Caracterização morfológica de eqüinos da raça Campeiro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UnB |
Texto Completo: | http://repositorio.unb.br/handle/10482/6858 https://dx.doi.org/10.1590/S1516-35982005000500015 |
Resumo: | Foram utilizados dados de 498 cavalos registrados na Associação Brasileira dos Criadores de Cavalo Campeiro, entre 1985 e 1999. Foram incluídas informações individuais de 16 medidas lineares: alturas da cernelha (AC), do dorso (AD), da garupa (AG), dos costados (ACost) e do vazio subesternal (Vaz); comprimentos da cabeça (CC), do pescoço (CP), do dorso-lombar (CD), da garupa (CG), da espádua (CE) e do corpo (CCorp); larguras da cabeça (LC), do peito (LP) e da anca (LA); perímetros torácico (PT) e de canela (PC). Com os dados de registro, foram calculados o peso (P) e os índices: peitoral (IP), dáctilo-torácico (IDT), corporal (IC), torácico (IT), conformação (ICF), carga para trabalho a trote e a galope (ICG1), carga para trabalho a passo (ICG2), compacidade (ICO1 e ICO2) e relação corporal entre AC e AG (RCG). A análise de variância foi realizada considerando-se os efeitos fixos de mês (MRO) e ano de registro (AR), do sexo, da idade e da cor da pelagem. Os índices obtidos mostraram aptidão intermediária entre trabalho de sela e tração leve. O peso médio foi de 419,96 kg e o IC de 0,849, indicando ser animal mediolíneo, ideal para equitação. A partir do ICG1 e ICG2, estima-se que possa suportar, em média, peso de 117 kg, em trote ou a galope, e 199 kg, em caminhada rápida. Os coeficientes de variação apresentaram grande amplitude, predominando valores baixos. Sexo e cor da pelagem não foram causas importantes de variação nas medidas e nos índices. O MR influenciou CC, CP, CD, CE, LP, LA, PT, PC e a maior parte dos índices. O AR não influenciou AC, AD e ACost, CC, LP e PT, fazendo-o nas demais medidas lineares, mas, entre os índices, teve efeito importante apenas no IT. A idade dos animais influenciou ACost, CD, LC, LP, LA, PT e a maioria dos índices. A cor da pelagem em maior proporção na população foi castanha, seguida por baia e tordilha. |
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Caracterização morfológica de eqüinos da raça CampeiroMorphological characterization of the Campeiro horse breedEquino - morfologiaRaça CampeiroForam utilizados dados de 498 cavalos registrados na Associação Brasileira dos Criadores de Cavalo Campeiro, entre 1985 e 1999. Foram incluídas informações individuais de 16 medidas lineares: alturas da cernelha (AC), do dorso (AD), da garupa (AG), dos costados (ACost) e do vazio subesternal (Vaz); comprimentos da cabeça (CC), do pescoço (CP), do dorso-lombar (CD), da garupa (CG), da espádua (CE) e do corpo (CCorp); larguras da cabeça (LC), do peito (LP) e da anca (LA); perímetros torácico (PT) e de canela (PC). Com os dados de registro, foram calculados o peso (P) e os índices: peitoral (IP), dáctilo-torácico (IDT), corporal (IC), torácico (IT), conformação (ICF), carga para trabalho a trote e a galope (ICG1), carga para trabalho a passo (ICG2), compacidade (ICO1 e ICO2) e relação corporal entre AC e AG (RCG). A análise de variância foi realizada considerando-se os efeitos fixos de mês (MRO) e ano de registro (AR), do sexo, da idade e da cor da pelagem. Os índices obtidos mostraram aptidão intermediária entre trabalho de sela e tração leve. O peso médio foi de 419,96 kg e o IC de 0,849, indicando ser animal mediolíneo, ideal para equitação. A partir do ICG1 e ICG2, estima-se que possa suportar, em média, peso de 117 kg, em trote ou a galope, e 199 kg, em caminhada rápida. Os coeficientes de variação apresentaram grande amplitude, predominando valores baixos. Sexo e cor da pelagem não foram causas importantes de variação nas medidas e nos índices. O MR influenciou CC, CP, CD, CE, LP, LA, PT, PC e a maior parte dos índices. O AR não influenciou AC, AD e ACost, CC, LP e PT, fazendo-o nas demais medidas lineares, mas, entre os índices, teve efeito importante apenas no IT. A idade dos animais influenciou ACost, CD, LC, LP, LA, PT e a maioria dos índices. A cor da pelagem em maior proporção na população foi castanha, seguida por baia e tordilha.Data was available on 498 horses registered by the Brazilian Association of Campeiro Horse Breeders. This included individual data on 16 linear traits [shoulder height (SH), mid back height (MBH), withers height (WH), back height (BH), head length (HL), neck length (NL), back length (BL), shoulder length (SL), hip length (HiL), body length (BOL), head width (HW), chest width (CW), hip width (HIW), chest circumference (CC), cannon bone circumference (CBC)], space under horse (SUH), coat color, temperament and nine subjective traits taken at registration. Body indices and weight were calculated from standard formulae where pectoral index (PI)= WH/SUH, dactyl-thoracic index (DTI), weight (BW), length index (LI), body index (BI), thorax index (TI), conformation index (CI), work index 1 (WI1) and work index 2 (WI2), compact index 1 (COI1) and compact index 2 (COI2). The effect of sex of animal, month, age and year of registration as well as coat color on the measurements was carried out using SAS® (Statistical Analysis System). The Campeiro horse is well proportioned with WH (1.46 m) slightly higher than SH. It is an animal that is between saddle and light traction, with a mean weight 419.96 kg, and medium length. WI1 and WI2 show that it can support 117.16 kg at a trot or gallop and a maximum weight of 198.76 kg at a fast walk. Variance coefficients varied widely but low measures predominated. Sex and coat color were not important sources of variation for measurements and indices. Month of registration influenced CC, CP, CD, CE, LP, LA, PT, PC and most indices. Year of registration did not influence AC, AD, ACost, CC, LP and PT, but was significant for the other linear measures and only for IT in the indices. Age influenced ACost, CD, LC, LP, LA, PT and most indices. The most popular coat color was chestnut followed by bay and dark grey.Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária (FAV)2011-02-11T16:59:42Z2011-02-11T16:59:42Z2005-10info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfPIMENTEL, Concepta Margaret McManus et al. Caracterização morfológica de eqüinos da raça Campeiro. Revista brasileira de zootecnia, Viçosa, v. 34, n. 5, p. 1553-1562, set./out. 2005. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbz/v34n5/26635.pdf>. Acesso em: 07 fev. 2011. doi: 10.1590/S1516-35982005000500015.http://repositorio.unb.br/handle/10482/6858https://dx.doi.org/10.1590/S1516-35982005000500015Pimentel, Concepta Margaret McManusFalcão, Rui ArrudaSpritze, Álvaro LuizCosta, DirceuLouvandini, HelderDias, Laila TalaricoTeixeira, Rodrigo de AlmeidaRezende, Marcelo José de MelloGarcia, José Américo Soaresinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2023-06-30T19:32:35Zoai:repositorio.unb.br:10482/6858Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2023-06-30T19:32:35Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false |
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Foram utilizados dados de 498 cavalos registrados na Associação Brasileira dos Criadores de Cavalo Campeiro, entre 1985 e 1999. Foram incluídas informações individuais de 16 medidas lineares: alturas da cernelha (AC), do dorso (AD), da garupa (AG), dos costados (ACost) e do vazio subesternal (Vaz); comprimentos da cabeça (CC), do pescoço (CP), do dorso-lombar (CD), da garupa (CG), da espádua (CE) e do corpo (CCorp); larguras da cabeça (LC), do peito (LP) e da anca (LA); perímetros torácico (PT) e de canela (PC). Com os dados de registro, foram calculados o peso (P) e os índices: peitoral (IP), dáctilo-torácico (IDT), corporal (IC), torácico (IT), conformação (ICF), carga para trabalho a trote e a galope (ICG1), carga para trabalho a passo (ICG2), compacidade (ICO1 e ICO2) e relação corporal entre AC e AG (RCG). A análise de variância foi realizada considerando-se os efeitos fixos de mês (MRO) e ano de registro (AR), do sexo, da idade e da cor da pelagem. Os índices obtidos mostraram aptidão intermediária entre trabalho de sela e tração leve. O peso médio foi de 419,96 kg e o IC de 0,849, indicando ser animal mediolíneo, ideal para equitação. A partir do ICG1 e ICG2, estima-se que possa suportar, em média, peso de 117 kg, em trote ou a galope, e 199 kg, em caminhada rápida. Os coeficientes de variação apresentaram grande amplitude, predominando valores baixos. Sexo e cor da pelagem não foram causas importantes de variação nas medidas e nos índices. O MR influenciou CC, CP, CD, CE, LP, LA, PT, PC e a maior parte dos índices. O AR não influenciou AC, AD e ACost, CC, LP e PT, fazendo-o nas demais medidas lineares, mas, entre os índices, teve efeito importante apenas no IT. A idade dos animais influenciou ACost, CD, LC, LP, LA, PT e a maioria dos índices. A cor da pelagem em maior proporção na população foi castanha, seguida por baia e tordilha. |
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