Polypharmacy : a challenge for the primary health care of the Brazilian Unified Health System

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nascimento, Renata Cristina Rezende Macedo do
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Álvares, Juliana, Guerra Junior, Augusto Afonso, Gomes, Isabel Cristina, Silveira, Micheline Rosa, Costa, Ediná Alves, Leite, Silvana Nair, Costa, Karen Sarmento, Soeiro, Orlando Mario, Guibu, Ione Aquemi, Karnikowski, Margô Gomes de Oliveira, Acurcio, Francisco de Assis
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
por
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://repositorio.unb.br/handle/10482/30567
http://dx.doi.org/10.11606/s1518-8787.2017051007136
Resumo: Objetivo: caracterizar a polifarmácia em usuários da atenção primária e identificar fatores a ela associados. Métodos: estudo transversal, exploratório, de natureza avaliativa, integrante do Componente Serviços da Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos, 2015. A variável de interesse foi a polifarmácia, definida como o uso de cinco ou mais medicamentos. Buscou-se identificar a associação de variáveis sociodemográficas e indicadores de condições de saúde à polifarmácia. Para a comparação de grupos utilizou-se o teste qui-quadrado de Pearson. A associação entre polifarmácia e variáveis explicativas foi avaliada por modelo de regressão logística (p < 0,05). A qualidade do ajuste foi verificada pelo teste de Hosmer-Lemeshow. Resultados: a prevalência de polifarmácia entre os usuários de medicamentos foi de 9,4% (IC95% 7,8–12,0) na população geral e de 18,1% (IC95% 13,6–22,8) em idosos acima de 65 anos. Houve associação estatisticamente significante entre polifarmácia e faixa etária acima de 45 anos, baixa autopercepção de saúde, presença de doenças crônicas, ter plano de saúde, atendimento em serviço de emergência e região do país. Usuários do Sul apresentaram as maiores chances para polifarmácia. Os medicamentos mais utilizados foram os do aparelho cardiovascular, sendo compatível com o perfil epidemiológico nacional. Conclusões: a polifarmácia é uma realidade na população atendida no âmbito da atenção primária do Sistema Único de Saúde e pode estar relacionada ao uso exacerbado ou inapropriado de medicamentos. O principal desafio para qualificar a atenção em saúde é garantir que a prescrição de múltiplos medicamentos seja apropriada e segura.
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A associação entre polifarmácia e variáveis explicativas foi avaliada por modelo de regressão logística (p < 0,05). A qualidade do ajuste foi verificada pelo teste de Hosmer-Lemeshow. Resultados: a prevalência de polifarmácia entre os usuários de medicamentos foi de 9,4% (IC95% 7,8–12,0) na população geral e de 18,1% (IC95% 13,6–22,8) em idosos acima de 65 anos. Houve associação estatisticamente significante entre polifarmácia e faixa etária acima de 45 anos, baixa autopercepção de saúde, presença de doenças crônicas, ter plano de saúde, atendimento em serviço de emergência e região do país. Usuários do Sul apresentaram as maiores chances para polifarmácia. Os medicamentos mais utilizados foram os do aparelho cardiovascular, sendo compatível com o perfil epidemiológico nacional. Conclusões: a polifarmácia é uma realidade na população atendida no âmbito da atenção primária do Sistema Único de Saúde e pode estar relacionada ao uso exacerbado ou inapropriado de medicamentos. O principal desafio para qualificar a atenção em saúde é garantir que a prescrição de múltiplos medicamentos seja apropriada e segura.Objective: to characterize the polypharmacy in primary health care patients and to identify its associated factors. Methods: this is a cross-sectional, exploratory, and evaluative study, part of the Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos – Serviços, 2015 (PNAUM – National Survey on Access, Use and Promotion of Rational Use of Medicines – Services, 2015). The variable of interest was polypharmacy, defined as the use of five or more medicines. We sought to identify the association of sociodemographic variables and indicators of health conditions to polypharmacy. For group comparison, the Pearson’s Chi-square test was used. The association between polypharmacy and explanatory variables was evaluated by logistic regression model (p < 0.05). The quality of the adjustment was verified by Hosmer-Lemeshow test. Results: the prevalence of polypharmacy among medicine users was 9.4% (95%CI 7.8–12.0) in the general population and 18.1% (95%CI 13.6–22.8) in older adults above 65 years old. We found statistically significant association between polypharmacy and age above 45 years, lower self-perception of health, presence of chronic diseases, having health insurance, care in emergency services, and region of the Country. South users presented the highest chances to polypharmacy. The most used medicines were those of the cardiovascular system, being compatible with the national epidemiological profile. Conclusions: polypharmacy is a reality in the population met within the primary care of Brazilian Unified Health System and may be related to excessive or inappropriate use of medicines. The main challenge to qualify health care is to ensure that prescription of multiple medicines be appropriate and safe.Faculdade UnB Ceilândia (FCE)Curso de Farmácia (FCE-FAR)Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo2018-01-04T19:13:12Z2018-01-04T19:13:12Z2017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfapplication/pdfNASCIMENTO, Renata Cristina Rezende Macedo do et al. Polypharmacy: a challenge for the primary health care of the Brazilian Unified Health System. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 51, supl. 2, 19s, 2017. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102017000300315&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 26 fev. 2018. Epub Nov 13, 2017. doi: http://dx.doi.org/10.11606/s1518-8787.2017051007136. ____________________________________________________________________________________________________________________________NASCIMENTO, Renata Cristina Rezende Macedo do et al. Polifarmácia: uma realidade na atenção primária do Sistema Único de Saúde. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 51, supl. 2, 19s, 2017. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102017000300315&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 26 fev. 2018. Epub Nov 13, 2017. doi: http://dx.doi.org/10.11606/s1518-8787.2017051007136.http://repositorio.unb.br/handle/10482/30567http://dx.doi.org/10.11606/s1518-8787.2017051007136engporRevista de Saúde Pública - This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited (CC BY 4.0). Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102017000300315&lng=en&nrm=iso&tlng=en&ORIGINALLANG=en. Acesso em: 26 fev. 2018.info:eu-repo/semantics/openAccessNascimento, Renata Cristina Rezende Macedo doÁlvares, JulianaGuerra Junior, Augusto AfonsoGomes, Isabel CristinaSilveira, Micheline RosaCosta, Ediná AlvesLeite, Silvana NairCosta, Karen SarmentoSoeiro, Orlando MarioGuibu, Ione AquemiKarnikowski, Margô Gomes de OliveiraAcurcio, Francisco de Assisreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2024-08-29T13:03:50Zoai:repositorio.unb.br:10482/30567Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2024-08-29T13:03:50Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false
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