Raiva silvestre : o perfil epidemiológico no Brasil (2002 a 2012)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UnB |
Texto Completo: | http://repositorio.unb.br/handle/10482/18365 |
Resumo: | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Programa de Pós-Graduação em Saúde Animal, 2014. |
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Raiva silvestre : o perfil epidemiológico no Brasil (2002 a 2012)EpidemiologiaRaiva (Doença)LyssavirusDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Programa de Pós-Graduação em Saúde Animal, 2014.A raiva é uma das doenças transmissíveis mais importantes no mundo, devido ao elevado impacto em saúde pública e a maior taxa de mortalidade de todos agentes patógenos virais humanos. Estudos apontam a presença do Lyssavirus em reservatórios do ciclo silvestre evidenciando a participação de canídeos silvestres, saguis, morcegos hematófagos e não hematófagos entre os potenciais transmissores da doença para animais domésticos e humanos. Assim, a reintrodução da raiva no ambiente urbano a partir do ciclo silvestre é uma preocupação. Este estudo descreve o perfil de ocorrência de raiva no Brasil, de 2002 a 2012, com ênfase no ciclo de transmissão silvestre da doença. Foi realizado um estudo descritivo utilizando registros de tempo, pessoa e lugar dos casos confirmados em humanos e animais, como também de atendimentos antirrábicos registrados no banco de dados Sinan. No período, foram notificados 82 casos de raiva em humanos, transmitidos por animais silvestres, predominantemente nas regiões Norte e Nordeste em áreas rurais, com maior freqüência no sexo masculino. Observou-se que 72% dos casos humanos não receberam procedimentos de profilaxia pós-exposição (PEP). Dentre os mamíferos silvestres transmissores da doença, houve destaque para o morcego hematófago. Os 460 mamíferos silvestres terrestres confirmados com a doença foram notificados no Nordeste. No período houve registro de 1.703 morcegos infectados com vírus rábico e a região Sudeste se destacou pela frequência de registros de morcegos não hematófagos. Foi observado que as regiões Centro-Oeste e Norte apresentaram menor proporção de registros de raiva em mamíferos silvestres terrestres. O número elevado de casos de raiva em bovinos evidenciou, entretanto, a importância do morcego hematófago, como mantenedor do vírus rábico no ciclo rural. Os resultados apresentados são úteis para planejamento da vigilância da raiva no País. ____________________________________________________________________________________ ABSTRACTRabies is one of the most important communicable diseases in the world, due to high impact on public health and mortality approaches 100%. Studies indicate the presence of Lyssavirus in reservoirs showing the sylvatic cycle involving wild canids, marmosets, vampire bats and nonhematophagous as potential transmitters of disease to animals and humans. Thus, the reintroduction of rabies in the urban environment from the wildlife is a concern. This study describes the profile of the occurrence of rabies in Brazil, in the period 2002-2012, with emphasis on the wildlife transmission cycle of the disease. A descriptive study using the database Sinan data records with time approach, person and place of confirmed cases in humans and animals, as well antirrábico care was conducted. 84 cases of rabies in humans have been reported, predominantly in the North and Northeast regions, in rural areas, more frequently in males and 80 % of these did not receive prophylaxis. Among the wild species, the vampire bat is the largest transmitter of the disease to humans, the same was observed in antirrábicos care in the North. Is 460 terrestrial wild mammals confirmed with the disease were reported in northeast. 1703 bats, especially the vampire bats with no greater proportion of notifications in the Southeast were recorded. The North and Midwest regions showed no reported cases of rabies in wild mammals. The number of cattle was significant, showing that there was presence of vampire bat rabies virus that keeps rural disease cycle. Thus the results may be useful for surveillance of rabies in the country.Gonçalves, Vitor Salvador PicãoRocha, Silene Manrique2015-06-22T21:03:34Z2015-06-22T21:03:34Z2015-06-222014-02-27info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfROCHA, Silene Manrique. Raiva silvestre: o perfil epidemiológico no Brasil (2002 a 2012). 2014. xi, 24 f., il. Dissertação (Mestrado em Saúde Animal)—Universidade de Brasília, Brasília, 2014.http://repositorio.unb.br/handle/10482/18365A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2023-07-13T12:37:02Zoai:repositorio.unb.br:10482/18365Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2023-07-13T12:37:02Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false |
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