Tecnologia e subjetivação: a questão da agência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Rosana Medeiros de
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://repositorio.unb.br/handle/10482/26439
https://dx.doi.org/10.1590/S0102-71822005000100008
Resumo: As críticas ao sujeito da interioridade e às filosofias da consciência, que reputam a um indivíduo unificado e coerente a fonte de ação, têm atribuído a uma outra grande agência unificada a origem de toda ação. A linguagem, os discursos, a sociedade, a cultura, a história substituem o lugar do sujeito como agência. No entanto, continuam sendo instâncias purificadas às quais atribui-se o privilégio da ação. Abandona-se o sujeito, mas há uma continuidade idealista na qual a agência só pode estar no campo dos humanos-entre-eles. É contra essa atribuição da agência apenas aos humanos-entre-eles que está estruturado este texto, defendendo os híbridos, os coletivos sócio-técnicos e as máquinas. Este trabalho irá explorar conceitos de Gilles Deleuze, Félix Guattari, Bruno Latour e Pierre Lévy, articulando-os para a abordagem de uma concepção de subjetivação que escape da agência reputada unicamente aos humanos-entre-eles.
id UNB_bb7a6fe742228c324393e30bc8abc60d
oai_identifier_str oai:repositorio.unb.br:10482/26439
network_acronym_str UNB
network_name_str Repositório Institucional da UnB
repository_id_str
spelling Tecnologia e subjetivação: a questão da agênciaTechnology and subjectivity: the agency problemSujeitoColetivos sócio-técnicosHíbridosDobraSubjetivaçãoAs críticas ao sujeito da interioridade e às filosofias da consciência, que reputam a um indivíduo unificado e coerente a fonte de ação, têm atribuído a uma outra grande agência unificada a origem de toda ação. A linguagem, os discursos, a sociedade, a cultura, a história substituem o lugar do sujeito como agência. No entanto, continuam sendo instâncias purificadas às quais atribui-se o privilégio da ação. Abandona-se o sujeito, mas há uma continuidade idealista na qual a agência só pode estar no campo dos humanos-entre-eles. É contra essa atribuição da agência apenas aos humanos-entre-eles que está estruturado este texto, defendendo os híbridos, os coletivos sócio-técnicos e as máquinas. Este trabalho irá explorar conceitos de Gilles Deleuze, Félix Guattari, Bruno Latour e Pierre Lévy, articulando-os para a abordagem de uma concepção de subjetivação que escape da agência reputada unicamente aos humanos-entre-eles.The criticism to the subject of interiority and to the philosophies of consciousness, which consider a unified and coherent individual the source of action, has atributed to another great unified agency the origin of all action. The language, the discourses, the society, the culture, the history replace the role of the subject as agency. However, they keep being unaldutered instances credited with the privilege of the action. The subject is discarded, but there is still an idealistic continuity sustaining that the agency can only be placed in the field of the human-among-themselves. This study is developed exactly to be against this prerrogative of an agency restricted to humans-among-themselves, as well as to defend the hybrids, the social technical collectives and the machines. This work will explore concepts from Gilles Deleuze, Felix Guattaari, Bruno Latour and Pierre Levy, articulating them in order to deal with a concept of subjectivity which could avoid the agency credited only to humans-among-themselves.Em processamentoAssociação Brasileira de Psicologia Social2017-12-07T04:42:29Z2017-12-07T04:42:29Z2005info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfPsicol. Soc.,v.17,n.1,p.56-60,2005http://repositorio.unb.br/handle/10482/26439https://dx.doi.org/10.1590/S0102-71822005000100008porOliveira, Rosana Medeiros deinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2024-08-28T16:32:46Zoai:repositorio.unb.br:10482/26439Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2024-08-28T16:32:46Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false
dc.title.none.fl_str_mv Tecnologia e subjetivação: a questão da agência
Technology and subjectivity: the agency problem
title Tecnologia e subjetivação: a questão da agência
spellingShingle Tecnologia e subjetivação: a questão da agência
Oliveira, Rosana Medeiros de
Sujeito
Coletivos sócio-técnicos
Híbridos
Dobra
Subjetivação
title_short Tecnologia e subjetivação: a questão da agência
title_full Tecnologia e subjetivação: a questão da agência
title_fullStr Tecnologia e subjetivação: a questão da agência
title_full_unstemmed Tecnologia e subjetivação: a questão da agência
title_sort Tecnologia e subjetivação: a questão da agência
author Oliveira, Rosana Medeiros de
author_facet Oliveira, Rosana Medeiros de
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Oliveira, Rosana Medeiros de
dc.subject.por.fl_str_mv Sujeito
Coletivos sócio-técnicos
Híbridos
Dobra
Subjetivação
topic Sujeito
Coletivos sócio-técnicos
Híbridos
Dobra
Subjetivação
description As críticas ao sujeito da interioridade e às filosofias da consciência, que reputam a um indivíduo unificado e coerente a fonte de ação, têm atribuído a uma outra grande agência unificada a origem de toda ação. A linguagem, os discursos, a sociedade, a cultura, a história substituem o lugar do sujeito como agência. No entanto, continuam sendo instâncias purificadas às quais atribui-se o privilégio da ação. Abandona-se o sujeito, mas há uma continuidade idealista na qual a agência só pode estar no campo dos humanos-entre-eles. É contra essa atribuição da agência apenas aos humanos-entre-eles que está estruturado este texto, defendendo os híbridos, os coletivos sócio-técnicos e as máquinas. Este trabalho irá explorar conceitos de Gilles Deleuze, Félix Guattari, Bruno Latour e Pierre Lévy, articulando-os para a abordagem de uma concepção de subjetivação que escape da agência reputada unicamente aos humanos-entre-eles.
publishDate 2005
dc.date.none.fl_str_mv 2005
2017-12-07T04:42:29Z
2017-12-07T04:42:29Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv Psicol. Soc.,v.17,n.1,p.56-60,2005
http://repositorio.unb.br/handle/10482/26439
https://dx.doi.org/10.1590/S0102-71822005000100008
identifier_str_mv Psicol. Soc.,v.17,n.1,p.56-60,2005
url http://repositorio.unb.br/handle/10482/26439
https://dx.doi.org/10.1590/S0102-71822005000100008
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Associação Brasileira de Psicologia Social
publisher.none.fl_str_mv Associação Brasileira de Psicologia Social
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UnB
instname:Universidade de Brasília (UnB)
instacron:UNB
instname_str Universidade de Brasília (UnB)
instacron_str UNB
institution UNB
reponame_str Repositório Institucional da UnB
collection Repositório Institucional da UnB
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)
repository.mail.fl_str_mv repositorio@unb.br
_version_ 1814508246672605184