Avaliação da acurácia vertical do modelo SRTM para o Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UnB |
Texto Completo: | http://repositorio.unb.br/handle/10482/22797 http://dx.doi.org/10.26512/2016.12.D.22797 |
Resumo: | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Geografia, Programa de Pós-Graduação em Geografia, 2016. |
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Avaliação da acurácia vertical do modelo SRTM para o BrasilModelo digital de elevaçãoTopografiaSensoriamento remotoDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Geografia, Programa de Pós-Graduação em Geografia, 2016.Esse trabalho tem como objetivo determinar a acurácia vertical do Modelo Digital de Elevação (MDE) interferométrico obtido a partir das várias versões provenientes do Shuttle Radar Topographic Mission (SRTM) em todo o Brasil, comparando-os com 1.087 pontos medidos diretamente em campo, obtidos com rastreadores Global Navigation satellite System (GNSS) ou métodos de topografia. Esses pontos foram utilizados para o apoio básico às restituições aerofotogramétricas utilizadas nos estudos de inventários hidrelétricos ou projetos básicos de usinas hidrelétricas em território brasileiro. Neste trabalho, são comparados os seguintes MDEs: a) modelo disponibilizado pela EMBRAPA, b) modelo Hydrological data and maps based on Shuttle Elevation Derivatives at multiple Scales (HydroSHEDS), fornecido pelo United States Geological Survey (USGS) c) Consultative Group for International Agricultural Research- Consortium for Spatial Information (CGIAR_CSI), e d) Jhonatan Ferranti. Neste estudo, o Brasil foi divido em faixas com 4º de latitude, visando à distribuição mais homogênea possível dos dados de campo e minimizando a possibilidade de ocorrência de grandes áreas sem medições. Os resultados demonstraram que a acurácia vertical do Modelo fornecido pelo SRTM varia ao longo do território brasileiro, apresentando para os 1.087 pontos distribuídos no Brasil: erro médio de 8,96m e desvio-padrão de 11,20m para os modelos da EMBRAPA; erro médio de 0,24m e desviopadrão de 12,70m para o HydroSHEDS; erro médio de 9,78m e desvio-padrão de 8,16m para CGIAR-CSI; erro médio de 6,33m e desvio-padrão de 7,22m para Jhonatan Ferranti. Além disso, no conjunto dos 1.087 pontos, todos os Modelos podem ser classificados no Padrão de Exatidão Cartográfica como “A” para a escala de 1:100.000, mas podem apresentar resultados melhores em termos locais. Também foram evidenciadas as influências direta da declividade e da vegetação na acurácia altimétrica dos pontos. Tais conclusões reforçam a ideia de que o usuário deve ter a exata noção da acurácia esperada do Modelo e que sua acurácia altimétrica também varia em razão da fonte em que o modelo é obtido, apesar de possuir a mesma resolução espacial. Assim, tais fatores são importantes, mas não diminuem o valor agregado por esse Modelo gratuito para muitos estudos que sejam compatíveis com a escala indicada para sua utilização.This work aims at determine the vertical accuracy of the Interferometric Digital Elevation Model (DEM) obtained from the various versions of the Shuttle Radar Topographic Mission (SRTM) throughout Brazil, comparing them with 1,087 points measured directly in the field, which were obtained With Global Navigation Satellite System (GNSS) trackers or topography methods. These points were used for the basic support to aerophotogrammetric restitutions used in the studies of hydroelectric inventories or basic projects of hydroelectric plants in Brazilian territory. In this work, the following DEMs are compared: a) model provided by EMBRAPA, b) Hydrological data model and maps based on Shuttle Elevation Derivatives at multiple Scales (HydroSHEDS), provided by the United States Geological Survey (USGS) c) Consultative Group for International Agricultural Research-Consortium for Spatial Information (CGIAR_CSI), and d) Jhonatan Ferranti. In this study, Brazil was divided into 4º latitude bands, aiming at the most homogeneous distribution of field data and minimizing the possibility of large areas without measurements. The results showed that the vertical accuracy of the Model provided by the SRTM varies throughout the Brazilian territory, presenting for the 1,087 points distributed in Brazil: Mean error of 8.96m and standard deviation of 11.20m for EMBRAPA models; Mean error of 0.24m and standard deviation of 12.70m for the HydroSHEDS; Mean error of 9.78 m and standard deviation of 8.16 m for CGIAR-CSI; Mean error of 6.33m and standard deviation of 7.22m for Jhonatan Ferranti. In addition, for all 1,087 points, all Models can be classified as Cartographic Accuracy Standard as "A" for the 1: 100,000 scale but may present better results locally. The direct influences of slope and vegetation on the altimetric accuracy of the points were also evidenced. These conclusions reinforce the idea that the user must have the exact notion of the expected accuracy of the Model and that its altimetric accuracy also varies due to the source in which the model is obtained, despite having the same spatial resolution. Thus, these factors are important but do not diminish the value added by this free model for many studies that are compatible with the scale indicated for their use.Instituto de Ciências Humanas (ICH)Departamento de Geografia (ICH GEA)Programa de Pós-Graduação em GeografiaGuimarães, Renato FontesCarvalho Júnior, Osmar Abílio deOrlandi, Alex Gois2017-03-06T16:52:37Z2017-03-06T16:52:37Z2017-03-062016-12-12info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfORLANDI, Alex Gois. Avaliação da acurácia vertical do modelo SRTM para o Brasil. 2016. 54 f., il. Dissertação (Mestrado em Geografia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.http://repositorio.unb.br/handle/10482/22797http://dx.doi.org/10.26512/2016.12.D.22797A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2024-02-20T16:35:32Zoai:repositorio.unb.br:10482/22797Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2024-02-20T16:35:32Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false |
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