Consumo voluntário, digestibilidade aparente e cinética digestiva de três forrageiras em ovinos
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Data de Publicação: | 2007 |
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Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UnB |
Texto Completo: | http://repositorio.unb.br/handle/10482/7020 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho foi avaliar o consumo voluntário, a digestibilidade aparente e a cinética digestiva de três forragens, com teores protéicos distintos, em ovinos. Utilizaram-se seis ovinos da raça Santa Inês (PV = 40 ± 5,7 kg), machos adultos, castrados e providos de cânulas ruminais. Optou-se pelo uso de fenos de alfafa (ALF), de braquiária (BRA) e de capim Tifton-85 (TIF) pelos seus teores de proteína bruta (PB), respectivamente, 191, 29 e 75 g kg-1 MS. Alocaram-se os tratamentos e os animais em delineamento de dois quadrados latinos (três tratamentos, três períodos e seis animais). As dietas consistiam exclusivamente de ALF, BRA ou TIF e mistura mineral, oferecida separadamente. O ensaio de consumo voluntário foi realizado em baias individuais e os de digestibilidade e cinética digestiva, em gaiolas de metabolismo. Determinou- se a digestibilidade aparente por coleta total de fezes. Estimou-se a cinética digestiva mediante o uso de Co-EDTA e fibra Cr-mordantada como marcadores das fases líquida e sólida, respectivamente. Compararam-se as médias por teste de Tukey. O consumo voluntário de MS do tratamento ALF foi maior (P < 0,05) que os tratamentos BRA e TIF, o que refletiu a forte relação entre consumo e teor de proteína na dieta. Os coeficientes de digestibilidade aparente da MS e da MO também foram superiores (P < 0,05) para ALF. A digestibilidade aparente da proteína bruta mostrou diferenças (P < 0,05) entre os três tratamentos, sendo ALF (0,694) a mais alta que se observou, seguida por TIF (0,500). Para o tratamento BRA, essa variável foi praticamente nula (0,001), indicando déficit protéico intenso. O consumo voluntário e a digestibilidade aparente dos alimentos testados receberam influência da composição química e da cinética digestiva. Alimentos com baixo teor protéico prejudicaram a digestibilidade aparente de nutrientes, diminuindo, próximo à nulidade, para a proteína do tratamento BRA. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT |
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Bueno, Ives Cláudio da SilvaVitti, Dorinha Miriam Silber SchmidtAbdalla, Adibe LuizLouvandini, Helder2011-03-09T16:22:39Z2011-03-09T16:22:39Z2007-10BUENO, Ives Cláudio da Silva et al. Consumo voluntário, digestibilidade aparente e cinética digestiva de três forrageiras em ovinos. Ciência animal brasileira, v.8, n.4, p.713-722, out./dez. 2007. Disponível em: <http://www.revistas.ufg.br/index.php/vet/article/download/2692/2726>. Acesso em: 10 fev. 2011.http://repositorio.unb.br/handle/10482/7020O objetivo deste trabalho foi avaliar o consumo voluntário, a digestibilidade aparente e a cinética digestiva de três forragens, com teores protéicos distintos, em ovinos. Utilizaram-se seis ovinos da raça Santa Inês (PV = 40 ± 5,7 kg), machos adultos, castrados e providos de cânulas ruminais. Optou-se pelo uso de fenos de alfafa (ALF), de braquiária (BRA) e de capim Tifton-85 (TIF) pelos seus teores de proteína bruta (PB), respectivamente, 191, 29 e 75 g kg-1 MS. Alocaram-se os tratamentos e os animais em delineamento de dois quadrados latinos (três tratamentos, três períodos e seis animais). As dietas consistiam exclusivamente de ALF, BRA ou TIF e mistura mineral, oferecida separadamente. O ensaio de consumo voluntário foi realizado em baias individuais e os de digestibilidade e cinética digestiva, em gaiolas de metabolismo. Determinou- se a digestibilidade aparente por coleta total de fezes. Estimou-se a cinética digestiva mediante o uso de Co-EDTA e fibra Cr-mordantada como marcadores das fases líquida e sólida, respectivamente. Compararam-se as médias por teste de Tukey. O consumo voluntário de MS do tratamento ALF foi maior (P < 0,05) que os tratamentos BRA e TIF, o que refletiu a forte relação entre consumo e teor de proteína na dieta. Os coeficientes de digestibilidade aparente da MS e da MO também foram superiores (P < 0,05) para ALF. A digestibilidade aparente da proteína bruta mostrou diferenças (P < 0,05) entre os três tratamentos, sendo ALF (0,694) a mais alta que se observou, seguida por TIF (0,500). Para o tratamento BRA, essa variável foi praticamente nula (0,001), indicando déficit protéico intenso. O consumo voluntário e a digestibilidade aparente dos alimentos testados receberam influência da composição química e da cinética digestiva. Alimentos com baixo teor protéico prejudicaram a digestibilidade aparente de nutrientes, diminuindo, próximo à nulidade, para a proteína do tratamento BRA. _______________________________________________________________________________ ABSTRACTThe aim of this work was to evaluate the voluntary intake, apparent digestibility and digesta kinetics of three protein-level forages fed to Santa Inês sheep. Six sheep (LW = 40 ± 5.7 kg) fitted with rumen cannulas were used. Lucerne (LUC), signalgrass (SIG) and Tifton-85 grass (TIF) hays were chosen due to their crude protein (CP) content (respectively, 191, 29 and 75 g kg‑1 DM). Treatments and animals were fitted in a double Latin square (3 treatments, 3 periods, 6 animals). To measure the voluntary intake, animals were kept in individual stall with free access to water and food, during the first phase of each period. The feed consisted exclusively of LUC, SIG or TIF and mineral supplementation. Apparent digestibility was determined by total faeces collection. Digesta kinetics was estimated using Co-EDTA and Cr mordant fibre as markers to liquid and solid phases, respectively. Means were compared by Tukey test. Dry matter voluntary intake of treatment LUC was higher (P < 0.05) than treatments SIG and TIF and it reflected the strong relationship between intake and protein content in the diet. Dry matter and organic matter apparent digestibility coefficients were superior (P < 0.05) for LUC. Crude protein apparent digestibility showed differences (P < 0.05) between the three treatments, being LUC (0.694) the highest observed followed by TIF (0.500). Crude protein apparent digestibility of SIG was practically null (0.001), indicating intense protein deficit. Dry matter voluntary intake and digestibility of tested feeds were influenced by chemical composition and digestion kinetics. Low protein feeds had a prejudicial effect in nutrient apparent digestibility, decreasing until nullity for protein of treatment SIG.Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária (FAV)Consumo voluntário, digestibilidade aparente e cinética digestiva de três forrageiras em ovinosVoluntary intake, apparent digestibility and digesta kinetics of three protein-level forages fed to sheepinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleOvinoNutriçãoRuminantesDigestibilidadeinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBORIGINALARTIGO_ConsumoVoluntárioDigestibilidade.pdfARTIGO_ConsumoVoluntárioDigestibilidade.pdfapplication/pdf319673http://repositorio2.unb.br/jspui/bitstream/10482/7020/1/ARTIGO_ConsumoVolunt%c3%a1rioDigestibilidade.pdf831dac9c855671dd92cb1658ca706aa0MD51open accessCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain43http://repositorio2.unb.br/jspui/bitstream/10482/7020/2/license_url5134edb0a80711cbbaa5247c36025151MD52open accesslicense_textlicense_textapplication/octet-stream20517http://repositorio2.unb.br/jspui/bitstream/10482/7020/3/license_text839954da6404d6607cca9a50c6ae4eacMD53open accesslicense_rdflicense_rdfapplication/octet-stream19309http://repositorio2.unb.br/jspui/bitstream/10482/7020/4/license_rdf3f0fe4be22519fdfff2ace204dec69cbMD54open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1863http://repositorio2.unb.br/jspui/bitstream/10482/7020/5/license.txt4211d9840bca0a09748b773687045c43MD55open access10482/70202023-08-01 15:36:28.283open accessoai:repositorio2.unb.br:10482/7020TGljZW5zZSBncmFudGVkIGJ5IEFsbGFuIFdhbmljayBNb3R0YSAoYWxsYW5fd2FuaWNrQGhvdG1haWwuY29tKSBvbiAyMDExLTAyLTEwVDE3OjA1OjE4WiAoR01UKToKCsOJIG5lY2Vzc8OhcmlvIGNvbmNvcmRhciBjb20gYSBsaWNlbsOnYSBkZSBkaXN0cmlidWnDp8OjbyBuw6NvLWV4Y2x1c2l2YSwKYW50ZXMgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIHBvc3NhIGFwYXJlY2VyIG5vIFJlcG9zaXTDs3Jpby4gUG9yIGZhdm9yLCBsZWlhIGEKbGljZW7Dp2EgYXRlbnRhbWVudGUuIENhc28gbmVjZXNzaXRlIGRlIGFsZ3VtIGVzY2xhcmVjaW1lbnRvIGVudHJlIGVtCmNvbnRhdG8gYXRyYXbDqXMgZGU6IHJlcG9zaXRvcmlvQGJjZS51bmIuYnIgb3UgMzMwNy0yNDExLgoKTElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvL2EgU3IuL1NyYS4gKGF1dG9yIG91IGRldGVudG9yIGRvcwpkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcik6CgphKSBDb25jZWRlIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBkZSBCcmFzw61saWEgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlCnJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBjb211bmljYXIgZS9vdQpkaXN0cmlidWlyIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8vYWJzdHJhY3QpIGVtCmZvcm1hdG8gZGlnaXRhbCBvdSBpbXByZXNzbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8uCgpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwsIGUgcXVlCmRldMOpbSBvIGRpcmVpdG8gZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIERlY2xhcmEKdGFtYsOpbSBxdWUgYSBlbnRyZWdhIGRvIGRvY3VtZW50byBuw6NvIGluZnJpbmdlLCB0YW50byBxdWFudG8gbGhlIMOpCnBvc3PDrXZlbCBzYWJlciwgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlLgoKYykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgY29udMOpbSBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zCmRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYXV0b3JpemHDp8OjbyBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MKZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IgcGFyYSBjb25jZWRlciDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgZGUgQnJhc8OtbGlhIG9zIGRpcmVpdG9zCnJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZQp0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdQpjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLgoKU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8KcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgZGUgQnJhc8OtbGlhLCBkZWNsYXJhIHF1ZQpjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91CmFjb3Jkby4KCkEgVW5pdmVyc2lkYWRlIGRlIEJyYXPDrWxpYSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBzZXUgKHMpIG5vbWUgKHMpCmNvbW8gbyAocykgYXV0b3IgKGVzKSBvdSBkZXRlbnRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8KZW50cmVndWUsIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgcGFyYSBhbMOpbSBkYXMgcGVybWl0aWRhcyBwb3IKZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KBiblioteca Digital de Teses e DissertaçõesPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestopendoar:2023-08-01T18:36:28Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false |
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