Avaliação auditiva em adolescentes usuários de música amplificada

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Liliane Barbosa
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://repositorio.unb.br/handle/10482/23260
http://dx.doi.org/10.26512/2017.02.D.23260
Resumo: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2017.
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spelling Avaliação auditiva em adolescentes usuários de música amplificadaAudição (Fisiologia)AdolescentesPoluição sonoraPerda auditivaDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2017.Introdução: A música é considerada um som agradável que dá uma sensação prazerosa ao ouvinte. Porém, pode se tornar uma fonte de poluição sonora, dependendo do nível de intensidade em que é reproduzida. Logo, é importante investigar os hábitos do uso da música amplificada, pois são fatores que podem provocar alteração auditiva. Objetivo: Analisar os hábitos, sintomas auditivos e extra-auditivos, bem como a audição de adolescentes usuários de música amplificada. Métodos: Trata-se de um estudo transversal do qual participaram 250 adolescentes de ambos os sexos, com idade entre 12 e 18 anos, divididos em dois grupos: grupo exposto e não exposto à música amplificada. A coleta de dados ocorreu por meio de um questionário elaborado pela pesquisadora contendo nove perguntas sobre os sintomas auditivos, extra-auditivos e os hábitos de uso da música amplificada (tempo de exposição, volume e ambiente), além da realização da audiometria de altas frequências, que avaliou os limiares das frequências de 6 KHz a 16 KHz, bem como do exame de emissões otoacústicas por produto de distorção, que considerou como critérios de análise a resposta final do exame (passa/falha), a amplitude de reprodução e a relação sinal/ruído. Resultados: Constatou-se que 56% (n=63) da amostra referiu tempo total de exposição à música amplificada entre um e cinco anos; 34% (n=85) referiram fazer uso por trinta minutos diários; 87,3% (n=214) mencionaram utilizar à música amplificada em volume elevado e 96,7% (n=237) referiram utilizar o dispositivo de escuta pessoal em ambiente ruidoso. Dentre os sintomas auditivos, 28,8% (n=72) da amostra mencionou apresentar sensação de orelha tampada; 25,6% (n=64) referiram zumbido e 25,2% (n=63) aludiram dor de ouvido. O sintoma extra-auditivo mais frequente foi à dor de cabeça, mencionada por 36% (n=90) da amostra. Ao comparar a presença ou não dos sintomas auditivos e extra-auditivos dentro de cada grupo, verificou-se a presença de ambos os sintomas no grupo exposto e apenas sintomas auditivos no grupo não exposto. Quando comparados entre os grupos, a frequência de participantes que relataram sintomas extra-auditivos foi significante no grupo exposto. Em contrapartida, não se constatou diferença significante quanto à presença de sintomas auditivos entre ambos os grupos. Ao comparar os limiares das altas frequências e as emissões otoacústicas por produto de distorção, não se observou diferença significativa entre os grupos. Ao relacionar os resultados das emissões otoacústicas por produto de distorção dos participantes expostos e não exposto com os sintomas auditivos e extra-auditivos não foram observadas relações significativas. Conclusão: O tempo de exposição à música amplificada dos adolescentes é de um a cinco anos, com uso diário de 30 minutos, em volume elevado e em ambientes ruidosos. Os adolescentes referiram apresentar sintomas auditivos, sendo a sensação de orelha tampada, seguido de zumbido e dor de ouvido os mais citados. A maior parte da amostra mencionou não apresentar sintomas extra-auditivos, porém dentre os que aludiram estes sintomas, a dor de cabeça é o mais frequente. Os sintomas auditivos ocorrem indistintamente entre adolescentes usuários e não usuários de música amplificada, e os extra-auditivos ocorrem predominantemente em usuários. Os resultados da audiometria de altas frequências e das emissões otoacústicas por produto de distorção são semelhantes entre os grupos, sendo que o resultado das emissões otoacústicas por produto de distorção não tem relação com a presença ou não de sintomas auditivos e extra-auditivos.Introduction: Music is considered a pleasant sound that gives a pleasant feeling to the listener. However, it can become a source of noise pollution depending on the level of intensity at which it is reproduced. Therefore, it is important to investigate the habits of the use of amplified music, because they are factors that can cause auditory alteration. Objective: To analyze the habits, auditory and extra-auditory symptoms, as well as the hearing of adolescents amplified users. Methods: This was a cross-sectional study involving 250 adolescents of both genders, aged between 12 and 18 years, divided into two groups: exposed and not exposed to amplified music. Data were collected through a questionnaire developed by the researcher containing nine questions about auditory, extra-auditory symptoms and habits of use of amplified music (time of exposure, volume and environment), as well as High frequency audiometry, which evaluate the thresholds of the frequencies from 6 KHz to 16 KHz, as well as the distortion product otoacoustic emissions, which considered as final analysis the test response (pass / fail), reproduction amplitude and signal/noise relation. Results: 56% (n = 63) of the sample referring to the total time of exposure to amplified music between five and five years; 34% (n = 85) of these reported use for thirty minutes daily; 87.3% = 214) used amplification at high volume and 96.7% (n = 237) reported using a personal listening device in a noisy environment. Amongst the auditory symptoms, 28.8% (n = 72) of the sample showed a sensation of earache; 25.6% (n = 64) reported tinnitus and 25.2% (n = 63) reported pain of hearing loss. The most frequent extra-auditory symptom was given to the head, mentioned by 36% (n = 90) of the sample. When comparing a person or not their auditory and extra-auditory examinations within each group, check whether the presence of both symptoms not group exposed and only auditory group symptoms not exposed. When compared between the groups, a frequency of participants who reported extra-auditory symptoms was significant in the exposed group. On the other hand, there was no significant difference in the presence of auditory symptoms between the two groups. When comparing the thresholds of high frequencies and otoacoustic emissions by de distortion product, no significant difference was observed between the groups. When relating distortion product otoacoustic emissions of exposed and unexposed participants with auditory and extra-auditory symptoms did not observe significant relationships. Conclusion: The exposure time to the amplified music of the adolescents is from one to five years, with daily use of 30 minutes, in high volume and in noisy environments. The adolescents reported to present auditory symptoms, being the capped ear sensation, followed by tinnitus and pain most frequently mentioned. The majority of the sample mentioned did not present extra-auditory symptoms, but among those who mentioned these symptoms, headache is the most frequent. Auditory symptoms occur indistinctly among adolescent users and non-users of amplified music, and the extra-auditory ones occur predominantly in users. The results of high frequency audiometry and distortion product otoacoustic emissions are similar between the groups, and the result of the distortion-product-to-noise emissions is not related to the presence or absence of auditory and extra-auditory symptoms.Faculdade de Ciências da Saúde (FS)Programa de Pós-Graduação em Ciências da SaúdeOliveira, Carlos Augusto Costa Pires deRodrigues, Liliane Barbosa2017-04-13T15:00:16Z2017-04-13T15:00:16Z2017-04-132017-02-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfRODRIGUES, Liliane Barbosa. Avaliação auditiva em adolescentes usuários de música amplificada. 2017. 71 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.http://repositorio.unb.br/handle/10482/23260http://dx.doi.org/10.26512/2017.02.D.23260A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2024-02-06T20:50:51Zoai:repositorio.unb.br:10482/23260Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2024-02-06T20:50:51Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false
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