The length of the dry season may be associated with leaf scleromorphism in cerrado plants

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Marcelo Claro de
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Franco, Augusto César, Haridasan, Mundayatan, Rossatto, Davi Rodrigo, Araújo, Janaína F. de, Morellato, Leonor Patricia Cerdeira, Habermann, Gustavo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://repositorio.unb.br/handle/10482/29496
http://dx.doi.org/10.1590/0001-376520150381
Resumo: Apesar das limitações nutricionais e elevada acidez dos solos, a flora do cerrado é a mais rica entre as savanas. Muitas espécies lenhosas do cerrado possuem folhas escleromórficas e o nível de escleromorfismo foliar parece depender da disponibilidade de água e nutrientes no solo. Visando um melhor entendimento sobre a estrutura e funcionalidade da vegetação do cerrado, foram comparadas duas comunidades de cerrado sensu stricto: uma na região central do Brasil (Brasília, DF) e a outra na periferia sul (Itirapina, SP). Para tal, comparamos a duração da estação seca, a fertilidade do solo, as concentrações foliares de N, P, K, Ca e Mg e a área foliar específica (AFE) entre as duas comunidades do cerrado. A estação seca na periferia foi menor em relação à região central, e seu solo foi considerado mais fértil e mais ácido. A vegetação periférica apresentou maior AFE e apresentou maiores concentrações foliares de N, P, Ca e Mg. Baseado nestes resultados, propomos que a maior AFE observada na comunidade periférica se deve à menor duração da estação seca, a qual possibilita melhores condições para absorção de nutrientes do solo.
id UNB_d205d75ab55cb83e1c2975cfca0a99ab
oai_identifier_str oai:repositorio.unb.br:10482/29496
network_acronym_str UNB
network_name_str Repositório Institucional da UnB
repository_id_str
spelling The length of the dry season may be associated with leaf scleromorphism in cerrado plantsSavanasNutrição mineralÁrea foliarApesar das limitações nutricionais e elevada acidez dos solos, a flora do cerrado é a mais rica entre as savanas. Muitas espécies lenhosas do cerrado possuem folhas escleromórficas e o nível de escleromorfismo foliar parece depender da disponibilidade de água e nutrientes no solo. Visando um melhor entendimento sobre a estrutura e funcionalidade da vegetação do cerrado, foram comparadas duas comunidades de cerrado sensu stricto: uma na região central do Brasil (Brasília, DF) e a outra na periferia sul (Itirapina, SP). Para tal, comparamos a duração da estação seca, a fertilidade do solo, as concentrações foliares de N, P, K, Ca e Mg e a área foliar específica (AFE) entre as duas comunidades do cerrado. A estação seca na periferia foi menor em relação à região central, e seu solo foi considerado mais fértil e mais ácido. A vegetação periférica apresentou maior AFE e apresentou maiores concentrações foliares de N, P, Ca e Mg. Baseado nestes resultados, propomos que a maior AFE observada na comunidade periférica se deve à menor duração da estação seca, a qual possibilita melhores condições para absorção de nutrientes do solo.Despite limitations of low fertility and high acidity of the soils, the cerrado flora is the richest amongst savannas. Many cerrado woody species show sclerophyllous leaves, which might be related to the availability of water and nutrients in the soil. To better understand the function and structure of cerrado vegetation within its own variations, we compared two cerrado communities: one in its core region in central Brazil (Brasília, DF) and the other on its southern periphery (Itirapina, SP). We contrasted the length of the dry season, soil fertility rates, leaf concentrations of N, P, K, Ca and Mg and the specific leaf area (SLA) between these communities. The dry season was shorter on the periphery, where the soil was more fertile although more acidic. Plants from the periphery showed higher SLA and higher leaf concentrations of N, P, Ca and Mg. We propose that the higher SLA of plants from the periphery is related to the shorter dry season, which allows better conditions for nutrient uptake.Academia Brasileira de Ciências2017-12-07T05:11:27Z2017-12-07T05:11:27Z2015-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfSOUZA, Marcelo Claro de et al. The length of the dry season may be associated with leaf scleromorphism in cerrado plants. Anais da Academia Brasileira de Ciências, Rio de Janeiro, v. 87, n. 3, p. 1691-1699, set. 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0001-37652015000401691&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 11 maio 2018. Epub July 28, 2015. doi: http://dx.doi.org/10.1590/0001-376520150381.http://repositorio.unb.br/handle/10482/29496http://dx.doi.org/10.1590/0001-376520150381Anais da Academia Brasileira de Ciências - This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution Non-Commercial License, which permits unrestricted non-commercial use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited (CC BY NC 4.0). Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0001-37652015000401691&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 11 maio 2018.info:eu-repo/semantics/openAccessSouza, Marcelo Claro deFranco, Augusto CésarHaridasan, MundayatanRossatto, Davi RodrigoAraújo, Janaína F. deMorellato, Leonor Patricia CerdeiraHabermann, Gustavoengreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2023-05-24T23:27:57Zoai:repositorio.unb.br:10482/29496Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2023-05-24T23:27:57Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false
dc.title.none.fl_str_mv The length of the dry season may be associated with leaf scleromorphism in cerrado plants
title The length of the dry season may be associated with leaf scleromorphism in cerrado plants
spellingShingle The length of the dry season may be associated with leaf scleromorphism in cerrado plants
Souza, Marcelo Claro de
Savanas
Nutrição mineral
Área foliar
title_short The length of the dry season may be associated with leaf scleromorphism in cerrado plants
title_full The length of the dry season may be associated with leaf scleromorphism in cerrado plants
title_fullStr The length of the dry season may be associated with leaf scleromorphism in cerrado plants
title_full_unstemmed The length of the dry season may be associated with leaf scleromorphism in cerrado plants
title_sort The length of the dry season may be associated with leaf scleromorphism in cerrado plants
author Souza, Marcelo Claro de
author_facet Souza, Marcelo Claro de
Franco, Augusto César
Haridasan, Mundayatan
Rossatto, Davi Rodrigo
Araújo, Janaína F. de
Morellato, Leonor Patricia Cerdeira
Habermann, Gustavo
author_role author
author2 Franco, Augusto César
Haridasan, Mundayatan
Rossatto, Davi Rodrigo
Araújo, Janaína F. de
Morellato, Leonor Patricia Cerdeira
Habermann, Gustavo
author2_role author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Souza, Marcelo Claro de
Franco, Augusto César
Haridasan, Mundayatan
Rossatto, Davi Rodrigo
Araújo, Janaína F. de
Morellato, Leonor Patricia Cerdeira
Habermann, Gustavo
dc.subject.por.fl_str_mv Savanas
Nutrição mineral
Área foliar
topic Savanas
Nutrição mineral
Área foliar
description Apesar das limitações nutricionais e elevada acidez dos solos, a flora do cerrado é a mais rica entre as savanas. Muitas espécies lenhosas do cerrado possuem folhas escleromórficas e o nível de escleromorfismo foliar parece depender da disponibilidade de água e nutrientes no solo. Visando um melhor entendimento sobre a estrutura e funcionalidade da vegetação do cerrado, foram comparadas duas comunidades de cerrado sensu stricto: uma na região central do Brasil (Brasília, DF) e a outra na periferia sul (Itirapina, SP). Para tal, comparamos a duração da estação seca, a fertilidade do solo, as concentrações foliares de N, P, K, Ca e Mg e a área foliar específica (AFE) entre as duas comunidades do cerrado. A estação seca na periferia foi menor em relação à região central, e seu solo foi considerado mais fértil e mais ácido. A vegetação periférica apresentou maior AFE e apresentou maiores concentrações foliares de N, P, Ca e Mg. Baseado nestes resultados, propomos que a maior AFE observada na comunidade periférica se deve à menor duração da estação seca, a qual possibilita melhores condições para absorção de nutrientes do solo.
publishDate 2015
dc.date.none.fl_str_mv 2015-09
2017-12-07T05:11:27Z
2017-12-07T05:11:27Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv SOUZA, Marcelo Claro de et al. The length of the dry season may be associated with leaf scleromorphism in cerrado plants. Anais da Academia Brasileira de Ciências, Rio de Janeiro, v. 87, n. 3, p. 1691-1699, set. 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0001-37652015000401691&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 11 maio 2018. Epub July 28, 2015. doi: http://dx.doi.org/10.1590/0001-376520150381.
http://repositorio.unb.br/handle/10482/29496
http://dx.doi.org/10.1590/0001-376520150381
identifier_str_mv SOUZA, Marcelo Claro de et al. The length of the dry season may be associated with leaf scleromorphism in cerrado plants. Anais da Academia Brasileira de Ciências, Rio de Janeiro, v. 87, n. 3, p. 1691-1699, set. 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0001-37652015000401691&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 11 maio 2018. Epub July 28, 2015. doi: http://dx.doi.org/10.1590/0001-376520150381.
url http://repositorio.unb.br/handle/10482/29496
http://dx.doi.org/10.1590/0001-376520150381
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Academia Brasileira de Ciências
publisher.none.fl_str_mv Academia Brasileira de Ciências
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UnB
instname:Universidade de Brasília (UnB)
instacron:UNB
instname_str Universidade de Brasília (UnB)
instacron_str UNB
institution UNB
reponame_str Repositório Institucional da UnB
collection Repositório Institucional da UnB
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)
repository.mail.fl_str_mv repositorio@unb.br
_version_ 1814508410673037312