Introdução à crítica da razão desestatizante
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 1998 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UnB |
Texto Completo: | http://repositorio.unb.br/handle/10482/9201 |
Resumo: | O artigo compreende uma visão crítica sobre os processos de reestruturação do Estado baseados na lógica neoliberal, que caracterizam as reformas minimalistas da década de 80. O tema da reforma do Estado é visto como um dos grandes desafios intelectuais e políticos deste fim de século, devendo necessariamente ser contextualizado historicamente, uma vez que não existe uma única crise do Estado, mas várias crises dos Estados específicas e particulares, cujas soluções não são únicas nem universais, mas dependentes do diagnóstico de cada caso. Entende-se que a razão desestatizante apresenta limitações, reconhecidas até mesmo pelas instituições financeiras internacionais que antes a defendiam. O cenário de um novo modo de atuação estatal é apresentado como mais provável, sendo o conceito de reestatização mais adequado para as mudanças que se fazem necessárias. __________________________________________________________________________________ RESUMEN |
id |
UNB_9e3ae237bf47769328f69d6c43131db6 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio2.unb.br:10482/9201 |
network_acronym_str |
UNB |
network_name_str |
Repositório Institucional da UnB |
repository_id_str |
|
spelling |
Bursztyn, Marcel2011-08-31T11:00:44Z2011-08-31T11:00:44Z1998-01BURSZTYN, Marcel. Introdução à crítica da razão desestatizante. Revista do Servidor Público, Brasília, v. 1, n. 1, p. 141-145, jan./mar.1998. Disponível:<http://www.enap.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=2892>. Acesso em: 31 ago 2011.http://repositorio.unb.br/handle/10482/9201O artigo compreende uma visão crítica sobre os processos de reestruturação do Estado baseados na lógica neoliberal, que caracterizam as reformas minimalistas da década de 80. O tema da reforma do Estado é visto como um dos grandes desafios intelectuais e políticos deste fim de século, devendo necessariamente ser contextualizado historicamente, uma vez que não existe uma única crise do Estado, mas várias crises dos Estados específicas e particulares, cujas soluções não são únicas nem universais, mas dependentes do diagnóstico de cada caso. Entende-se que a razão desestatizante apresenta limitações, reconhecidas até mesmo pelas instituições financeiras internacionais que antes a defendiam. O cenário de um novo modo de atuação estatal é apresentado como mais provável, sendo o conceito de reestatização mais adequado para as mudanças que se fazem necessárias. __________________________________________________________________________________ RESUMENEl artículo contiene una visión crítica sobre los procesos de restructuración del Estado basados en la lógica neoliberal, que caracterizan las reformas minimalistas de los 80. El tema de la reforma del Estado es visto como uno de los grandes desafios intelectuales y políticos de este fin de siglo, que debe, necesariamente, ser contextualizado históricamente, una vez que no existe una única crisis del Estado, mas varias crisis de los Estados, específicas y particulares, cuyas soluciones no son ni únicas ni universales, mas dependientes del diagnóstico de cada caso. Se comprende que la razón desestatizante presenta limitaciones, reconocidas hasta aún por las instituciones financieras internacionales que anteriormente la defendían. El escenario de un nuevo modo de actualización estatal es presentado como lo más probable y el concepto de restatizaciones presentado como lo más adecuado para los cambios que se hacen necesarios. _________________________________________________________________________________ ABSTRACTThe paper covers a critical view of the State restructuring processes based on neoliberal logics, which characterised the minimalist reforms of the eighties. The theme of State reform is seen as one of the great intellectual and political challenges of the end of the century and it should necessarily be historically contextualized, since there is not one single State crisis, but several State crises, specific and private, for which solutions are not unique or universal, but depend on the diagnosis for each case. It is understood that the denationalising reasoning presents shortcomings, recognised even by the international financial institutions that once defended it. The scenery for a new way of state performance is presented as being most likely, the concept of renationalising being the most adequate for the changes that are needed.Centro de Desenvolvimento SustentávelIntrodução à crítica da razão desestatizanteIntrodución a la crítica da la razón desestatizanteIntroduction to the critique of the denationalising reasoninginfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleEstadoCriseNeoliberalismoinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBORIGINALARTIGO_IntroducaoCriticaRazao.pdfARTIGO_IntroducaoCriticaRazao.pdfapplication/pdf79702http://repositorio2.unb.br/jspui/bitstream/10482/9201/1/ARTIGO_IntroducaoCriticaRazao.pdf60eab7235df72ab3632cb66e866da49eMD51open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1864http://repositorio2.unb.br/jspui/bitstream/10482/9201/5/license.txt566224751c2cf223c39f40a86520ed12MD55open accessTEXTARTIGO_IntroducaoCriticaRazao.pdf.txtARTIGO_IntroducaoCriticaRazao.pdf.txtExtracted texttext/plain59541http://repositorio2.unb.br/jspui/bitstream/10482/9201/6/ARTIGO_IntroducaoCriticaRazao.pdf.txt3b5f147357147bcf5c56e34cd09845a0MD56open access10482/92012023-05-16 22:19:44.093open accessoai:repositorio2.unb.br:10482/9201TGljZW5zZSBncmFudGVkIGJ5IEdhYnJpZWxhICBSaWJlaXJvIChnYWJ5X3JpYmVpcm84N0Bob3RtYWlsLmNvbSkgb24gMjAxMS0wOC0yNVQxNzo1MzowNFogKEdNVCk6CgrDiSBuZWNlc3PDoXJpbyBjb25jb3JkYXIgY29tIGEgbGljZW7Dp2EgZGUgZGlzdHJpYnVpw6fDo28gbsOjby1leGNsdXNpdmEsCmFudGVzIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBwb3NzYSBhcGFyZWNlciBubyBSZXBvc2l0w7NyaW8uIFBvciBmYXZvciwgbGVpYSBhCmxpY2Vuw6dhIGF0ZW50YW1lbnRlLiBDYXNvIG5lY2Vzc2l0ZSBkZSBhbGd1bSBlc2NsYXJlY2ltZW50byBlbnRyZSBlbQpjb250YXRvIGF0cmF2w6lzIGRlOiByZXBvc2l0b3Jpb0BiY2UudW5iLmJyIG91IDMzMDctMjQxMS4KCkxJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBbyBhc3NpbmFyIGUgZW50cmVnYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgby9hIFNyLi9TcmEuIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MKZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpOgoKYSkgQ29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgZGUgQnJhc8OtbGlhIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZQpyZXByb2R1emlyLCBjb252ZXJ0ZXIgKGNvbW8gZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgY29tdW5pY2FyIGUvb3UKZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbQpmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgaW1wcmVzc28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLgoKYikgRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZQpkZXTDqW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBEZWNsYXJhCnRhbWLDqW0gcXVlIGEgZW50cmVnYSBkbyBkb2N1bWVudG8gbsOjbyBpbmZyaW5nZSwgdGFudG8gcXVhbnRvIGxoZSDDqQpwb3Nzw612ZWwgc2FiZXIsIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIHF1YWxxdWVyIG91dHJhIHBlc3NvYSBvdSBlbnRpZGFkZS4KCmMpIFNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCBuw6NvIGRldMOpbSBvcwpkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGF1dG9yaXphw6fDo28gZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zCmRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIHBhcmEgY29uY2VkZXIgw6AgVW5pdmVyc2lkYWRlIGRlIEJyYXPDrWxpYSBvcyBkaXJlaXRvcwpyZXF1ZXJpZG9zIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUKdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UKY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZS4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIGJhc2VhZG8gZW0gdHJhYmFsaG8gZmluYW5jaWFkbyBvdSBhcG9pYWRvCnBvciBvdXRyYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIHF1ZSBuw6NvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIGRlIEJyYXPDrWxpYSwgZGVjbGFyYSBxdWUKY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdQphY29yZG8uCgpBIFVuaXZlcnNpZGFkZSBkZSBCcmFzw61saWEgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1IChzKSBub21lIChzKQpjb21vIG8gKHMpIGF1dG9yIChlcykgb3UgZGV0ZW50b3IgKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZG8gZG9jdW1lbnRvCmVudHJlZ3VlLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yCmVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Biblioteca Digital de Teses e DissertaçõesPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestopendoar:2023-05-17T01:19:44Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false |
dc.title.en.fl_str_mv |
Introdução à crítica da razão desestatizante |
dc.title.alternative.en.fl_str_mv |
Introdución a la crítica da la razón desestatizante Introduction to the critique of the denationalising reasoning |
title |
Introdução à crítica da razão desestatizante |
spellingShingle |
Introdução à crítica da razão desestatizante Bursztyn, Marcel Estado Crise Neoliberalismo |
title_short |
Introdução à crítica da razão desestatizante |
title_full |
Introdução à crítica da razão desestatizante |
title_fullStr |
Introdução à crítica da razão desestatizante |
title_full_unstemmed |
Introdução à crítica da razão desestatizante |
title_sort |
Introdução à crítica da razão desestatizante |
author |
Bursztyn, Marcel |
author_facet |
Bursztyn, Marcel |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Bursztyn, Marcel |
dc.subject.keyword.en.fl_str_mv |
Estado Crise Neoliberalismo |
topic |
Estado Crise Neoliberalismo |
description |
O artigo compreende uma visão crítica sobre os processos de reestruturação do Estado baseados na lógica neoliberal, que caracterizam as reformas minimalistas da década de 80. O tema da reforma do Estado é visto como um dos grandes desafios intelectuais e políticos deste fim de século, devendo necessariamente ser contextualizado historicamente, uma vez que não existe uma única crise do Estado, mas várias crises dos Estados específicas e particulares, cujas soluções não são únicas nem universais, mas dependentes do diagnóstico de cada caso. Entende-se que a razão desestatizante apresenta limitações, reconhecidas até mesmo pelas instituições financeiras internacionais que antes a defendiam. O cenário de um novo modo de atuação estatal é apresentado como mais provável, sendo o conceito de reestatização mais adequado para as mudanças que se fazem necessárias. __________________________________________________________________________________ RESUMEN |
publishDate |
1998 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
1998-01 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2011-08-31T11:00:44Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2011-08-31T11:00:44Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
BURSZTYN, Marcel. Introdução à crítica da razão desestatizante. Revista do Servidor Público, Brasília, v. 1, n. 1, p. 141-145, jan./mar.1998. Disponível:<http://www.enap.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=2892>. Acesso em: 31 ago 2011. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://repositorio.unb.br/handle/10482/9201 |
identifier_str_mv |
BURSZTYN, Marcel. Introdução à crítica da razão desestatizante. Revista do Servidor Público, Brasília, v. 1, n. 1, p. 141-145, jan./mar.1998. Disponível:<http://www.enap.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=2892>. Acesso em: 31 ago 2011. |
url |
http://repositorio.unb.br/handle/10482/9201 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UnB instname:Universidade de Brasília (UnB) instacron:UNB |
instname_str |
Universidade de Brasília (UnB) |
instacron_str |
UNB |
institution |
UNB |
reponame_str |
Repositório Institucional da UnB |
collection |
Repositório Institucional da UnB |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://repositorio2.unb.br/jspui/bitstream/10482/9201/1/ARTIGO_IntroducaoCriticaRazao.pdf http://repositorio2.unb.br/jspui/bitstream/10482/9201/5/license.txt http://repositorio2.unb.br/jspui/bitstream/10482/9201/6/ARTIGO_IntroducaoCriticaRazao.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
60eab7235df72ab3632cb66e866da49e 566224751c2cf223c39f40a86520ed12 3b5f147357147bcf5c56e34cd09845a0 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1803573379751477248 |