Workforce in the pharmaceutical services of the primary health care of SUS, Brazil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho, Marselle Nobre
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Álvares, Juliana, Costa, Karen Sarmento, Guerra Junior, Augusto Afonso, Acurcio, Francisco de Assis, Costa, Ediná Alves, Guibu, Ione Aquemi, Soeiro, Orlando Mario, Karnikowski, Margô Gomes de Oliveira, Leite, Silvana Nair
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
por
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://repositorio.unb.br/handle/10482/30562
http://dx.doi.org/10.11606/s1518-8787.2017051007110
Resumo: Objetivo: caracterizar a força de trabalho da assistência farmacêutica na atenção básica do Sistema Único de Saúde. Métodos: trata-se de estudo transversal de abordagem quantitativa com dados da Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos – Serviços, 2015. Para a análise, foi considerada a estratificação dos dados por região geográfica. Foram analisados dados sobre os trabalhadores na gestão da assistência farmacêutica municipal e nas unidades de dispensação de medicamentos segundo regiões do país. Para a análise de associação estatística foi realizado teste de correlação Pearson para as variáveis categóricas. Resultados: foram observadas 1.175 farmácias/unidades dispensadoras, 507 entrevistas telefônicas (495 coordenadores da assistência farmacêutica), e 1.139 responsáveis pela entrega de medicamentos. A força de trabalho na assistência farmacêutica era predominantemente composta por mulheres, na faixa etária de 18 a 39 anos, com formação superior (90,7% na coordenação e 45,5% na unidade de dispensação), com vínculo empregatício efetivo (concursado), há mais de um ano no cargo ou atividade e jornada de trabalho semanal superior a 30 horas, tanto na gestão municipal quanto nas unidades de dispensação de medicamentos. Foram observadas diferenças regionais na composição da força de trabalho nas unidades de dispensação; nas regiões Sudeste e Centro-Oeste havia maior proporção de farmacêuticos nestes serviços. Conclusões: a profissionalização das funções de gestão municipal na atenção básica é uma conquista na organização da força de trabalho da assistência farmacêutica. No entanto, há importantes deficiências na composição da força de trabalho nas unidades de dispensação de medicamentos que devem comprometer a qualidade do uso dos medicamentos e seus resultados na saúde da população.
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Resultados: foram observadas 1.175 farmácias/unidades dispensadoras, 507 entrevistas telefônicas (495 coordenadores da assistência farmacêutica), e 1.139 responsáveis pela entrega de medicamentos. A força de trabalho na assistência farmacêutica era predominantemente composta por mulheres, na faixa etária de 18 a 39 anos, com formação superior (90,7% na coordenação e 45,5% na unidade de dispensação), com vínculo empregatício efetivo (concursado), há mais de um ano no cargo ou atividade e jornada de trabalho semanal superior a 30 horas, tanto na gestão municipal quanto nas unidades de dispensação de medicamentos. Foram observadas diferenças regionais na composição da força de trabalho nas unidades de dispensação; nas regiões Sudeste e Centro-Oeste havia maior proporção de farmacêuticos nestes serviços. Conclusões: a profissionalização das funções de gestão municipal na atenção básica é uma conquista na organização da força de trabalho da assistência farmacêutica. No entanto, há importantes deficiências na composição da força de trabalho nas unidades de dispensação de medicamentos que devem comprometer a qualidade do uso dos medicamentos e seus resultados na saúde da população.Objective: to characterize the workforce in the pharmaceutical services in the primary care of the Brazilian Unified Health System (SUS). Methods: this is a cross-sectional and quantitative study, with data from the Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos – Serviços, 2015 (PNAUM – National Survey on Access, Use and Promotion of Rational Use of Medicines – Services, 2015). For the analysis, we considered the data stratification into geographical regions. We analyzed the data on workers in the municipal pharmaceutical services management and in the medicine dispensing units, according to the country’s regions. For the statistical association analysis, we carried out a Pearson correlation test for the categorical variables. Results: we analyzed 1,175 pharmacies/dispensing units, 507 phone interviews (495 pharmaceutical services coordinators), and 1,139 professionals responsible for medicine delivery. The workforce in pharmaceutical services was mostly constituted by women, aged from 18 to 39 years, with higher education (90.7% in coordination and 45.5% in dispensing units), having permanent employment bonds (public tender), being for more than one year in the position or duty, and with weekly work hours above 30h, working both in municipal management and in medicine dispensing units. We observed regional differences in the workforce composition in dispensing units, with higher percentage of pharmacists in the Southeast and Midwest regions. Conclusions: the professionalization of municipal management posts in primary health care is an achievement in the organization of the workforce in pharmaceutical services. However, significant deficiencies exist in the workforce composition in medicine dispensing units, which may compromise the medicine use quality and its results in population health.Faculdade UnB Ceilândia (FCE)Curso de Farmácia (FCE-FAR)Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo2018-01-04T19:13:11Z2018-01-04T19:13:11Z2017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfapplication/pdfCARVALHO, Marselle Nobre et al. Workforce in the pharmaceutical services of the primary health care of SUS, Brazil. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 51, supl. 2, 16s, 2017. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102017000300310&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 26 fev. 2018. Epub Nov 13, 2017. doi: http://dx.doi.org/10.11606/s1518-8787.2017051007110. _____________________________________________________________________________________________________________________________CARVALHO, Marselle Nobre et al. Força de trabalho na assistência farmacêutica da atenção básica do SUS, Brasil. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 51, supl. 2, 16s, 2017. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102017000300310&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 26 fev. 2018. Epub Nov 13, 2017. doi: http://dx.doi.org/10.11606/s1518-8787.2017051007110.http://repositorio.unb.br/handle/10482/30562http://dx.doi.org/10.11606/s1518-8787.2017051007110engporRevista de Saúde Pública - This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited (CC BY 4.0). Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102017000300310&lng=en&nrm=iso&tlng=en&ORIGINALLANG=en. Acesso em: 26 fev. 2018.info:eu-repo/semantics/openAccessCarvalho, Marselle NobreÁlvares, JulianaCosta, Karen SarmentoGuerra Junior, Augusto AfonsoAcurcio, Francisco de AssisCosta, Ediná AlvesGuibu, Ione AquemiSoeiro, Orlando MarioKarnikowski, Margô Gomes de OliveiraLeite, Silvana Nairreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2023-08-12T13:56:08Zoai:repositorio.unb.br:10482/30562Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2023-08-12T13:56:08Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false
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