Prevalência de olho seco em portadores de hanseníase de um hospital-colônia em Goiânia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Frazão, Karys Carvalho
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Picolo, Naira Bernardes, Hanouche, Rosana Zacarias, Santos, Procópio Miguel dos, Santos, Regina Cândido Ribeiro dos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://repositorio.unb.br/handle/10482/26313
https://dx.doi.org/10.1590/S0004-27492005000400008
Resumo: OBJETIVO: Determinar a prevalência de olho seco em hansenianos do Hospital de Dermatologia Sanitária de Goiânia. MÉTODOS: A amostra do presente estudo incluiu 70 hansenianos, do Hospital de Dermatologia Sanitária de Goiânia, e 30 controles, da Fundação Banco de Olhos de Goiás, ambos localizados em Goiânia-GO. Foram realizados exame oftalmológico e testes de Schirmer I, "break-up time" (BUT) e rosa bengala em todos estes indivíduos em uma única avaliação. Para o diagnóstico de olho seco foi considerado o teste de Schirmer I menor ou igual a 5 mm e o rosa bengala grau II ou III, em pelo menos um olho. RESULTADOS: Quarenta e quatro (63,0%) hansenianos eram do sexo masculino e 22 (73,3%) controles, do sexo feminino (p=0,001). A idade média dos hansenianos foi de 61,1±12,5 anos e no grupo controle, 55,7±9,6 anos. Quinze (21,4%) hansenianos e quatro (13,3%) controles apresentaram diagnóstico de olho seco (p=0,429). A forma virchowiana (HV) (74,2%) da hanseníase foi a mais prevalente e o olho seco (66,7%) foi mais freqüente nesta forma clínica da doença. CONCLUSÃO: A prevalência de olho seco foi maior no grupo de hansenianos, apesar de não ter havido diferença significativa.
id UNB_9d06159e8f7ac2edddb0d5870b963633
oai_identifier_str oai:repositorio.unb.br:10482/26313
network_acronym_str UNB
network_name_str Repositório Institucional da UnB
repository_id_str
spelling Prevalência de olho seco em portadores de hanseníase de um hospital-colônia em GoiâniaPrevalence of dry eye in Hansen's disease patients from a colony hospital in Goiânia, BrazilOlho secoOBJETIVO: Determinar a prevalência de olho seco em hansenianos do Hospital de Dermatologia Sanitária de Goiânia. MÉTODOS: A amostra do presente estudo incluiu 70 hansenianos, do Hospital de Dermatologia Sanitária de Goiânia, e 30 controles, da Fundação Banco de Olhos de Goiás, ambos localizados em Goiânia-GO. Foram realizados exame oftalmológico e testes de Schirmer I, "break-up time" (BUT) e rosa bengala em todos estes indivíduos em uma única avaliação. Para o diagnóstico de olho seco foi considerado o teste de Schirmer I menor ou igual a 5 mm e o rosa bengala grau II ou III, em pelo menos um olho. RESULTADOS: Quarenta e quatro (63,0%) hansenianos eram do sexo masculino e 22 (73,3%) controles, do sexo feminino (p=0,001). A idade média dos hansenianos foi de 61,1±12,5 anos e no grupo controle, 55,7±9,6 anos. Quinze (21,4%) hansenianos e quatro (13,3%) controles apresentaram diagnóstico de olho seco (p=0,429). A forma virchowiana (HV) (74,2%) da hanseníase foi a mais prevalente e o olho seco (66,7%) foi mais freqüente nesta forma clínica da doença. CONCLUSÃO: A prevalência de olho seco foi maior no grupo de hansenianos, apesar de não ter havido diferença significativa.PURPOSE: To determine the prevalence of dry eye in Hansen's disease patients from the "Hospital de Dermatologia Sanitária de Goiânia". METHODS: The sample of the present study included 70 patients with Hansen's disease, from the "Hospital de Dermatologia Sanitária de Goiânia", and 30 controls, from the "Fundação Banco de Olhos de Goiás", both located in Goiânia-GO, Brazil. Ophthalmologic examination and Schirmer I, break-up time (BUT) and rose Bengal staining tests were carried out for all patients in a single evaluation. For the diagnosis of dry eye the Schirmer I equal or less than 5 mm and rose Bengal grade II or III, in at least one eye were considered. RESULTS: Forty-four (63.0%) patients with Hansen's disease were male and 22 (73.3%) controls were female (p=0.001). The mean age of the patients with Hansen's disease was 61.1±12.5 years and in the control group, it was 55.7±9.6 years. Fifteen (21.4%) patients with Hansen's disease and four (13.3%) controls presented with dry eye diagnosis (p=0.429). The lepromatous type (74.2%) of Hansen's disease was the most prevalent and dry eye (66.7%) was more frequent in this clinical form of the disease. CONCLUSION: The dry eye disease was more prevalent in patients with Hansen's disease, although the difference was not statistically significant.Em processamentoConselho Brasileiro de Oftalmologia2017-12-07T04:41:58Z2017-12-07T04:41:58Z2005info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfArq. Bras. Oftalmol.,v.68,n.4,p.457-461,2005http://repositorio.unb.br/handle/10482/26313https://dx.doi.org/10.1590/S0004-27492005000400008porFrazão, Karys CarvalhoPicolo, Naira BernardesHanouche, Rosana ZacariasSantos, Procópio Miguel dosSantos, Regina Cândido Ribeiro dosinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2024-08-28T16:31:55Zoai:repositorio.unb.br:10482/26313Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2024-08-28T16:31:55Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false
dc.title.none.fl_str_mv Prevalência de olho seco em portadores de hanseníase de um hospital-colônia em Goiânia
Prevalence of dry eye in Hansen's disease patients from a colony hospital in Goiânia, Brazil
title Prevalência de olho seco em portadores de hanseníase de um hospital-colônia em Goiânia
spellingShingle Prevalência de olho seco em portadores de hanseníase de um hospital-colônia em Goiânia
Frazão, Karys Carvalho
Olho seco
title_short Prevalência de olho seco em portadores de hanseníase de um hospital-colônia em Goiânia
title_full Prevalência de olho seco em portadores de hanseníase de um hospital-colônia em Goiânia
title_fullStr Prevalência de olho seco em portadores de hanseníase de um hospital-colônia em Goiânia
title_full_unstemmed Prevalência de olho seco em portadores de hanseníase de um hospital-colônia em Goiânia
title_sort Prevalência de olho seco em portadores de hanseníase de um hospital-colônia em Goiânia
author Frazão, Karys Carvalho
author_facet Frazão, Karys Carvalho
Picolo, Naira Bernardes
Hanouche, Rosana Zacarias
Santos, Procópio Miguel dos
Santos, Regina Cândido Ribeiro dos
author_role author
author2 Picolo, Naira Bernardes
Hanouche, Rosana Zacarias
Santos, Procópio Miguel dos
Santos, Regina Cândido Ribeiro dos
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Frazão, Karys Carvalho
Picolo, Naira Bernardes
Hanouche, Rosana Zacarias
Santos, Procópio Miguel dos
Santos, Regina Cândido Ribeiro dos
dc.subject.por.fl_str_mv Olho seco
topic Olho seco
description OBJETIVO: Determinar a prevalência de olho seco em hansenianos do Hospital de Dermatologia Sanitária de Goiânia. MÉTODOS: A amostra do presente estudo incluiu 70 hansenianos, do Hospital de Dermatologia Sanitária de Goiânia, e 30 controles, da Fundação Banco de Olhos de Goiás, ambos localizados em Goiânia-GO. Foram realizados exame oftalmológico e testes de Schirmer I, "break-up time" (BUT) e rosa bengala em todos estes indivíduos em uma única avaliação. Para o diagnóstico de olho seco foi considerado o teste de Schirmer I menor ou igual a 5 mm e o rosa bengala grau II ou III, em pelo menos um olho. RESULTADOS: Quarenta e quatro (63,0%) hansenianos eram do sexo masculino e 22 (73,3%) controles, do sexo feminino (p=0,001). A idade média dos hansenianos foi de 61,1±12,5 anos e no grupo controle, 55,7±9,6 anos. Quinze (21,4%) hansenianos e quatro (13,3%) controles apresentaram diagnóstico de olho seco (p=0,429). A forma virchowiana (HV) (74,2%) da hanseníase foi a mais prevalente e o olho seco (66,7%) foi mais freqüente nesta forma clínica da doença. CONCLUSÃO: A prevalência de olho seco foi maior no grupo de hansenianos, apesar de não ter havido diferença significativa.
publishDate 2005
dc.date.none.fl_str_mv 2005
2017-12-07T04:41:58Z
2017-12-07T04:41:58Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv Arq. Bras. Oftalmol.,v.68,n.4,p.457-461,2005
http://repositorio.unb.br/handle/10482/26313
https://dx.doi.org/10.1590/S0004-27492005000400008
identifier_str_mv Arq. Bras. Oftalmol.,v.68,n.4,p.457-461,2005
url http://repositorio.unb.br/handle/10482/26313
https://dx.doi.org/10.1590/S0004-27492005000400008
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Conselho Brasileiro de Oftalmologia
publisher.none.fl_str_mv Conselho Brasileiro de Oftalmologia
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UnB
instname:Universidade de Brasília (UnB)
instacron:UNB
instname_str Universidade de Brasília (UnB)
instacron_str UNB
institution UNB
reponame_str Repositório Institucional da UnB
collection Repositório Institucional da UnB
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)
repository.mail.fl_str_mv repositorio@unb.br
_version_ 1810580924720480256