O médico frente ao diagnóstico e prognóstico do câncer avançado

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Trindade, Etelvino de Souza
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Azambuja, Letícia Erig Osório de, Andrade, Jeison Pábulo, Garrafa, Volnei
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://repositorio.unb.br/handle/10482/12652
http://dx.doi.org/10.1590/S0104-42302007000100023
Resumo: Trabalho realizado na Cátedra Unesco de Bioética da Universidade de Brasília e no Hospital de Base do Distrito Federal, Brasília, DF.
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spelling O médico frente ao diagnóstico e prognóstico do câncer avançadoBioéticaDiagnóstico - éticaCâncer - diagnósticoCâncer - prognósticoTrabalho realizado na Cátedra Unesco de Bioética da Universidade de Brasília e no Hospital de Base do Distrito Federal, Brasília, DF.OBJETIVO. Avaliar a postura de médicos frente à informação do diagnóstico e prognóstico de câncer aos pacientes, familiares ou ambos, incluindo uma análise bioética do conflito verificado entre beneficência, respeito à autonomia do paciente e paternalismo. MÉTODOS. Foram entrevistados 38 médicos responsáveis por pacientes com neoplasias malignas em um hospital terciário. O questionário foi dividido em duas partes. Uma com dados gerais do entrevistado e outra com perguntas específicas sobre a transmissão das informações ao paciente e também avaliação da compreensão do médico sobre beneficência. RESULTADOS. Embora 97,4% dos médicos em geral informem o diagnóstico aos seus pacientes, nos casos de doença terminal, 50% se valem da família como apoio. Com relação à informação sobre prognóstico fatal, os que comunicam somente à família foram 63,1%, enquanto 31,6% preferem passar a informação diretamente ao paciente. O estudo mostrou que os profissionais confundem beneficência com paternalismo. CONCLUSÃO. Os médicos têm o hábito de informar o diagnóstico aos seus pacientes. Na impossibilidade de recursos curativos, as atitudes tornam-se conflitantes no que concerne aos princípios da beneficência e autonomia. O número de médicos que acreditam no paternalismo como forma de beneficência é ainda significativo. A atitude paternalista emerge principalmente quando os recursos terapêuticos tornam-se não resolutivos.Faculdade de Ciências da Saúde (FS)Departamento de Saúde Coletiva (FS DSC)Associação Médica Brasileira2013-04-01T12:29:22Z2013-04-01T12:29:22Z2007info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfTRINDADE, Etelvino de Souza et al. O médico frente ao diagnóstico e prognóstico do câncer avançado. Revista da Associação Médica Brasileira, São Paulo, v. 53, p. 68-74, Jan./Feb. 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ramb/v53n1/23.pdf>. Acesso em: 01 abr. 2013. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-42302007000100023.http://repositorio.unb.br/handle/10482/12652http://dx.doi.org/10.1590/S0104-42302007000100023Revista da Associação Médica Brasileira - Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons (Attribution-NonCommercial 3.0 Unported (CC BY-NC 3.0)). Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302007000100023. Acesso em: 01 abr. 2013.info:eu-repo/semantics/openAccessTrindade, Etelvino de SouzaAzambuja, Letícia Erig Osório deAndrade, Jeison PábuloGarrafa, Volneiporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2023-09-12T21:36:26Zoai:repositorio.unb.br:10482/12652Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2023-09-12T21:36:26Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false
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