Níveis séricos de BDNF em crianças brasileiras portadoras de transtorno do espectro autista

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barbosa, Alexandre Garcia
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: https://repositorio.unb.br/handle/10482/38681
Resumo: Introdução: O transtorno do espectro autista (TEA) é uma deficiência no neurodesenvolvimento que causa mudanças sociais significativas, dificuldades na comunicação e alterações no comportamento. As características essenciais são o prejuízo persistente na comunicação e na interação social, com padrões repetitivos de comportamento, interesses ou atividades. O diagnóstico do TEA é bastante complexo pois baseia-se em critérios clínicos e não em testes de imagem, testes sanguíneos ou biomarcadores sorológicos, o que torna o diagnóstico muitas vezes tardio, acarretando prejuízos no desenvolvimento e na aquisição de habilidades que poderiam ser estimuladas caso o diagnóstico fosse pensado mais precocemente. O Fator Neurotrófico Derivado do Cérebro (BDNF) é a principal neurotrofina cerebral, produzida pela glia e pelos núcleos neuronais. É responsável pela modulação de funções sinápticas, estimulando a maturação, nutrição, crescimento e integridade neuronal. A BDNF pode ser encontrada tanto no soro quanto no plasma sanguíneo, sendo a sua concentração sérica maior que a do plasma. Pacientes e métodos: Esta pesquisa foi realizada no Centro de Assistência Psicossocial infantil (CAPSi) do Recanto das Emas (Brasília-DF) onde foram selecionadas crianças autistas e crianças controle. Ao todo foram coletadas 49 amostras de sangue de crianças autistas (44 do sexo masculino) com idades entre 2 e 15 anos, e 37 amostras de crianças não autistas (14 do sexo feminino) com idades entre 3 e 15 anos. Resultados e conclusões: Ao analisar os resultados, utilizando vários testes estatísticos (Spearman, ROC, Shapiro-Wilk), concluiu-se que, embora haja diferença estatística ente os valores de BDNF no sangue de crianças autistas e crianças do grupo controle, esta não se mostrou um marcador isolado de acurácia suficiente para o diagnóstico de TEA, mas pode servir como ferramenta complementar no auxílio ao profissional que trabalha com esse transtorno.
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spelling Níveis séricos de BDNF em crianças brasileiras portadoras de transtorno do espectro autistaAutismoTranstorno do Espectro AutistaCentro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPSI)Fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF)Introdução: O transtorno do espectro autista (TEA) é uma deficiência no neurodesenvolvimento que causa mudanças sociais significativas, dificuldades na comunicação e alterações no comportamento. As características essenciais são o prejuízo persistente na comunicação e na interação social, com padrões repetitivos de comportamento, interesses ou atividades. O diagnóstico do TEA é bastante complexo pois baseia-se em critérios clínicos e não em testes de imagem, testes sanguíneos ou biomarcadores sorológicos, o que torna o diagnóstico muitas vezes tardio, acarretando prejuízos no desenvolvimento e na aquisição de habilidades que poderiam ser estimuladas caso o diagnóstico fosse pensado mais precocemente. O Fator Neurotrófico Derivado do Cérebro (BDNF) é a principal neurotrofina cerebral, produzida pela glia e pelos núcleos neuronais. É responsável pela modulação de funções sinápticas, estimulando a maturação, nutrição, crescimento e integridade neuronal. A BDNF pode ser encontrada tanto no soro quanto no plasma sanguíneo, sendo a sua concentração sérica maior que a do plasma. Pacientes e métodos: Esta pesquisa foi realizada no Centro de Assistência Psicossocial infantil (CAPSi) do Recanto das Emas (Brasília-DF) onde foram selecionadas crianças autistas e crianças controle. Ao todo foram coletadas 49 amostras de sangue de crianças autistas (44 do sexo masculino) com idades entre 2 e 15 anos, e 37 amostras de crianças não autistas (14 do sexo feminino) com idades entre 3 e 15 anos. Resultados e conclusões: Ao analisar os resultados, utilizando vários testes estatísticos (Spearman, ROC, Shapiro-Wilk), concluiu-se que, embora haja diferença estatística ente os valores de BDNF no sangue de crianças autistas e crianças do grupo controle, esta não se mostrou um marcador isolado de acurácia suficiente para o diagnóstico de TEA, mas pode servir como ferramenta complementar no auxílio ao profissional que trabalha com esse transtorno.Introduction: Autism spectrum disorder (ASD) is a deficiency in neurodevelopment that causes significant social disturbances, difficulties in communication and changes in behavior. The essential characteristics are the persistent impairment in communication and social interaction, with repetitive behavior patterns, interests or activities. The diagnosis of ASD is quite complex because it is based on clinical criteria and not on imaging or blood tests or serological biomarkers, which makes the diagnosis often late, causing losses in the development and acquisition of skills that could be stimulated if the diagnosis was thought of earlier. Brain-Derived Neurotrophic Factor (BDNF) is the main brain Neurotrophin, produced by glial and neuronal nuclei. It is responsible for the modulation of synaptic functions, stimulating maturation, nutrition, growth and neuronal integrity. BDNF can be found in both serum and blood plasma, being higher than that of plasma. Patients and methods: This research was carried out at the CAPSi of Recanto das Emas (Brasília-DF) where autistic children and control children were selected. In total, 49 blood samples were collected from autistic children (44 males) aged 2 to 15 years, and 37 samples from non-autistic children (14 females) aged 3 to 15 years to evaluate BDNF levels. Results and conclusions: The analysis of the results, using various statistical tests (Spearman, ROC, Shapiro-Wilk), concluded that, although there was a statistical difference between the BDNF values from blood of autistic children and children in the control group, it is not a reliable isolated marker for the diagnosis of ASD, but it can be used as a complementary tool in helping professionals working with this disorder.Faculdade de Medicina (FMD)Programa de Pós-Graduação em Ciências MédicasPratesi, RiccardoBarbosa, Alexandre Garcia2020-07-01T19:54:54Z2020-07-01T19:54:54Z2020-07-012020-02-19info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfBARBOSA, Alexandre Garcia. Níveis séricos de BDNF em crianças brasileiras portadoras de transtorno do espectro autista. 2019. 75 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.https://repositorio.unb.br/handle/10482/38681A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2024-03-20T16:31:50Zoai:repositorio.unb.br:10482/38681Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2024-03-20T16:31:50Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false
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