Reação de progênies de maracujá-azedo a septoriose Septoria passiflorae Sydow

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinto, Patrícia Hossoe Dantas
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Peixoto, José Ricardo, Junqueira, Nilton Tadeu Vilela, Mattos, Jean Kleber de Abreu, Melo, Berildo de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://repositorio.unb.br/handle/10482/6564
Resumo: O maracujazeiro é atacado por diversos patógenos, entre eles pelo fungo Septoria passiflorae Sydow, causador da septoriose. Objetivando-se analisar a reação de progênies de maracujá azedo a septoriose, foi conduzido um experimento com mudas, em casa-de-vegetação, na Estação Biológica da Universidade de Brasília (DF), em blocos casualizados com quatro repetições e 6 plantas por parcela, onde foram avaliados 47 progênies. A inoculação do patógeno foi feita por aspersão da planta com suspensão aquosa contendo concentração de 1,5 x 106 esporos/ml, produzidos em meio de cultura BDA. Foram feitas seis avaliações com intervalos de sete dias. A plantas foram avaliadas de acordo com a escala de notas de 0 a 3, sendo 0 planta sem sintomas, 1 lesões esparsas nas folhas; 2 lesões coalescendo tomando mais de 25% do limbo foliar e 3 desfolha. As progênies MAR 20.50, EC-2-0 e Mesa 01 apresentaram a maior porcentagem de plantas resistentes na maioria das avaliações. As progênies Mesa 01. MAR 20-50, MAR 20-03 e MAR 20-55 apresentaram as maiores porcentagens de plantas resistentes nas seis avaliações. Quanto à severidade a progênie MAR 20-50 foi a mais resistente, enquanto as progênies MAR 20-28 e MAR 20-39 foram as mais susceptíveis. Quanto à porcentagem de desfolha, a progênie mais suscetível foi a MAR 20-53 e a mais resistente foi a MAR 20-50. A progênie MAR 20-50 foi superior as demais progênies em todos os parâmetros avaliados, demonstrando maior resistência. As curvas de progresso da doença demonstraram que a doença atingiu maior intensidade aos 25 e 33 dias após inoculação, considerando-se a escala de notas e porcentagem de desfolha, respectivamente. A partir daí houve queda na evolução da doença. ____________________________________________________________________________________ ABSTRACT
id UNB_93557c1fd9d84affb919c2112ff385a3
oai_identifier_str oai:repositorio.unb.br:10482/6564
network_acronym_str UNB
network_name_str Repositório Institucional da UnB
repository_id_str
spelling Reação de progênies de maracujá-azedo a septoriose Septoria passiflorae SydowReaction of passionfruit progenies to the Septoria passiflorae septoriosisPassiflora edulis Sims f. flavicarpa DenegerPlantas - resistência à doenças e pragasMaracujá - doenças e pragasSeleção de plantas - melhoramento genéticoMaracujazeiro-azedoO maracujazeiro é atacado por diversos patógenos, entre eles pelo fungo Septoria passiflorae Sydow, causador da septoriose. Objetivando-se analisar a reação de progênies de maracujá azedo a septoriose, foi conduzido um experimento com mudas, em casa-de-vegetação, na Estação Biológica da Universidade de Brasília (DF), em blocos casualizados com quatro repetições e 6 plantas por parcela, onde foram avaliados 47 progênies. A inoculação do patógeno foi feita por aspersão da planta com suspensão aquosa contendo concentração de 1,5 x 106 esporos/ml, produzidos em meio de cultura BDA. Foram feitas seis avaliações com intervalos de sete dias. A plantas foram avaliadas de acordo com a escala de notas de 0 a 3, sendo 0 planta sem sintomas, 1 lesões esparsas nas folhas; 2 lesões coalescendo tomando mais de 25% do limbo foliar e 3 desfolha. As progênies MAR 20.50, EC-2-0 e Mesa 01 apresentaram a maior porcentagem de plantas resistentes na maioria das avaliações. As progênies Mesa 01. MAR 20-50, MAR 20-03 e MAR 20-55 apresentaram as maiores porcentagens de plantas resistentes nas seis avaliações. Quanto à severidade a progênie MAR 20-50 foi a mais resistente, enquanto as progênies MAR 20-28 e MAR 20-39 foram as mais susceptíveis. Quanto à porcentagem de desfolha, a progênie mais suscetível foi a MAR 20-53 e a mais resistente foi a MAR 20-50. A progênie MAR 20-50 foi superior as demais progênies em todos os parâmetros avaliados, demonstrando maior resistência. As curvas de progresso da doença demonstraram que a doença atingiu maior intensidade aos 25 e 33 dias após inoculação, considerando-se a escala de notas e porcentagem de desfolha, respectivamente. A partir daí houve queda na evolução da doença. ____________________________________________________________________________________ ABSTRACTPassionfruit is affected by many diseases caused by pathogenic fungi. One of them is Septoria passiflorae Syd., causing septoriosis. In order to investigate the reaction of Passionfruit progenies to septoriosis, an experiment was carried out in glasshouse conditions at the experimental station of Universidade de Brasília. The experimental design was randomizing blocks with four replications and six plants per plot. A number of 47 genotypes were tested. Pathogen inoculation was made by spraying a aqueous suspension of conidia (1,5 x 106 spores/ml). The conidia were produced by cultivation of the fungi in BDA media. Six evaluations were made, at 7 days intervals. Plants were evaluated according to a lesion scale graded from 0 to 3, 0 assympthomatic plants, 1 spread lesions on the leaves, 2 coalescent lesions, affecting more than 25% of leaf surfaces and 3, falling of the leaves. The genotypes MAR 20-50, EC-2-0 and Mesa 01, showed the highest percentage of resistant plants in most of evaluations. By analysing the average percent of resistant plants at six evaluations, the genotypes Mesa 01, MAR 20-50, MAR 20-03 and MAR 20-55 were the most resistant. Concerning the severity, the genotypes with the highest susceptibility were MAR 20-28 and MAR 20.39. In relation to percentage of falling leaves, the most susceptible genotype was MAR 20- 53 and the most resistance was MAR 20-50. The genotype MAR 20-50 presented the best results concerning all parameters evaluated. The disease progress curves analysis showed that the disease reached its highest intensity at 25 and 33 days after pathogen inoculation, considering the percentage of falling leaves and the scale of evaluation, respectively. From this stage, the disease start to decline.Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária (FAV)2011-01-24T17:26:28Z2011-01-24T17:26:28Z2006-05info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfPINTO, Patrícia Hossoe Dantas et al. Reação de progênies de maracujá-azedo a septoriose Septoria passiflorae Sydow. Bioscience journal, Uberlândia, v. 22, n. 2, p. 61-67, maio/ago. 2006. Disponível em: <http://www.seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/viewFile/6717/4428>. Acesso em: 21 jan. 2011.http://repositorio.unb.br/handle/10482/6564Pinto, Patrícia Hossoe DantasPeixoto, José RicardoJunqueira, Nilton Tadeu VilelaMattos, Jean Kleber de AbreuMelo, Berildo deinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2023-09-01T18:54:57Zoai:repositorio.unb.br:10482/6564Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2023-09-01T18:54:57Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false
dc.title.none.fl_str_mv Reação de progênies de maracujá-azedo a septoriose Septoria passiflorae Sydow
Reaction of passionfruit progenies to the Septoria passiflorae septoriosis
title Reação de progênies de maracujá-azedo a septoriose Septoria passiflorae Sydow
spellingShingle Reação de progênies de maracujá-azedo a septoriose Septoria passiflorae Sydow
Pinto, Patrícia Hossoe Dantas
Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deneger
Plantas - resistência à doenças e pragas
Maracujá - doenças e pragas
Seleção de plantas - melhoramento genético
Maracujazeiro-azedo
title_short Reação de progênies de maracujá-azedo a septoriose Septoria passiflorae Sydow
title_full Reação de progênies de maracujá-azedo a septoriose Septoria passiflorae Sydow
title_fullStr Reação de progênies de maracujá-azedo a septoriose Septoria passiflorae Sydow
title_full_unstemmed Reação de progênies de maracujá-azedo a septoriose Septoria passiflorae Sydow
title_sort Reação de progênies de maracujá-azedo a septoriose Septoria passiflorae Sydow
author Pinto, Patrícia Hossoe Dantas
author_facet Pinto, Patrícia Hossoe Dantas
Peixoto, José Ricardo
Junqueira, Nilton Tadeu Vilela
Mattos, Jean Kleber de Abreu
Melo, Berildo de
author_role author
author2 Peixoto, José Ricardo
Junqueira, Nilton Tadeu Vilela
Mattos, Jean Kleber de Abreu
Melo, Berildo de
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Pinto, Patrícia Hossoe Dantas
Peixoto, José Ricardo
Junqueira, Nilton Tadeu Vilela
Mattos, Jean Kleber de Abreu
Melo, Berildo de
dc.subject.por.fl_str_mv Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deneger
Plantas - resistência à doenças e pragas
Maracujá - doenças e pragas
Seleção de plantas - melhoramento genético
Maracujazeiro-azedo
topic Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deneger
Plantas - resistência à doenças e pragas
Maracujá - doenças e pragas
Seleção de plantas - melhoramento genético
Maracujazeiro-azedo
description O maracujazeiro é atacado por diversos patógenos, entre eles pelo fungo Septoria passiflorae Sydow, causador da septoriose. Objetivando-se analisar a reação de progênies de maracujá azedo a septoriose, foi conduzido um experimento com mudas, em casa-de-vegetação, na Estação Biológica da Universidade de Brasília (DF), em blocos casualizados com quatro repetições e 6 plantas por parcela, onde foram avaliados 47 progênies. A inoculação do patógeno foi feita por aspersão da planta com suspensão aquosa contendo concentração de 1,5 x 106 esporos/ml, produzidos em meio de cultura BDA. Foram feitas seis avaliações com intervalos de sete dias. A plantas foram avaliadas de acordo com a escala de notas de 0 a 3, sendo 0 planta sem sintomas, 1 lesões esparsas nas folhas; 2 lesões coalescendo tomando mais de 25% do limbo foliar e 3 desfolha. As progênies MAR 20.50, EC-2-0 e Mesa 01 apresentaram a maior porcentagem de plantas resistentes na maioria das avaliações. As progênies Mesa 01. MAR 20-50, MAR 20-03 e MAR 20-55 apresentaram as maiores porcentagens de plantas resistentes nas seis avaliações. Quanto à severidade a progênie MAR 20-50 foi a mais resistente, enquanto as progênies MAR 20-28 e MAR 20-39 foram as mais susceptíveis. Quanto à porcentagem de desfolha, a progênie mais suscetível foi a MAR 20-53 e a mais resistente foi a MAR 20-50. A progênie MAR 20-50 foi superior as demais progênies em todos os parâmetros avaliados, demonstrando maior resistência. As curvas de progresso da doença demonstraram que a doença atingiu maior intensidade aos 25 e 33 dias após inoculação, considerando-se a escala de notas e porcentagem de desfolha, respectivamente. A partir daí houve queda na evolução da doença. ____________________________________________________________________________________ ABSTRACT
publishDate 2006
dc.date.none.fl_str_mv 2006-05
2011-01-24T17:26:28Z
2011-01-24T17:26:28Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv PINTO, Patrícia Hossoe Dantas et al. Reação de progênies de maracujá-azedo a septoriose Septoria passiflorae Sydow. Bioscience journal, Uberlândia, v. 22, n. 2, p. 61-67, maio/ago. 2006. Disponível em: <http://www.seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/viewFile/6717/4428>. Acesso em: 21 jan. 2011.
http://repositorio.unb.br/handle/10482/6564
identifier_str_mv PINTO, Patrícia Hossoe Dantas et al. Reação de progênies de maracujá-azedo a septoriose Septoria passiflorae Sydow. Bioscience journal, Uberlândia, v. 22, n. 2, p. 61-67, maio/ago. 2006. Disponível em: <http://www.seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/viewFile/6717/4428>. Acesso em: 21 jan. 2011.
url http://repositorio.unb.br/handle/10482/6564
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UnB
instname:Universidade de Brasília (UnB)
instacron:UNB
instname_str Universidade de Brasília (UnB)
instacron_str UNB
institution UNB
reponame_str Repositório Institucional da UnB
collection Repositório Institucional da UnB
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)
repository.mail.fl_str_mv repositorio@unb.br
_version_ 1814508262962233344