“Por que corruptos são corruptos?” : propositura e apresentação de evidências do Modelo Analítico da Corrupção
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UnB |
Texto Completo: | http://repositorio.unb.br/handle/10482/34434 |
Resumo: | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-graduação em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações, 2018. |
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“Por que corruptos são corruptos?” : propositura e apresentação de evidências do Modelo Analítico da CorrupçãoCorrupçãoCorrupção - aspectos psicológicosComportamento - análisePsicologia socialTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-graduação em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações, 2018.A corrupção é um problema global que tem despertado crescente interesse de pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento. Apesar disso, nota-se uma escassez de modelos teóricos que orientem a investigação do fenômeno de maneira interdisciplinar. Diante dessa lacuna da literatura, o objetivo geral da presente tese é propor o Modelo Analítico da Corrupção (MAC) e avaliar empiricamente suas dimensões intraindividual e grupal. Para alcançar esse objetivo, propusemos cinco estudos. Os dois primeiros estudos avaliaram processos controlados da corrupção. No Estudo 1, adaptamos e apresentamos evidências da Escala Pessoal de CMJ com uma amostra de 146 participantes. Após adaptação da medida, realizamos, no Estudo 2, uma replicação que testou o impacto exercido pela percepção de punição na relação entre CMJ e percepção de corrupção. 220 pessoas responderam ao Estudo 2 e, assim como no estudo original, identificamos um modelo de mediação da relação hipotetizada. Nos Estudos 3 e 4 avaliamos processos automáticos da corrupção tendo como base a Teoria dos Prospectos. 163 participantes responderam ao Estudo 3 que indicou que a aversão à perda, um processo automático, influenciou a intenção de corrupção. O Estudo 4 buscou ampliar os achados do Estudo 3 utilizando uma variável dependente comportamental. A amostra foi composta por 198 participantes, sendo identificado um efeito da aversão à perda no comportamento corrupto. O Estudo 5 buscou investigar a dimensão grupal da corrupção, tendo como objetivo avaliar a influência do favorecimento endogrupal no comportamento corrupto. O estudo contou com 72 participantes, em que foi identificado um efeito marginalmente significativo do viés intergrupal no comportamento corrupto, sendo este efeito restrito à derrogação do exogrupo. Os estudos, em conjunto, indicam que o MAC se configura como um modelo adequado que pode orientar estudos sobre corrupção. Implicações teóricas e práticas de cada estudo são discutidas.Corruption is a global problem that has aroused the interest of scholars from different areas of knowledge. However, there is a shortage of theoretical models that guide the investigation of the phenomenon in an interdisciplinary way. In view of this gap in the literature, the overall objective of the present dissertation is to propose the Analytical Model of Corruption (AMC) and empirically evaluate its intraindividual and group dimensions. For this purpose, five studies were proposed: the two first studies evaluated controlled processes of corruption. In Study 1, evidence of Personal BJW Scale, with a sample of 146 participants, was adapted and presented. After the adaptation of the measure, in Study 2, a replication tested the impact exerted by the perception of punishment in the relation between the BJW and perception of corruption was performed. 220 people participated Study 2 and, as in the original study, a model of mediation of the hypothesized relation was identified. In Studies 3 and 4, the automatic processes of corruption based on the Prospect Theory were evaluated. 163 participants responded to Study 3, which indicated that loss aversion, an automatic process, influenced corruption intent. Study 4 sought to broaden the findings of Study 3, using a behavioral dependent variable. The study sample comprised of 198 participants and an effect of loss aversion on corrupt behavior was identified. Study 5 sought to investigate the group dimension of corruption and its objective was to evaluate the influence of ingroup favoritism on corrupt behavior. The study was comprised of 72 participants and a marginally significant effect of ingroup bias in corrupt behavior was identified. This effect was restricted to outgroup derogation. The studies together indicate that AMC is an appropriate model that can guide studies on corruption. Theoretical and practical implications of each study are discussed.Pilati, RonaldoModesto, João Gabriel Nunes2019-04-25T21:08:00Z2019-04-25T21:08:00Z2019-04-252018-09-13info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfMODESTO, João Gabriel Nunes. “Por que corruptos são corruptos?”: propositura e apresentação de evidências do Modelo Analítico da Corrupção. 2018. 171 f., il. Tese (Doutorado em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018.http://repositorio.unb.br/handle/10482/34434A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2023-07-11T00:29:58Zoai:repositorio.unb.br:10482/34434Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2023-07-11T00:29:58Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false |
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