The length of the dry season may be associated with leaf scleromorphism in cerrado plants
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UnB |
Texto Completo: | http://repositorio.unb.br/handle/10482/29496 http://dx.doi.org/10.1590/0001-376520150381 |
Resumo: | Apesar das limitações nutricionais e elevada acidez dos solos, a flora do cerrado é a mais rica entre as savanas. Muitas espécies lenhosas do cerrado possuem folhas escleromórficas e o nível de escleromorfismo foliar parece depender da disponibilidade de água e nutrientes no solo. Visando um melhor entendimento sobre a estrutura e funcionalidade da vegetação do cerrado, foram comparadas duas comunidades de cerrado sensu stricto: uma na região central do Brasil (Brasília, DF) e a outra na periferia sul (Itirapina, SP). Para tal, comparamos a duração da estação seca, a fertilidade do solo, as concentrações foliares de N, P, K, Ca e Mg e a área foliar específica (AFE) entre as duas comunidades do cerrado. A estação seca na periferia foi menor em relação à região central, e seu solo foi considerado mais fértil e mais ácido. A vegetação periférica apresentou maior AFE e apresentou maiores concentrações foliares de N, P, Ca e Mg. Baseado nestes resultados, propomos que a maior AFE observada na comunidade periférica se deve à menor duração da estação seca, a qual possibilita melhores condições para absorção de nutrientes do solo. |
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The length of the dry season may be associated with leaf scleromorphism in cerrado plantsSavanasNutrição mineralÁrea foliarApesar das limitações nutricionais e elevada acidez dos solos, a flora do cerrado é a mais rica entre as savanas. Muitas espécies lenhosas do cerrado possuem folhas escleromórficas e o nível de escleromorfismo foliar parece depender da disponibilidade de água e nutrientes no solo. Visando um melhor entendimento sobre a estrutura e funcionalidade da vegetação do cerrado, foram comparadas duas comunidades de cerrado sensu stricto: uma na região central do Brasil (Brasília, DF) e a outra na periferia sul (Itirapina, SP). Para tal, comparamos a duração da estação seca, a fertilidade do solo, as concentrações foliares de N, P, K, Ca e Mg e a área foliar específica (AFE) entre as duas comunidades do cerrado. A estação seca na periferia foi menor em relação à região central, e seu solo foi considerado mais fértil e mais ácido. A vegetação periférica apresentou maior AFE e apresentou maiores concentrações foliares de N, P, Ca e Mg. Baseado nestes resultados, propomos que a maior AFE observada na comunidade periférica se deve à menor duração da estação seca, a qual possibilita melhores condições para absorção de nutrientes do solo.Despite limitations of low fertility and high acidity of the soils, the cerrado flora is the richest amongst savannas. Many cerrado woody species show sclerophyllous leaves, which might be related to the availability of water and nutrients in the soil. To better understand the function and structure of cerrado vegetation within its own variations, we compared two cerrado communities: one in its core region in central Brazil (Brasília, DF) and the other on its southern periphery (Itirapina, SP). We contrasted the length of the dry season, soil fertility rates, leaf concentrations of N, P, K, Ca and Mg and the specific leaf area (SLA) between these communities. The dry season was shorter on the periphery, where the soil was more fertile although more acidic. Plants from the periphery showed higher SLA and higher leaf concentrations of N, P, Ca and Mg. We propose that the higher SLA of plants from the periphery is related to the shorter dry season, which allows better conditions for nutrient uptake.Academia Brasileira de Ciências2017-12-07T05:11:27Z2017-12-07T05:11:27Z2015-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfSOUZA, Marcelo Claro de et al. The length of the dry season may be associated with leaf scleromorphism in cerrado plants. Anais da Academia Brasileira de Ciências, Rio de Janeiro, v. 87, n. 3, p. 1691-1699, set. 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0001-37652015000401691&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 11 maio 2018. Epub July 28, 2015. doi: http://dx.doi.org/10.1590/0001-376520150381.http://repositorio.unb.br/handle/10482/29496http://dx.doi.org/10.1590/0001-376520150381Anais da Academia Brasileira de Ciências - This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution Non-Commercial License, which permits unrestricted non-commercial use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited (CC BY NC 4.0). Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0001-37652015000401691&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 11 maio 2018.info:eu-repo/semantics/openAccessSouza, Marcelo Claro deFranco, Augusto CésarHaridasan, MundayatanRossatto, Davi RodrigoAraújo, Janaína F. deMorellato, Leonor Patricia CerdeiraHabermann, Gustavoengreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2023-05-24T23:27:57Zoai:repositorio.unb.br:10482/29496Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2023-05-24T23:27:57Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false |
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