Vaginose Bacteriana em Mulheres com Infertilidade e em Menopausadas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2001 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UnB |
Texto Completo: | http://repositorio.unb.br/handle/10482/25728 https://dx.doi.org/10.1590/S0100-72032001001000005 |
Resumo: | Objetivo: analisar a prevalência de vaginose bacteriana (VB) em mulheres inférteis e em menopausadas e os métodos mais comumente usados na prática clínica para o seu diagnóstico. Métodos: foram avaliadas retrospectivamente 104 pacientes na menopausa e 86 inférteis. A presença de corrimento vaginal característico, pH vaginal >4,5, teste das aminas (whiff test) positivo e achado de vaginose bacteriana à coloração da secreção pelo Gram foram considerados positivos. Foi estabelecido diagnóstico de VB quando 3 dos 4 critérios acima fossem satisfeitos. Resultados: analisando os métodos diagnósticos separadamente observamos, entre as menopausadas, 29 pacientes com corrimento vaginal característico (28,1%), 10 (9,6%) com whiff test positivo, 68 (65,4%) com pH vaginal >4,5 e 34 (32,7%) com teste do Gram positivo. Nas mulheres inférteis os resultados foram 20 (23,2%), 13 (15,1%), 61 (70,9%) e 26 (30,2%), respectivamente. Ao analisarmos todos os critérios em conjunto, em 14 pacientes na menopausa (13,5%) e em 15 inférteis (17,4%) foi diagnosticada VB. Conclusão: a prevalência de VB foi similar nos 2 grupos de pacientes. Além disso, todos os métodos diagnósticos devem ser utilizados a fim de não se sub ou super-diagnosticar essa patologia. |
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Vaginose Bacteriana em Mulheres com Infertilidade e em MenopausadasBacterial Vaginosis In Menopausal Women and in Women with InfertilityCorrimento vaginalInfertilidadeMenopausaVaginose bacterianaObjetivo: analisar a prevalência de vaginose bacteriana (VB) em mulheres inférteis e em menopausadas e os métodos mais comumente usados na prática clínica para o seu diagnóstico. Métodos: foram avaliadas retrospectivamente 104 pacientes na menopausa e 86 inférteis. A presença de corrimento vaginal característico, pH vaginal >4,5, teste das aminas (whiff test) positivo e achado de vaginose bacteriana à coloração da secreção pelo Gram foram considerados positivos. Foi estabelecido diagnóstico de VB quando 3 dos 4 critérios acima fossem satisfeitos. Resultados: analisando os métodos diagnósticos separadamente observamos, entre as menopausadas, 29 pacientes com corrimento vaginal característico (28,1%), 10 (9,6%) com whiff test positivo, 68 (65,4%) com pH vaginal >4,5 e 34 (32,7%) com teste do Gram positivo. Nas mulheres inférteis os resultados foram 20 (23,2%), 13 (15,1%), 61 (70,9%) e 26 (30,2%), respectivamente. Ao analisarmos todos os critérios em conjunto, em 14 pacientes na menopausa (13,5%) e em 15 inférteis (17,4%) foi diagnosticada VB. Conclusão: a prevalência de VB foi similar nos 2 grupos de pacientes. Além disso, todos os métodos diagnósticos devem ser utilizados a fim de não se sub ou super-diagnosticar essa patologia.Purpose: to evaluate the prevalence of bacterial vaginosis (BV) in menopausal and in infertile outpatients and to analyze the current clinical diagnostic methods. Methods: we evaluated retrospectively 104 menopausal women and 86 with infertility. Characteristic vaginal discharge on gynecological examination, pH >4.5, positive KOH whiff test, and bacterial vaginosis by Gram test were considered positive. BV was established when at least 3 out of 4 criteria were found. Results: among the menopausal women, 29 patients (28.1%) were clinically positive for BV, 10 (9.6%) had positive whiff test, 68 (65.4%) vaginal pH >4.5, and 34 (32.7%) positive Gram test. For the infertile patients the figures were 20 (23.2%), 13 (15.1%), 61 (70.9%) and 26 (30.2%), respectively. According to our established criteria, BV was diagnosed in 14 menopausal (13.5%) and 15 infertile (17.4%) women. Conclusion: bacterial vaginosis prevalence was similar in both groups of patients. In addition, all diagnostic criteria should be followed in order to avoid underdiagnosing this pathology or treating an otherwise normal vaginal flora.Em processamentoFederação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia2017-12-07T04:33:54Z2017-12-07T04:33:54Z2001info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfRev. Bras. Ginecol. Obstet.,v.23,n.10,p.641-646,2001http://repositorio.unb.br/handle/10482/25728https://dx.doi.org/10.1590/S0100-72032001001000005porWanderley, Miriam da SilvaMiranda, Carlos Roberto de ResendeFreitas, Marcelo Jorge Carneiro dePessoa, André Ricardo SousaLauand, AlexandreLima, Rony Mafrainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2024-08-28T16:32:49Zoai:repositorio.unb.br:10482/25728Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2024-08-28T16:32:49Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false |
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