Fortes portugueses na Amazônia brasileira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Graciete Guerra da
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://repositorio.unb.br/handle/10482/21809
Resumo: Trabalho final (pós-doutorado em Relações Internacionais) — Universidade de Brasília, Instituto de Relações Internacionais, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, 2016.
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spelling Fortes portugueses na Amazônia brasileiraAmazôniaFortificações - Brasil - fronteirasRelações internacionaisArquitetura militarGeopolíticaTrabalho final (pós-doutorado em Relações Internacionais) — Universidade de Brasília, Instituto de Relações Internacionais, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, 2016.O estudo faz parte de um projeto de pós-doutorado, marcado pela interdisciplinaridade, sobre os Fortes Portugueses na Amazônia Brasileira, de 1616 a 1776, fruto da acomodação europeia inscrita na "Westphalian Order" de 1648 e do Tratado de Madri de 1750. Delimita as posses coloniais no universo amazônico. Nesse contexto, a Cartografia, a Arquitetura, a História e as Relações Internacionais se dão as mãos. Examina a cartografia dos limites, a geopolítica e a sociologia da conquista. O trabalho estuda ainda as características particulares da arquitetura militar produzida na Região em meados dos séculos XVII e XVIII. Trezentos e noventa e nove anos separam a fundação do primeiro forte dos dias de hoje. A povoamento da Amazônia testemunhou o crescer de um dos ricos patrimônios culturais e arquitetônicos do Brasil. O objetivo desse trabalho foi verificar como se encontram atualmente esses fortes. As imagens existentes na bibliografia consultada não refletem a realidade da situação edilícia constatada. As condições criadas pelo descaso para com a memória nacional, pelo clima e pela floresta também entram em julgamento. Obedecem a necessidades que passam por circunstâncias da política e das relações internacionais de então. Alguns se situam próximos a fronteiras em locais de antigos acampamentos de tropas de resgate. A localização escolhida pelos portugueses foi função das características estratégicas militares, em geral grandes platôs de desenho triangular ou quadrado, parte delas se localizam no meio da floresta, às margens dos rios Amazonas, Negro, Solimões, Guaporé, Branco e outros. As Fortificações na Hileia se apresentam como um marco referencial na análise da estratégia e da logística de segurança do colonialismo lusitano na Amazônia. A Política Portuguesa redimensionada depois do Tratado de Utrecht não perdia de vista suas fronteiras e seu domínio colonial. A defesa Amazônica, e a questão dos novos limites da Barra do Oiapoque, depois da renúncia francesa em 1713, são exemplos de vigilância nas relações internacionais do passado contra pretensões estrangeiras na margem norte do rio Amazonas. A geopolítica encarnada nas fortificações contextua a demarcação de espaços transfronteiriços subsequentes ao Tratado de Madri (1750). A política da Coroa Portuguesa, de fortificar, demarcar, ocupar e povoar a Região que lhe cabia, faz parte da decisão pombalina de substituir as missões religiosas por freguesias, confiada a militares, a representantes do rei, e a alguns membros do clero. A divisão territorial incrustada por propriedades da Igreja passou a contar com o apoio da sociedade civil. A fundação de fortalezas por todo o vale do Rio Amazonas: Forte do Presépio (Belém); Santo Antonio de Gurupá (Gurupá); Fortaleza da Barra (Manaus); Forte de Fortaleza do Tapajós (Santarém); Forte de Paru (Almeirim); Forte dos Pauxis (Óbidos); São Francisco Xavier (Tabatinga); Forte de São Gabriel da Cachoeira; Forte Príncipe da Beira; Fortaleza de Macapá, e outras ensaiaram substituir missões religiosas. A construção do plano urbanístico, seguia alguns moldes das cidades portuguesas. O presente estudo mostra como essas características refletiram em uma nova divisão territorial de transformações da toponímia.Instituto de Relações Internacionais (IREL)Programa de Pós-Graduação em Relações InternacionaisProcópio Filho, ArgemiroCosta, Graciete Guerra da2016-11-22T13:47:22Z2016-11-22T13:47:22Z2016-11-222015info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/reportapplication/pdfCOSTA, Graciete Guerra da. Fortes portugueses na Amazônia brasileira. 2015. 142 f., il. Trabalho final (Pós-doutorado em Relações Internacionais) — Universidade de Brasília, Brasília, 2015.http://repositorio.unb.br/handle/10482/21809Autorização concedida ao Repositório Institucional da UnB pela autora, em 17 nov. de 2016, com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 Interancional, que permite copiar, distribuir, transmitir e adaptar o trabalho, desde que o autor e licenciante seja citado, sendo permitido o uso para fins comerciais.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2023-09-13T11:25:46Zoai:repositorio.unb.br:10482/21809Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2023-09-13T11:25:46Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false
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