Influência das dimensões dos corpos de prova e da velocidade de ensaio na resistência à flexão estática de três espécies de madeiras tropicais
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UnB |
Texto Completo: | http://repositorio.unb.br/handle/10482/29911 http://dx.doi.org/10.5902/1980509818461 |
Resumo: | O presente trabalho teve como objetivo verificar a influência da combinação de três velocidades de ensaios e de cinco dimensões de corpos de prova na determinação da resistência à flexão estática de três espécies de madeiras de florestas naturais tropicais. Pretende-se fornecer subsídios para implementação de uma metodologia de ensaios que possibilite otimizar seus custos sem perda de precisão, qualidade e variabilidade nos resultados, considerando a inexistência de uma norma brasileira específica para caracterização físico-mecânica de espécies de madeira. As referências de dimensões e velocidades foram selecionadas com base na Comisión Panamericana de Normas Técnicas (COPANT 555/73). As normas COPANT estabelecem procedimentos para determinação das propriedades físicas e mecânicas de espécies de madeiras com pequenos corpos de prova isentos de defeitos. Tradicionalmente, ensaios para pequenas variações de velocidades e dimensões nos corpos de prova foram pouco abordados, possivelmente pela falta de interesse em alterar metodologias já consagradas. A metodologia utilizada envolveu ensaios de flexão estática com teor de umidade a 12%, cinco dimensões de corpos de prova e três velocidades de ensaios. Foram caracterizadas as espécies: cumaru (Dipterix odorata), jequitibá (Allantoma lineata) e quaruba (Vochyisia guianensis). Os resultados mostraram que a resistência à flexão é significativamente aumentada com a redução da dimensão do corpo de prova, mas não é influenciada pela velocidade de teste para todas as espécies estudadas. Concluindo, para se manter a compatibilidade com os resultados de caracterização já publicados utilizando-se essa norma não é recomendado alterar o tamanho do corpo de prova atual, mas a velocidade de teste poderá ser aumentada dentro dos limites estudados. |
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Influência das dimensões dos corpos de prova e da velocidade de ensaio na resistência à flexão estática de três espécies de madeiras tropicaisInfluence of the specimen size and test speed in static bending strength of three tropical wood speciesPropriedades mecânicasMadeiraResistência de materiaisO presente trabalho teve como objetivo verificar a influência da combinação de três velocidades de ensaios e de cinco dimensões de corpos de prova na determinação da resistência à flexão estática de três espécies de madeiras de florestas naturais tropicais. Pretende-se fornecer subsídios para implementação de uma metodologia de ensaios que possibilite otimizar seus custos sem perda de precisão, qualidade e variabilidade nos resultados, considerando a inexistência de uma norma brasileira específica para caracterização físico-mecânica de espécies de madeira. As referências de dimensões e velocidades foram selecionadas com base na Comisión Panamericana de Normas Técnicas (COPANT 555/73). As normas COPANT estabelecem procedimentos para determinação das propriedades físicas e mecânicas de espécies de madeiras com pequenos corpos de prova isentos de defeitos. Tradicionalmente, ensaios para pequenas variações de velocidades e dimensões nos corpos de prova foram pouco abordados, possivelmente pela falta de interesse em alterar metodologias já consagradas. A metodologia utilizada envolveu ensaios de flexão estática com teor de umidade a 12%, cinco dimensões de corpos de prova e três velocidades de ensaios. Foram caracterizadas as espécies: cumaru (Dipterix odorata), jequitibá (Allantoma lineata) e quaruba (Vochyisia guianensis). Os resultados mostraram que a resistência à flexão é significativamente aumentada com a redução da dimensão do corpo de prova, mas não é influenciada pela velocidade de teste para todas as espécies estudadas. Concluindo, para se manter a compatibilidade com os resultados de caracterização já publicados utilizando-se essa norma não é recomendado alterar o tamanho do corpo de prova atual, mas a velocidade de teste poderá ser aumentada dentro dos limites estudados.This paper discusses the influence of different test speeds and specimen sizes, free of defects, in determining the bending strength of three Brazilian woods. Its importance lies in the possibility of establishing methods of characterization with smaller specimens and higher speeds, resulting in time saving and cost reduction in transport, without loss of quality and precision in results. Traditionally, tests with small variations of speed and specimen size have been little discussed, possibly due to the lack of interest in changing methodologies which are already established. The methodology used here involved the static bending with moisture content at 12%, five specimen sizes and three test speeds. The species characterized were: cumaru (Dipterix odorata), jequitibá (Allantoma lineata) and quaruba (Vochyisia guianensis). References on dimensions and speeds were selected based on the Comisión Panamericana de Normas Técnicas (COPANT 555/73). These standards establish procedures for determining the physical and mechanical properties of wood species, free of defects, using small specimen sizes. The results showed a significant influence of specimen size and no influence of the velocities in the tests for determining the bending properties of the species featured. In conclusion, to maintain compatibility with the already published results, using this standard is not recommended to change the specimen dimensions but the current test speed can be increased within the limits studied.Universidade Federal de Santa Maria2017-12-07T05:14:02Z2017-12-07T05:14:02Z2015-04info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfMELO, Julio Eustaquio de; SOUZA, Mario Rabelo de; COSTA, Alexandre Florian da. Influência das dimensões dos corpos de prova e da velocidade de ensaio na resistência à flexão estática de três espécies de madeiras tropicais. Ciência Florestal, Santa Maria, v. 25, n. 2, p. 415-424, abr./jun. 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1980-50982015000200415&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 22 mar. 2018. doi: http://dx.doi.org/10.5902/1980509818461.http://repositorio.unb.br/handle/10482/29911http://dx.doi.org/10.5902/1980509818461Ciência Florestal - This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution Non-Commercial License, which permits unrestricted non-commercial use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited (CC BY NC 4.0). Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1980-50982015000200415&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 22 mar. 2018.info:eu-repo/semantics/openAccessMelo, Julio Eustaquio deSouza, Mario Rabelo deCosta, Alexandre Florian daporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2023-05-24T23:14:45Zoai:repositorio.unb.br:10482/29911Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2023-05-24T23:14:45Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false |
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