Educação e exclusão social : a perspectiva dos ciganos e dos não ciganos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bareicha, Luciana Câmara Fernandes
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://repositorio.unb.br/handle/10482/13520
Resumo: Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, 2013.
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spelling Educação e exclusão social : a perspectiva dos ciganos e dos não ciganosCiganosMarginalidade socialSociodramaIdentidade socialEducação - aspectos sociaisTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, 2013.O objetivo desta pesquisa é investigar as representações sociais a respeito da exclusão social e do “ser cigano” para grupos ciganos e não ciganos do Distrito Federal. Devido à dificuldade de acesso às informações, foi utilizada abordagem plurimetodológica que envolveu Entrevista, com dados quantitativos e qualitativos, Entrevista Aberta, Grupo Focal e Sociodramas. Participaram da pesquisa um cigano da etnia Rom, outro da etnia Sinti e outro da etnia Calon. Aprofundando os dados sobre a realidade Calon presente no Distrito Federal, foram entrevistados 139 professores que tiveram e não tiveram contato com ciganos em escolas públicas, 80 alunos universitários públicos com e sem contato e 73 alunos particulares com e sem contato, e 41 alunos de pós graduação. Os dados objetivos foram analisados com o programa de Análise de Evocação (EVOC) e os dados subjetivos com Análise de Conteúdo. As respostas foram ainda aprofundadas utilizando-se sociodramas entre os grupos de alunos de graduação e pos graduação. Os resultados levaram à criação de um modelo teórico explicativo da natureza da exclusão na relação entre ciganos e não ciganos e, ainda, a relação entre a escola e a exclusão social. O grupo cigano é caracterizado como fechado, com normas rígidas, com uma cultura tradicional, sendo o não cigano um personagem com imagem negativa, mas necessário para a realização do comércio, sua principal atividade de sobrevivência. Já o grupo não cigano é caracterizado como flexível, aberto a mudanças, com normas flexíveis ou ambíguas e que tem no cigano um personagem com imagem negativa, mas que guarda algum interesse em vivenciar sua cultura. Apesar de a rua ser considerada o lugar mais frequente de encontros, a escola ocorre como principal instituição onde a relação pode ser estabelecida. Contudo, a escola ignora a cultura cigana, não a inclui em seu currículo, não prepara os professores para acolhê-los, não identifica e não atende suas necessidades de grupo. Tais fatores, aliados ao estilo de vida nômade e a tradição de inserção precoce de jovens nas tarefas do acampamento fazem com que a educação oficial, não cigana, seja desejada pelos ciganos apenas se atender às suas necessidades de sobrevivência como grupo étnico. Nesse sentido, políticas públicas devem atender a estas reivindicações como tentativa de interromper o ciclo histórico de exclusão social vivenciado pelos ciganos nas escolas. ______________________________________________________________________________ ABSTRACTThe objective of this research is to investigate the social representations of social exclusion and "being gypsy" for gypsy and non-gypsy groups of the Federal District. Due to the difficulty of access to information, it was used plurimethodological approach which involved Interview, with quantitative and qualitative data, Interview, focal group and Socialdramas. Participated in the research a gypsy ethnic Rom, another ethnic Sinti and other ethnic Calon. Deepening the data about reality Calon present in the Federal District, 139 teachers who were interviewed had and didn’t have contact with gypsies in public schools, 80 students with and without contact and 73 students with and without contact, and 41 graduate students. The objective data were analyzed with the analysis program of evocation (EVOC) and subjective data with content analysis. The answers were still deepened using social dramas between undergraduate and postgraduate. The results led to the creation of a theoretical model explaining the nature of exclusion in the relationship between gypsy and non-gypsy and also the relationship between the school and the social exclusion. The gypsy group is characterized as closed, with rigid rules, with a traditional culture, being the gypsy, not a character with negative image, but necessary for the realization of the trade, their main activity. The non-gypsy group is flexible, open to change, with flexible rules or ambiguous and that gypsy has a character with negative image, but which holds any interest in experiencing their culture. Although the street is considered the most frequent place of meetings, the school occurs as a main institution where the relationship can be established. However, the school ignores the gypsy culture, not to include in your resume, does not prepare teachers to welcome them, does not identify and does not meet their needs. These factors, allied to the nomadic lifestyle and the tradition of early insertion of young people in the camp make the official education, non-gypsy, be desired by gypsies only if it meets their survival needs as an ethnic group. In this sense, public policy must meet these demands as an attempt to stop the historical cycle of social exclusion experienced by gypsy in schools. ______________________________________________________________________________ RESUMÉL’objectif de cette recherche c’est faire des investigations sur les représentations sociales quant à cela de l'exclusion social et dû “être gitan” pour groupes gitanes et non gitans du Distrito Federal. À cause de difficulté d’accès à les informations, ont eu utilise des abordages différents qu'a couvert Interview, avec informations quantitatives et qualitatives, Interview Ouverte, Groupe de foyer et Sociodrames. Ont participé de cette recherche un gitan de l’ethnie Rom, un outre de l’ethnie Sinti et, encore outre de l’ethnie Calon. En train d’approfondir les informations sur la réalité Calon, présent en Distrito Federal, ont interviewé 139 professeures qu'ont eues et que non n'ont pas du contact avec gitans en écoles publiques, 80 élèves universitaires publiques avec et sans contact et 73 élèves particulières avec et sans contact, et 41 élèves d’après graduation. Les informations objectives ont eu analysé avec le programme d’Analyse d’Évocation (EVOC) et les informations personnelles avec analyse decontenu. Les réponses ont eu encore approfondi s’en utilisé des drames sociaux entre les groupes des élèves de graduation er d’aprèsgraduation. Les résultats ont apporté à la création d’un modèle théorique explicatif de la nature de l’exclusion dans la relation entre gitans et non gitans et, encore, la relation entre l’école e l'exclusion sociale. Le groupe gitan c’est caractérisé comme fermé, avec des normes rigides, avec une culture traditional, en train d’être le nom gitan unpersonnage avec un image négatif, mais nécessaire pour la realization de le commerce, sa principale activité de survie. Déjà le groupe non gitan s'est caractérisé comme flexible, ouvert à changements, avec normes flexibles ou ambiguës et qu’a en gitan un personnage avec une image négative, mais que garde quelque intéresse en vivre sa Cultura. Malgré la rue être considérée le place plus fréquent des rendez-vous, l’école arrive comme principale institution où la relation peut être établie. Toutefois, l’école ignore la culture gitan, non l’inclure dans son curriculum, non repaire les professeures pour leur accueillir, non identifie et non ttendre leurs necessities du groupe. Telles conditions, allié au style de vie nomade et à la tradition d’insertion précoce des jeunes en les tâches de camping, font que l'éducation officielle, non gitan, aura été désiré pour les gitans seulement si satisfait ses necessities de survie comme en groupe ethnique. Comme ça, politiques publiques doivent satisfait ses revendications comme tentative d’interrompre lo cycle historique d'exclusion sociale vive pour les gitans dans les écoles.Faculdade de Educação (FE)Programa de Pós-Graduação em EducaçãoCerqueira, Teresa Cristina SiqueiraBareicha, Luciana Câmara Fernandes2013-07-08T13:53:21Z2013-07-08T13:53:21Z2013-07-082013-01-31info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfBAREICHA, Luciana Câmara Fernandes. Educação e exclusão social: a perspectiva dos ciganos e dos não ciganos. 2013. xvi, 378 f., il. Tese (Doutorado em Educação)—Universidade de Brasília, Brasília, 2013.http://repositorio.unb.br/handle/10482/13520A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2024-02-29T12:47:10Zoai:repositorio.unb.br:10482/13520Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2024-02-29T12:47:10Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false
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