Occurrence of dolichocolon without megacolon in chronic Chagas disease patients

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Castro, Cleudson Nery de
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Hernandez, Esperanza Bernal, Rezende, Joffre, Prata, Aluízio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://repositorio.unb.br/handle/10482/28294
https://dx.doi.org/10.1590/S0037-86822012000300014
Resumo: INTRODUÇÃO: Desde 1970, suspeita-se que o alongamento do retossigmoide pode ocorrer como manifestação isolada da colopatia chagásica. MÉTODOS: Para testar esta hipótese, 210 pacientes soropositivos e 63 soronegativos fizeram enema opaco e as radiografias nas posições ântero-posterior e póstero-anterior foram lidas sem conhecimento dos dados clínicos e sorológicos. O comprimento do cólon distal foi medido com curvímetro, percorrendo-se o eixo central da imagem, do ânus à crista ilíaca. RESULTADOS: O diagnóstico de dolicocólon foi estabelecido em 31 (14,8%) pacientes soropositivos e 3 (4,8%) soronegativos. O comprimento médio nos pacientes soropositivos foi de 57,2 (±12,2)cm, enquanto nos soronegativos foi de 52,1 (±8,8)cm (p=0,000), isto é, os chagásicos apresentaram o cólon distal em média 5,1cm maior. Os indivíduos do sexo feminino soropositivos exibiram comprimento médio de 58,8 (±12,3)cm, e os soronegativos de 53,2 (±9,1)cm, (p=0,002). Nos pacientes do sexo masculino soropositivos, o comprimento médio foi de 55 (±11,6)cm, enquanto nos soronegativos foi de 49,9 (±7,8)cm (p=0,02). Nos 191 pacientes, sem megacólon e suspeitos de megacólon, o comprimento médio foi de 56,3 (±11,6)cm nos soropostivos e 52 (±8,8)cm nos soronegativos (p=0,003). Dos indivíduos com cólon distal >70cm, os 31 chagásicos tiveram comprimento médio de 77,9 (±7,1)cm, enquanto nos três não chagásicos foi de 71,3 (±1,1)cm, (p=0,000). Nos 179 com cólon distal <70cm, os soropositivos tiveram em média 53,6 (±8,8)cm, e os soronegativos 51,2 (±7,8)cm, (p=0,059). Dentre os com sorologia positiva, as mulheres apresentaram cólon distal maior que os homens (p=0,02), enquanto naqueles com sorologia negativa o comprimento médio foi igual (p=0,16). CONCLUSÕES: Nas áreas endêmicas do Brasil Central, o dolicocólon solitário é um sinal radiológico da doença de Chagas.
id UNB_c069738b4ea62bb05e466677bf2da61c
oai_identifier_str oai:repositorio2.unb.br:10482/28294
network_acronym_str UNB
network_name_str Repositório Institucional da UnB
repository_id_str
spelling Castro, Cleudson Nery deHernandez, Esperanza BernalRezende, JoffrePrata, Aluízio2017-12-07T04:58:11Z2017-12-07T04:58:11Z2012CASTRO, Cleudson et al. Occurrence of dolichocolon without megacolon in chronic Chagas disease patients. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, Uberaba, v. 45, n. 3, p. 353-356, jun. 2012. doi: http://dx.doi.org/10.1590/S0037-86822012000300014. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86822012000300014&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 26 set. 2019.http://repositorio.unb.br/handle/10482/28294https://dx.doi.org/10.1590/S0037-86822012000300014INTRODUÇÃO: Desde 1970, suspeita-se que o alongamento do retossigmoide pode ocorrer como manifestação isolada da colopatia chagásica. MÉTODOS: Para testar esta hipótese, 210 pacientes soropositivos e 63 soronegativos fizeram enema opaco e as radiografias nas posições ântero-posterior e póstero-anterior foram lidas sem conhecimento dos dados clínicos e sorológicos. O comprimento do cólon distal foi medido com curvímetro, percorrendo-se o eixo central da imagem, do ânus à crista ilíaca. RESULTADOS: O diagnóstico de dolicocólon foi estabelecido em 31 (14,8%) pacientes soropositivos e 3 (4,8%) soronegativos. O comprimento médio nos pacientes soropositivos foi de 57,2 (±12,2)cm, enquanto nos soronegativos foi de 52,1 (±8,8)cm (p=0,000), isto é, os chagásicos apresentaram o cólon distal em média 5,1cm maior. Os indivíduos do sexo feminino soropositivos exibiram comprimento médio de 58,8 (±12,3)cm, e os soronegativos de 53,2 (±9,1)cm, (p=0,002). Nos pacientes do sexo masculino soropositivos, o comprimento médio foi de 55 (±11,6)cm, enquanto nos soronegativos foi de 49,9 (±7,8)cm (p=0,02). Nos 191 pacientes, sem megacólon e suspeitos de megacólon, o comprimento médio foi de 56,3 (±11,6)cm nos soropostivos e 52 (±8,8)cm nos soronegativos (p=0,003). Dos indivíduos com cólon distal >70cm, os 31 chagásicos tiveram comprimento médio de 77,9 (±7,1)cm, enquanto nos três não chagásicos foi de 71,3 (±1,1)cm, (p=0,000). Nos 179 com cólon distal <70cm, os soropositivos tiveram em média 53,6 (±8,8)cm, e os soronegativos 51,2 (±7,8)cm, (p=0,059). Dentre os com sorologia positiva, as mulheres apresentaram cólon distal maior que os homens (p=0,02), enquanto naqueles com sorologia negativa o comprimento médio foi igual (p=0,16). CONCLUSÕES: Nas áreas endêmicas do Brasil Central, o dolicocólon solitário é um sinal radiológico da doença de Chagas.INTRODUCTION: Since 1970, lengthening of the rectosigmoid has been suspected to be a solitary manifestation of Chagas colopathy. METHODS: To test this hypothesis, opaque enema was administered on 210 seropositive and 63 seronegative patients, and radiographs in the anteroposterior and posteroanterior positions were examined blind to the serological and clinical findings. The distal colon was measured using a flexible ruler along the central axis of the image from the anus to the iliac crest. RESULTS: Dolichocolon was diagnosed in 31 (14.8%) seropositive and 3 (4.8%) seronegative patients. The mean length was 57.2 (±12.2)cm in seropositive patients and 52.1 (±8.8)cm in the seronegative patients (p = 0.000), that is, the distal colon in Chagas patients was, on average, 5.1cm longer. Seropositive female patients presented a mean length of 58.8 (±12.3)cm, and seronegative female patients presented 53.2 (±9.1)cm (p = 0.002). Seropositive male patients had a mean length of 55 (±11.6)cm, and seronegative male patients had 49.9 (±7.8)cm (p = 0.02). Among 191 patients without megacolon and suspected megacolon, the mean length was 56.3 (±11.6)cm in seropositive individuals and 52 (±8.8)cm in seronegative patients (p = 0.003). Among individuals with distal colon >70cm, there were 31 Chagas patients with mean length of 77.9 (±7.1)cm and three seronegative with 71.3 (±1.1)cm (p = 0.000). Among 179 with distal colon <70cm, seropositive individuals had a mean length of 53.6 (±8.8)cm, and seronegative patients had 51.2 (±7.8)cm (p = 0.059). Serological positive women had longer distal colon than men (p = 0.02), whereas the mean length were the same among seronegative individuals (p = 0.16). CONCLUSIONS: In endemic areas of Brazil Central, solitary dolichocolon is a radiological Chagas disease signal.Faculdade de Medicina (FMD)Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMTRevista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - (CC BY NC) - All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License. Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86822012000300014&lng=en&tlng=en. Acesso em: 26 set. 2019.info:eu-repo/semantics/openAccessOccurrence of dolichocolon without megacolon in chronic Chagas disease patientsOcorrência de dolicocólon sem megacólon em chagásicos crônicosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleDolicocólonDolicocólon solitárioChagas, Doença deAlongamento do sigmoideComprimento do sigmoideengreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBORIGINALARTIGO_OccurrenceDolichocolonMegacolon.pdfARTIGO_OccurrenceDolichocolonMegacolon.pdfapplication/pdf199752http://repositorio2.unb.br/jspui/bitstream/10482/28294/1/ARTIGO_OccurrenceDolichocolonMegacolon.pdfdb84db6ccee6c3922dd03f3c8b588b48MD51open access10482/282942023-08-25 00:48:07.623open accessoai:repositorio2.unb.br:10482/28294Biblioteca Digital de Teses e DissertaçõesPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestopendoar:2023-08-25T03:48:07Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Occurrence of dolichocolon without megacolon in chronic Chagas disease patients
dc.title.alternative.none.fl_str_mv Ocorrência de dolicocólon sem megacólon em chagásicos crônicos
title Occurrence of dolichocolon without megacolon in chronic Chagas disease patients
spellingShingle Occurrence of dolichocolon without megacolon in chronic Chagas disease patients
Castro, Cleudson Nery de
Dolicocólon
Dolicocólon solitário
Chagas, Doença de
Alongamento do sigmoide
Comprimento do sigmoide
title_short Occurrence of dolichocolon without megacolon in chronic Chagas disease patients
title_full Occurrence of dolichocolon without megacolon in chronic Chagas disease patients
title_fullStr Occurrence of dolichocolon without megacolon in chronic Chagas disease patients
title_full_unstemmed Occurrence of dolichocolon without megacolon in chronic Chagas disease patients
title_sort Occurrence of dolichocolon without megacolon in chronic Chagas disease patients
author Castro, Cleudson Nery de
author_facet Castro, Cleudson Nery de
Hernandez, Esperanza Bernal
Rezende, Joffre
Prata, Aluízio
author_role author
author2 Hernandez, Esperanza Bernal
Rezende, Joffre
Prata, Aluízio
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Castro, Cleudson Nery de
Hernandez, Esperanza Bernal
Rezende, Joffre
Prata, Aluízio
dc.subject.keyword.pt_BR.fl_str_mv Dolicocólon
Dolicocólon solitário
Chagas, Doença de
Alongamento do sigmoide
Comprimento do sigmoide
topic Dolicocólon
Dolicocólon solitário
Chagas, Doença de
Alongamento do sigmoide
Comprimento do sigmoide
description INTRODUÇÃO: Desde 1970, suspeita-se que o alongamento do retossigmoide pode ocorrer como manifestação isolada da colopatia chagásica. MÉTODOS: Para testar esta hipótese, 210 pacientes soropositivos e 63 soronegativos fizeram enema opaco e as radiografias nas posições ântero-posterior e póstero-anterior foram lidas sem conhecimento dos dados clínicos e sorológicos. O comprimento do cólon distal foi medido com curvímetro, percorrendo-se o eixo central da imagem, do ânus à crista ilíaca. RESULTADOS: O diagnóstico de dolicocólon foi estabelecido em 31 (14,8%) pacientes soropositivos e 3 (4,8%) soronegativos. O comprimento médio nos pacientes soropositivos foi de 57,2 (±12,2)cm, enquanto nos soronegativos foi de 52,1 (±8,8)cm (p=0,000), isto é, os chagásicos apresentaram o cólon distal em média 5,1cm maior. Os indivíduos do sexo feminino soropositivos exibiram comprimento médio de 58,8 (±12,3)cm, e os soronegativos de 53,2 (±9,1)cm, (p=0,002). Nos pacientes do sexo masculino soropositivos, o comprimento médio foi de 55 (±11,6)cm, enquanto nos soronegativos foi de 49,9 (±7,8)cm (p=0,02). Nos 191 pacientes, sem megacólon e suspeitos de megacólon, o comprimento médio foi de 56,3 (±11,6)cm nos soropostivos e 52 (±8,8)cm nos soronegativos (p=0,003). Dos indivíduos com cólon distal >70cm, os 31 chagásicos tiveram comprimento médio de 77,9 (±7,1)cm, enquanto nos três não chagásicos foi de 71,3 (±1,1)cm, (p=0,000). Nos 179 com cólon distal <70cm, os soropositivos tiveram em média 53,6 (±8,8)cm, e os soronegativos 51,2 (±7,8)cm, (p=0,059). Dentre os com sorologia positiva, as mulheres apresentaram cólon distal maior que os homens (p=0,02), enquanto naqueles com sorologia negativa o comprimento médio foi igual (p=0,16). CONCLUSÕES: Nas áreas endêmicas do Brasil Central, o dolicocólon solitário é um sinal radiológico da doença de Chagas.
publishDate 2012
dc.date.issued.fl_str_mv 2012
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-12-07T04:58:11Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-12-07T04:58:11Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv CASTRO, Cleudson et al. Occurrence of dolichocolon without megacolon in chronic Chagas disease patients. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, Uberaba, v. 45, n. 3, p. 353-356, jun. 2012. doi: http://dx.doi.org/10.1590/S0037-86822012000300014. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86822012000300014&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 26 set. 2019.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.unb.br/handle/10482/28294
dc.identifier.doi.pt_BR.fl_str_mv https://dx.doi.org/10.1590/S0037-86822012000300014
identifier_str_mv CASTRO, Cleudson et al. Occurrence of dolichocolon without megacolon in chronic Chagas disease patients. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, Uberaba, v. 45, n. 3, p. 353-356, jun. 2012. doi: http://dx.doi.org/10.1590/S0037-86822012000300014. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86822012000300014&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 26 set. 2019.
url http://repositorio.unb.br/handle/10482/28294
https://dx.doi.org/10.1590/S0037-86822012000300014
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UnB
instname:Universidade de Brasília (UnB)
instacron:UNB
instname_str Universidade de Brasília (UnB)
instacron_str UNB
institution UNB
reponame_str Repositório Institucional da UnB
collection Repositório Institucional da UnB
bitstream.url.fl_str_mv http://repositorio2.unb.br/jspui/bitstream/10482/28294/1/ARTIGO_OccurrenceDolichocolonMegacolon.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv db84db6ccee6c3922dd03f3c8b588b48
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801863906023440384