Spatial dependence of malaria epidemics in municipalities of the Brazilian Amazon
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UnB |
Texto Completo: | http://repositorio.unb.br/handle/10482/29369 https://dx.doi.org/10.1590/1809-4503201400030004 |
Resumo: | Introdução: Em 2010, foram observados 305 (37,8%) municípios com epidemias de malária na Amazônia brasileira. A propagação dos eventos epidêmicos pode ser explicada pelo padrão da distribuição espacial. Objetivo: Analisar a dependência espacial, autocorrelação, das epidemias de malária nos municípios dessa região. Métodos: Foi utilizado algoritmo automatizado para detecção dos municípios epidêmicos nos anos de 2003, 2007 e 2010. A dependência espacial foi analisada por meio da variável proporção de meses epidêmicos, aplicando-se os índices de Moran global e local. Foram identificados os agrupamentos de municípios epidêmicos com o programa TerraView. Resultados: Os valores do índice global de Moran foram 0,4 em 2003; 0,6 em 2007; e 0,5 em 2010 (p = 0,01), confirmando a existência de dependência espacial entre os municípios epidêmicos. O Box Map e o Moran Map identificaram agrupamentos intermunicipais, interestaduais e fronteiriços com autocorrelação espacial estaticamente significante, sendo 10 clusters em 2003; 9 em 2007; e 8 em 2010 (p < 0,05). Discussão: Agrupamentos de municípios epidêmicos podem estar vinculados às dificuldades dos serviços de saúde em atuar articuladamente. Limitações estruturais podem ser superadas buscando a integração territorial para sustentação do planejamento e ações de controle, potencializando as intervenções no contexto espacial abrangente. Conclusão: A análise rotineira da autocorrelação espacial entre municípios epidêmicos, identificando os agrupamentos com persistência espaço-temporal, poderá fornecer novo indicador de grande utilidade para o planejamento e priorização do controle integrado, no âmbito intermunicipal, interestadual e nas áreas de fronteiras, contribuindo para a redução das epidemias de malária. |
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Spatial dependence of malaria epidemics in municipalities of the Brazilian AmazonDependência espacial das epidemias de malária em municípios da Amazônia BrasileiraMaláriaEpidemiasAnálise espacialEpidemiologiaPlanejamentoEcossistema - AmazôniaIntrodução: Em 2010, foram observados 305 (37,8%) municípios com epidemias de malária na Amazônia brasileira. A propagação dos eventos epidêmicos pode ser explicada pelo padrão da distribuição espacial. Objetivo: Analisar a dependência espacial, autocorrelação, das epidemias de malária nos municípios dessa região. Métodos: Foi utilizado algoritmo automatizado para detecção dos municípios epidêmicos nos anos de 2003, 2007 e 2010. A dependência espacial foi analisada por meio da variável proporção de meses epidêmicos, aplicando-se os índices de Moran global e local. Foram identificados os agrupamentos de municípios epidêmicos com o programa TerraView. Resultados: Os valores do índice global de Moran foram 0,4 em 2003; 0,6 em 2007; e 0,5 em 2010 (p = 0,01), confirmando a existência de dependência espacial entre os municípios epidêmicos. O Box Map e o Moran Map identificaram agrupamentos intermunicipais, interestaduais e fronteiriços com autocorrelação espacial estaticamente significante, sendo 10 clusters em 2003; 9 em 2007; e 8 em 2010 (p < 0,05). Discussão: Agrupamentos de municípios epidêmicos podem estar vinculados às dificuldades dos serviços de saúde em atuar articuladamente. Limitações estruturais podem ser superadas buscando a integração territorial para sustentação do planejamento e ações de controle, potencializando as intervenções no contexto espacial abrangente. Conclusão: A análise rotineira da autocorrelação espacial entre municípios epidêmicos, identificando os agrupamentos com persistência espaço-temporal, poderá fornecer novo indicador de grande utilidade para o planejamento e priorização do controle integrado, no âmbito intermunicipal, interestadual e nas áreas de fronteiras, contribuindo para a redução das epidemias de malária.Introduction: In 2010, there were 305 (37.8%) municipalities with malaria epidemics in the Brazilian Amazon. The epidemics spread can be explained by the spatial distribution pattern. Objective: To analyze the spatial dependence, autocorrelation, of the malaria epidemics in the municipalities of this region. Methods: An automated algorithm was used for the detection of epidemic municipalities in 2003, 2007 and 2010. Spatial dependence was analyzed by applying the global and local Moran index on the epidemic months proportion variable. The epidemic municipalities clusters were identified using the TerraView software. Results: The global Moran index values were 0.4 in 2003; 0.6 in 2007; and 0.5 in 2010 (p = 0.01), confirming the spatial dependence among the epidemic municipalities. Box Map and Moran Map identified inter-municipal, interstate and borders clusters with spatial autocorrelation (p < 0.05). There were 10 epidemic municipalities clusters in 2003; 9 in 2007 and 8 in 2010. Discussion: The epidemic municipalities clusters may be linked to the health facilities difficulties on acting together. The structural limitations of the health services can be overcome by territorial integration to support planning and control activities, strengthening the interventions. Conclusion: The routine analysis of the epidemic municipalities clusters with spatial and temporal persistence may provide a new indicator of planning and integrated control prioritization, contributing to malaria epidemics reducing in inter-municipal, interstate and borders areas.Faculdade de Medicina (FMD)Associação Brasileira de Saúde Coletiva2017-12-07T05:08:46Z2017-12-07T05:08:46Z2014info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfapplication/pdfBRAZ, Rui Moreira et al. Spatial dependence of malaria epidemics in municipalities of the Brazilian Amazon. Revista Brasileira de Epidemiologia, São Paulo, v. 17, n. 3, p. 615-628, jul./set. 2014. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1809-4503201400030004. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2014000300615&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 24 out. 2019. _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________BRAZ, Rui Moreira et al. Dependência espacial das epidemias de malária em municípios da Amazônia Brasileira. Revista Brasileira de Epidemiologia, São Paulo, v. 17, n. 3, p. 615-628, jul./set. 2014. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1809-4503201400030004. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2014000300615&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 24 out. 2019.http://repositorio.unb.br/handle/10482/29369https://dx.doi.org/10.1590/1809-4503201400030004Revista Brasileira de Epidemiologia - (CC BY) - This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution Non-Commercial License, which permits unrestricted non-commercial use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2014000300615&lng=en&tlng=en. Acesso em: 24 out. 2019.info:eu-repo/semantics/openAccessBraz, Rui MoreiraGuimarães, Renato FontesCarvalho Júnior, Osmar Abílio deTauil, Pedro Luizengreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2023-08-25T19:56:24Zoai:repositorio.unb.br:10482/29369Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2023-08-25T19:56:24Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false |
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Introdução: Em 2010, foram observados 305 (37,8%) municípios com epidemias de malária na Amazônia brasileira. A propagação dos eventos epidêmicos pode ser explicada pelo padrão da distribuição espacial. Objetivo: Analisar a dependência espacial, autocorrelação, das epidemias de malária nos municípios dessa região. Métodos: Foi utilizado algoritmo automatizado para detecção dos municípios epidêmicos nos anos de 2003, 2007 e 2010. A dependência espacial foi analisada por meio da variável proporção de meses epidêmicos, aplicando-se os índices de Moran global e local. Foram identificados os agrupamentos de municípios epidêmicos com o programa TerraView. Resultados: Os valores do índice global de Moran foram 0,4 em 2003; 0,6 em 2007; e 0,5 em 2010 (p = 0,01), confirmando a existência de dependência espacial entre os municípios epidêmicos. O Box Map e o Moran Map identificaram agrupamentos intermunicipais, interestaduais e fronteiriços com autocorrelação espacial estaticamente significante, sendo 10 clusters em 2003; 9 em 2007; e 8 em 2010 (p < 0,05). Discussão: Agrupamentos de municípios epidêmicos podem estar vinculados às dificuldades dos serviços de saúde em atuar articuladamente. Limitações estruturais podem ser superadas buscando a integração territorial para sustentação do planejamento e ações de controle, potencializando as intervenções no contexto espacial abrangente. Conclusão: A análise rotineira da autocorrelação espacial entre municípios epidêmicos, identificando os agrupamentos com persistência espaço-temporal, poderá fornecer novo indicador de grande utilidade para o planejamento e priorização do controle integrado, no âmbito intermunicipal, interestadual e nas áreas de fronteiras, contribuindo para a redução das epidemias de malária. |
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BRAZ, Rui Moreira et al. Spatial dependence of malaria epidemics in municipalities of the Brazilian Amazon. Revista Brasileira de Epidemiologia, São Paulo, v. 17, n. 3, p. 615-628, jul./set. 2014. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1809-4503201400030004. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2014000300615&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 24 out. 2019. _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________ BRAZ, Rui Moreira et al. Dependência espacial das epidemias de malária em municípios da Amazônia Brasileira. Revista Brasileira de Epidemiologia, São Paulo, v. 17, n. 3, p. 615-628, jul./set. 2014. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1809-4503201400030004. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2014000300615&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 24 out. 2019. http://repositorio.unb.br/handle/10482/29369 https://dx.doi.org/10.1590/1809-4503201400030004 |
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