Geoquímica e geocronologia U-Pb (SHRIMP) de granitos da região de Peixoto de Azevedo : Província Aurífera Alta Floresta, Mato Grosso
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UnB |
Texto Completo: | http://repositorio.unb.br/handle/10482/29494 http://dx.doi.org/10.5327/Z2317-4889201400030007 |
Resumo: | A análise de dados petrográficos, geoquímicos e geocronológicos de granitos do Domínio Peixoto de Azevedo, Mato Grosso, na porção leste da Província Aurífera Alta Floresta, conduziu ao reconhecimento de dois corpos graníticos limitados por grandes falhamentos e zonas de cisalhamento regionais. Na porção noroeste ocorre biotita granodiorito de granulação grossa, textura inequigranular a porfirítica, metaluminoso à peraluminoso, calcialcalino de alto potássio e magnesiano. Na porção sudeste da área ocorre um biotita monzogranito de granulação grossa, textura equigranular a porfiritica, levemente peraluminoso, calcialcalino de alto potássio e caráter dominantemente ferroso. Datações U-Pb (SHRIMP) mostraram que o biotita monzogranito apresenta uma idade de 1869 ± 10 Ma, similar à Suíte Intrusiva Matupá, enquanto que o biotita granodiorito apresenta idade de 1781 ± 10 Ma, que é a idade esperada para o Granito Peixoto. As duas unidades mostram padrões de elementos terras raras com enriquecimento de leves sobre pesados e anomalia negativa de Eu (LaN/YbN " 7,6 a 17,31 e Eu/Eu* entre 0,46 - 0,72 para o biotita monzogranito e LaN/YbN " 7,13 a 29,09 com razões Eu/Eu* entre 0,25 - 0,40 para o biotita granodiorito). O padrão dos elementos traço para ambos apresenta anomalias negativas de Ba, P, Ti e Nb, indicando uma evolução por fracionamento mineral e associação com fontes modificadas por subducção e envolvimento crustal. Neste trabalho, sugere-se que o monzogranito Matupá foi gerado em ambiente de margem continental ativa, num estágio maduro. Para o biotita-granodiorito Peixoto, duas hipóteses são sugeridas: (a) formação num ambiente de arco magmático mais jovem associado ao Magmatismo Colíder ou (b) gerado em ambiente extensional, relacionado à quebra do efêmero Supercontiente Columbia. |
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Geoquímica e geocronologia U-Pb (SHRIMP) de granitos da região de Peixoto de Azevedo : Província Aurífera Alta Floresta, Mato GrossoGeochemistry and geochronology U-Pb Shrimp of granites from Peixoto de Azevedo : Alta Floresta Gold ProvinceGeocronologiaCráton AmazônicoGeoquímicaA análise de dados petrográficos, geoquímicos e geocronológicos de granitos do Domínio Peixoto de Azevedo, Mato Grosso, na porção leste da Província Aurífera Alta Floresta, conduziu ao reconhecimento de dois corpos graníticos limitados por grandes falhamentos e zonas de cisalhamento regionais. Na porção noroeste ocorre biotita granodiorito de granulação grossa, textura inequigranular a porfirítica, metaluminoso à peraluminoso, calcialcalino de alto potássio e magnesiano. Na porção sudeste da área ocorre um biotita monzogranito de granulação grossa, textura equigranular a porfiritica, levemente peraluminoso, calcialcalino de alto potássio e caráter dominantemente ferroso. Datações U-Pb (SHRIMP) mostraram que o biotita monzogranito apresenta uma idade de 1869 ± 10 Ma, similar à Suíte Intrusiva Matupá, enquanto que o biotita granodiorito apresenta idade de 1781 ± 10 Ma, que é a idade esperada para o Granito Peixoto. As duas unidades mostram padrões de elementos terras raras com enriquecimento de leves sobre pesados e anomalia negativa de Eu (LaN/YbN " 7,6 a 17,31 e Eu/Eu* entre 0,46 - 0,72 para o biotita monzogranito e LaN/YbN " 7,13 a 29,09 com razões Eu/Eu* entre 0,25 - 0,40 para o biotita granodiorito). O padrão dos elementos traço para ambos apresenta anomalias negativas de Ba, P, Ti e Nb, indicando uma evolução por fracionamento mineral e associação com fontes modificadas por subducção e envolvimento crustal. Neste trabalho, sugere-se que o monzogranito Matupá foi gerado em ambiente de margem continental ativa, num estágio maduro. Para o biotita-granodiorito Peixoto, duas hipóteses são sugeridas: (a) formação num ambiente de arco magmático mais jovem associado ao Magmatismo Colíder ou (b) gerado em ambiente extensional, relacionado à quebra do efêmero Supercontiente Columbia.The analysis of petrographic, geochemical and geochronological data of granites in the Peixoto de Azevedo region, Mato Grosso, Brazil, in the eastern portion of the Alta Floresta Gold Province, led to the recognition of two granitic bodies bounded by regional major faults and shear zones. In the northwestern portion a body with featured as biotite granodiorite, coarse-grained, with porphyritic to inequigranular texture, metaluminous to peraluminous, high-K calc-alkaline and magnesium character. In the southeastern portion of the area, a biotite monzogranite coarse-grained, with equigranular to porphyritic texture, slightly peraluminous, high-K calc-alkaline and dominantly of ferrous character. U- Pb dating (SHRIMP) showed that the biotite monzogranite has an age of 1869 ± 10 Ma, similar to the Matupá Intrusive Suite, while the biotite granodiorite has an age of 1781 ± 10 Ma, that is the age expected to Peixoto Granite. Both units show patterns of rare earth elements with enrichment of light over heavy and negative Eu anomaly (LaN/YbN " 7.6 to 17.31 and ratios Eu/Eu* between 0.46 - 0.72 for biotite monzogranite and LaN/YbN " 7.13 to 29.09 with ratios Eu/Eu* between 0.25 - 0.40 for the biotite granodiorite). Trace elements pattern for both present negative anomalies of Ba, P, Ti and Nb indicating an evolution from mineral fractionation and subduction related sources. In this paper, it is sugested that the monzogranite Matupá was developed in mature arc tectonic environment. For the Peixoto Granite, two hypotheses are suggested: (a) it was developed in younger magmatic arc environment associated with the Colider Magmatism or (b) it was generated in extentional tectonic environment during the Columbia Supercontinent break up.Sociedade Brasileira de Geologia2017-12-07T05:09:25Z2017-12-07T05:09:25Z2014-07info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfSILVA, Fernanda Rodrigues da et al. Geoquímica e geocronologia U-Pb (SHRIMP) de granitos da região de Peixoto de Azevedo: Província Aurífera Alta Floresta, Mato Grosso. Brazilian Journal of Geology, São Paulo, v. 44, n. 3, p. 433-455, jul./set. 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-48892014000200433&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 11 maio 2018. doi: http://dx.doi.org/10.5327/Z2317-4889201400030007.http://repositorio.unb.br/handle/10482/29494http://dx.doi.org/10.5327/Z2317-4889201400030007Brazilian Journal of Geology - This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution Non-Commercial License, which permits unrestricted non-commercial use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited (CC BY NC 4.0). Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-48892014000200433&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 11 maio 2018.info:eu-repo/semantics/openAccessSilva, Fernanda Rodrigues daBarros, Márcia Aparecida Sant'AnaPierosan, RonaldoPinho, Francisco Edígio CavalcanteRocha, Mara Luiza Barros PitaVasconcelos, Bruno RodrigoDezula, Samantha Evelyn MaxTavares, CarlaRocha, Jhonattanporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2023-05-27T00:23:04Zoai:repositorio.unb.br:10482/29494Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2023-05-27T00:23:04Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false |
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