Hipersensibilidade tardia a antígeno de Trypanosoma cruzi. II - emprego do teste cutâneo com antígeno T12E para diagnóstico da doença de Chagas
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Data de Publicação: | 1995 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UnB |
Texto Completo: | http://repositorio.unb.br/handle/10482/33961 http://dx.doi.org/10.1590/S0037-86821995000300015 |
Resumo: | Reações cutâneas de hipersensibilidade tardia ao antígeno T12E foram identificadas em 35,7% da amostra de 842 indivíduos do município de Mambaí, Goiás. Suas especificidade e sensibilidade foram comparadas com aquelas dos exames sorológicos. Em 94 pacientes chagásicos comprovados pelo xenodiagnóstico, o teste cutâneo foi positivo em 98,7% dos casos, a imunofluorescência em 97,8% e afixação do complemento em 80,6%. A hemaglutinação foi positiva em todos esses casos. O índice de 0,897 mostrou a estreita relação entre os percentuais positivos dos exames de hemaglutinação e de imunofluorescência com o teste cutâneo, nos chagásicos sem comprovaçãoparasitológica. Esse dado indica que em aproximadamente 90% dos casos os resultados desses três exames são concordantes. A quantidade de 50µg do antígeno T12E empregada no teste cutâneo não apresentou efeitos colaterais e não produziu conversão das provas imunológicas, mesmo quando foi repetido cinco vezes em voluntários sadios, em intervalos de 15 dias. A potência do antígeno permaneceu inalterada após a estocagem a -10ºC, durante 24 meses. |
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Hipersensibilidade tardia a antígeno de Trypanosoma cruzi. II - emprego do teste cutâneo com antígeno T12E para diagnóstico da doença de ChagasHispersensibilidade cutâneaAntígenosChagas, Doença deReações cutâneas de hipersensibilidade tardia ao antígeno T12E foram identificadas em 35,7% da amostra de 842 indivíduos do município de Mambaí, Goiás. Suas especificidade e sensibilidade foram comparadas com aquelas dos exames sorológicos. Em 94 pacientes chagásicos comprovados pelo xenodiagnóstico, o teste cutâneo foi positivo em 98,7% dos casos, a imunofluorescência em 97,8% e afixação do complemento em 80,6%. A hemaglutinação foi positiva em todos esses casos. O índice de 0,897 mostrou a estreita relação entre os percentuais positivos dos exames de hemaglutinação e de imunofluorescência com o teste cutâneo, nos chagásicos sem comprovaçãoparasitológica. Esse dado indica que em aproximadamente 90% dos casos os resultados desses três exames são concordantes. A quantidade de 50µg do antígeno T12E empregada no teste cutâneo não apresentou efeitos colaterais e não produziu conversão das provas imunológicas, mesmo quando foi repetido cinco vezes em voluntários sadios, em intervalos de 15 dias. A potência do antígeno permaneceu inalterada após a estocagem a -10ºC, durante 24 meses.Delayed-type skin reactivity against a Trypanosoma cruzi antigen tuas elicited in 35.7per cent of the individuals living in the country of Mambai, state of Goiás, Brazil. The specificity of this skin reaction was shoum in 93 out of 94 (98.7%) chagasic patients, in whom the parasitemias were detected by xenodiagnosis. In these patients, however, the hemagglutination, immunofluorescence and complement fixation assays were positive in respectively, 100, 97.8 and 80.6 per cent. The relationship between the combined positive results by hemagglutination and immunofluorescence with that obtained with skin testings was 0.897, in the overall population in this study. The quantity of 50µg of protein in 100µl of the T12E antigen did not produce undesired effects, and did not shift the immunologic assays, when healthy volunteers were skin tested five times within 15-day intervals. Also, the potency of this antigen remained unaltered after 24 months at -10ºC.Faculdade de Medicina (FMD)Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT2019-02-07T09:23:12Z2019-02-07T09:23:12Z1995-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfTEIXEIRA, Antonio R.L.; FIGUEIREDO, Florêncio; REZENDE FILHO, Jofre. Hipersensibilidade tardia a antígeno de Trypanosoma cruzi: II - emprego do teste cutâneo com antígeno T12E para diagnóstico da doença de Chagas. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, Uberaba, v. 28, n. 3, p. 259-265, jul./set. 1995. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0037-86821995000300015. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86821995000300015&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 06 fev. 2019.http://repositorio.unb.br/handle/10482/33961http://dx.doi.org/10.1590/S0037-86821995000300015Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - (CC BY NC) - All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Atribution License. Fonte: htp://www.scielo.br/scielo.phpc script=sci_artexttpid=S0037-86821995000300015. Acesso em: 06 fev. 2019.info:eu-repo/semantics/openAccessTeixeira, Antonio Raimundo Lima CruzFigueiredo, FlorêncioRezende Filho, Jofreporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2023-08-25T03:02:35Zoai:repositorio.unb.br:10482/33961Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2023-08-25T03:02:35Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false |
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