus was taught by Ammonius, who had received the philosophical heritage of Numenius, who may have had connections with Gnostic thought; also his works circulated in the school of Plotinus in Rome, where there were valentinian gnostics. Both Plotinus and the Gnostics attribute to the One transcendent characteristics, and emphasize the impossibility of knowing it trought thinking. The suggestion of the present dissertation is on the existence of a dialogue between Plotinus and the gnostics, and the possible existence of a middle-platonic common source. We conclude that the apophatic language used both by Plotinus and the author of the ApJo to approach the One reveal new theoretical convergences which, in a way, make us rethink the relations between both of them that are traditionally drawn.Instituto de Ciências Humanas (ICH)Departamento de Filosofia (ICH FIL)Programa de Pós-Graduação em FilosofiaCornelli, GabrieleSouza, Aláya Dullius de2012-04-10T19:02:21Z2012-04-10T19:02:21Z2012-04-102011-11-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfSOUZA, Aláya Dullius de. O apócrifo de João e a Enéada VI 9 de Plotino: relações sobre o Um. 2011. ix, 112 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia)-Universidade de Brasília, Brasília, 2011.http://repositorio.unb.br/handle/10482/10242info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2024-02-19T17:38:42Zoai:repositorio.unb.br:10482/10242Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2024-02-19T17:38:42Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false |
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