Ontologia do espaço : critica da critica da entificação social do ser enquanto pressuposto a uma teoria espacial interpenetrada a “ontologia do ser social”, de Gyorgy Lukacs
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Tese |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UnB |
Texto Completo: | http://repositorio.unb.br/handle/10482/20716 http://dx.doi.org/10.26512/2015.12.T.20716 |
Resumo: | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Geografia, Programa de Pós Graduação em Geografia, 2015. |
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Ontologia do espaço : critica da critica da entificação social do ser enquanto pressuposto a uma teoria espacial interpenetrada a “ontologia do ser social”, de Gyorgy LukacsSpatial ontology : critique to critical of social being entification as presuppose at spatial theory radicated into “the ontology of social being”, by Gyorgy LukacsEpistemologiaOntologiaMaterialismo históricoMaterialismo dialéticoLukács, György, 1885-1971 - crítica e interpretaçãoTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Geografia, Programa de Pós Graduação em Geografia, 2015.A determinação ontológica do movimento na qualidade de forma de ser, movimenta incessantemente a critica afirmada para a sua negação no vir-a-ser que afirma nova critica, unidade de continuidades e descontinuidades com a critica precedente. Premente, por conseguinte, desvelar as determinações materiais nas quais se enraizam a concepção do ser apartado do não-ser consubstanciada na intransponível distinção entre ser e ente na qualidade de expressão das idéias em uma realidade invertida, falsamente apreendida. Realidade idealmente reproduzida que, no entanto, possibilita alternativas correspondentes a realização de finalidades orientadas para a satisfação de necessidades historicamente determinadas. Os embates na produção e reprodução das finalidades a orientar as relações sociais se travestem da debilidade do movimento determinado e impotente para impor determinações a virtuosidade plena da imobilidade a movimentar o transitório. A diferença entre Ser e Ente se conforma na lógica formal destituída da contradição para afirmar o desenvolvimento do conhecimento no que em verdade o obstaculiza e o limita a permanecer, reduzindo o movimento ao imóvel, ao que movimenta mas não se move, ao que isola o conhecimento da realidade, ao que aparta ideia e matéria, ao que conserva e encarcera e não ao que transforma e liberta. O tratamento concebido como movimento de critica radical aproxima o primado ontológico a consubstanciar o enraizamento da constituição da existência social para instaurar as determinações ontológicas da existência a consciência se enuncia em Marx ― sendo reafirmado em Lukacs ― ao afirmar que as categorias são formas de ser, determinações da existência. A categoria totalidade, a vista disso, constitui expressão da forma de ser da realidade em movimento e síntese de múltiplas e mutuas determinações das diversidades negadas na unitariedade que as afirmam. Por conseguinte, o movimento reflexivo dialético se nega enquanto ineliminavel condição para o movimento que afirma, plasma identidade com a unitariedade entre identidade e não-identidade ou não concebe relação de identidade com a dialética, com a existencia da realidade a expressar a contradição e incessante transmutação entre ser e não-ser. A totalidade por se transmutar e permanecer totalidade embora não identica ao momento precedente compreende uma categoria a sintetizar a unidade da diversidade. Essa diversidade movida e movente da/pela unidade contempla a relação de identidade (totalidade hodierna) entre a identidade (continuidades com a totalidade precedente) e a nãoidentidade (descontinuidades com a totalidade precedente).Ignorar a identidade da identidade com a não-identidade conforma a impotencia da categoria constituir expressão da existência por não comportar a contradição imanente a existência da realidade em movimento do transpor incessante do ser ao vir-a-ser que se põe de não-ser a ser. Em resumo, concomitantemente o ser e transposto a não-ser para que o vir-a-ser seja transposto de não-ser a ser enquanto determinação ontológica constituída e constituinte do movimento. A realização da critica condiciona a autocritica que ontologicamente determina a negação da autoconservação por essa se constituir enraizada nas condições sociais que limitam a transformação pretendida pela critica. A critica da ciência enquanto condição ideológica e material da reprodução e realização do capital não se efetiva com a autoconservação da Geografia por conformar a necessidade de conservação da ciência a enraizar a concepção de distinção idealizada de superioridade que afirmaria permanência e nulidade do transcender as limitações ao negar a desumanidade da alienação concomitante ao afirmar as condições ao reconhecimento das necessidades e possibilidades orientadas as finalidades emancipatorias. O progressivo comprimir do dispêndio de tempo na produção e produtividade de resultados nos diversos campos do conhecimento científico ― o que não se realiza estritamente no âmbito do conhecimento ou equivaleria a afirmar a falácia do isolamento e a negar as determinações materiais e históricas das quais se constitui na qualidade de forma de ser ―, se expressa na qualidade de necessidade e possibilidade objetivas concomitante ao fragmentar da forma e do conteúdo na orientação das finalidades da investigação e do apreender a realidade. O convergir dos supraditos movimentos se conformam na constituição da consensual positividade da complexificação do conhecimento, delimitando o conceber da realidade e as supostas determinações objetivas a priori que constrange o apreender consciente das necessidades e das finalidades que se manifestam na imediaticidade na qualidade de desenvolvimento das potencialidades individuais e genéricas do ser social. Por conseguinte, a concepção de determinação ontológica supra-histórica e insuprimível destituem das intencionalidades sociais para naturalizar o imputar da maior velocidade e complexidade com menor tempo e tamanho do fragmento da realidade a conhecer, potencializando as condições de inversão da realidade. Realidade invertida que deforma a apreensão consciente do correspondente subtrair da humanidade do individuo e do gênero da esfera social do ser por alienar as necessidades e finalidades da teoria e da pratica, orientadas conscientemente no desenvolvimento das condições de empobrecimento da humanidade travestido em coisas falaciosamente providas de humanidade. Coisas que possuiriam identidade com a humanização do homem obnubilando o unificar o desenvolver da coisa no desenvolver do homem na qualidade de coisa, a conceber a mais primordial necessidade teórica e pratica para a finalidade de desenvolvimento da coisa como a necessidade irrevogável da atividade humana. O embate candente no âmbito das idéias se constitui no conceber do real e, nesta direção, a dominação das necessidades e finalidades da (re) produção material da sociedade necessita da dominação das categorias espaço e tempo enquanto formas de ser da matéria em movimento. O apartar intransponível entre Ser e Ente concebe a indeterminação da concepção dominante de realidade que determina as condições para a reprodução da vida e do vir-a-ser dos indivíduos e do gênero humano.The ontological determination of the movement in its quality of way of Being incessantly moves the critic affirmed to denial it through come to be which affirms new critics, unity of continuities and discontinuities with the previous critic. Therefore, it is important to unveil the material determinations in which are rooted the conception of Being dissociated from Non-being consolidated in insurmountable distinction between Being and Entity in its quality of expression of ideas in an inverted reality, falsely apprehended. Ideally reproduced reality that, nevertheless, allows alternatives corresponding to the realization of aims targeted to satisfy historically determined necessities. The confrontations in the production and reproduction of purposes to guide social relations cross-dress debility of determined and impotent movement to impose determinations to the full virtuosity of immobility that moves the transitory. The difference between Being e Entity conforms in a formal logic deprived from/of contradiction to affirm the development of knowledge in what, in truth, hindered and limit it to remain, reducing the movement to stationary, to what moves to what moves without moving, to what isolate the knowledge of reality, to what detaches idea and material, to what conserves and incarcerates and not to what transform and set free. The treatment conceived as a movement from radical critic brings together the ontological primacy to underpin the root of the constitution of social existence to establish the ontological determinations of the existence to consciousness is stated in Marx – being reaffirmed in Lukacs – by affirming that categories are forms of Being, determinations from/of existence. The category of totality, as a result of it, constitute expression of form of Being from reality in movement and synthesis from multiples and mutual determinations of negated diversities in an unitarity which affirm them. Therefore, the dialectical reflexive movement refuses as an ineliminable condition to the movement which affirms to mould identity with unitarity between identity and non-identity or don’t conceive relation of identity with dialectic, with the existence of reality to express a contradiction and incessant transmutation between Being and Non-being. The totality by transmuting itself while remain totality albeit not identical to the previous moment embraces a category to synthesize the unity of diversity. This diversity moved and moving from/by unity contemplates the relation of identity ratio (nowadays totality) between the identity (continuity with the preceding totality) and the nonidentity (discontinuity with the preceding totality). To ignore the identity of identity with a non-identity conforms the impotence of category to constitute an expression of existence for not affording the contradiction immanent to the existence of reality moving from transport incessant of Being to come to be which puts itself from Non-being to Being. In short, concomitantly the being is transposed to Non-being to a Being come to be transpose from Non-being to a Being whilst ontological determination is constituted and constitutive of movement. The realization of critic conditioned the self-critic that ontologically determines the denial of self-preservation because it constitutes roots in social conditions that limit the intended transformation through critic. The critique of science as an ideological and material condition of reproduction and realization of capital is not effective with the auto-conservation of Geography for conforming the necessity of conservation of science to be rooted in the conception of distinction idealized by superiority that would affirm the permanence and nullity of transcending the limitations to denial the inhumanity of alienation concomitantly affirm the conditions to recognition of necessities and possibilities oriented to an emancipatory purposes. The progressive compressing of expenditure of time on production and productivity of results in various fields of scientific knowledge – which do not realize strictly in the extent of knowledge or it would be equivalent to affirm the fallacy of isolation and to deny the material and historical determinations that constitutes the quality of form of Being -, expressed in the quality of objective necessity and possibility concomitantly to fragment the form and content of the orientation of aims for investigation and for apprehension of reality. The convergence of the movements above-mentioned conforms the constitution of consensus positivity of complexifying of knowledge, delimitating the conceiving of reality and the supposed objective determinations a priori that constraint the conscious apprehension of necessities and of purposes that manifestate in the immediacy by the quality of developing individual and humankind potentialities of social being. Therefore, the conception of suprahistorical and insuppressible ontological determination depriving from social intentionalities in naturalize the impute of greater speed and complexity with lesser time and size of fragmented reality to be known, strengthening the conditions of inversion of reality. Reversed reality deforms the conscious apprehension of corresponding reduce the humanity of individual and gender social sphere of Being for alienating the necessities and goals of theory and practice, consciously aimed to the development of conditions for impoverishment humanity cross-dress in fallaciously things provided by humanity. Things that would had identity with men humanization obfuscating the unifying the developing of thing in the developing of men in the quality of thing, to conceive the most primary theoretical and practical necessity for the purpose of development of thing as an irrevocable necessity from human activity. The confrontation in the sphere of ideas constitutes itself while conceiving the real and, in this direction, the domination of necessities and purposes of material (re)production of society requires the domination of the categories of space and time as forms of Being of substance in motion. The detachment between Being and Entity conceives the indetermination of the dominant conception of reality that determines the conditions for the reproduction of life and the come to be of individuals and humankind.Instituto de Ciências Humanas (ICH)Departamento de Geografia (ICH GEA)Programa de Pós-Graduação em GeografiaCampos, Neio Lúcio de OliveiraOliveira Junior, Gilberto2016-06-14T18:07:39Z2016-06-14T18:07:39Z2016-06-142015-12-07info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfOLIVEIRA JUNIOR, Gilberto. Ontologia do espaço: critica da critica da entificação social do ser enquanto pressuposto a uma teoria espacial interpenetrada a “ontologia do ser social”, de Gyorgy Lukacs. 2015. xvi, 481 f. Tese (Doutorado em Geografia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015.http://repositorio.unb.br/handle/10482/20716http://dx.doi.org/10.26512/2015.12.T.20716A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2024-02-20T16:38:17Zoai:repositorio.unb.br:10482/20716Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2024-02-20T16:38:17Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false |
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