Baixa prevalência de discromatopsia, pela 4ª edição do teste pseudoisocromático HRR (Hardy, Rand e Rittler), da população indígena de etnia terena da aldeia lalima na região de Miranda: Mato Grosso do Sul

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Piccinin, Marcos Rogério Mistro
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Cunha, Juliana Ferrari, Almeida, Herbert Paulo de, Bach, Cleiton Cassio, Dossa, Andréa Cristina Grubits Gonçalves de Oliveira, Silva, Reinaldo Ferreira da, Pessoa, Valdir Filgueiras
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://repositorio.unb.br/handle/10482/26825
https://dx.doi.org/10.1590/S0004-27492007000200014
Resumo: OBJETIVO: Avaliar a freqüência de discromatopsias através da 4ª edição do teste pseudoisocromático HRR (Hardy, Rand and Rittler) entre a população indígena masculina da aldeia Lalima, etnia Terena, na região de Miranda-MS. MÉTODOS: Foram realizadas viagens à aldeia Lalima em Miranda-MS, nos meses de janeiro e fevereiro de 2005. As viagens para realizar os exames só foram iniciadas após o projeto ter sido avaliado e aprovado pelos Comitê de Ética e Pesquisa da UFMS, Comitê Nacional de Ética e Pesquisa, Fundação Nacional do Índio e do cacique da aldeia Lalima. O teste HRR foi aplicado em 226 índios após terem sido submetidos a exame oftalmológico para detecção de anormalidades que pudessem comprometer a aplicabilidade do teste. O teste foi realizado sob luz natural, em dias ensolarados, sem incidência direta de sol. O teste foi aplicado e interpretado pelo mesmo examinador em todos os índios. RESULTADOS: Realizaram-se 226 exames (60,1%) de uma população de 376 homens entre 10 e 45 anos de idade, que vivem na Aldeia Lalima. Não foi encontrado nenhum caso de discromatopsia na população examinada com o teste HRR. CONCLUSÃO: O resultado do presente estudo mostra a baixa prevalência de discromatopsia nesta população indígena de etnia Terena, uma vez que não se detectou nenhum caso de discromatopsia na população estudada, sendo a prevalência de discromatopsia entre homens caucasianos de 6 a 8%. A ausência de discromatopsia na população estudada, no entanto, deve ser mais bem avaliada tentando aumentar o tamanho da amostra, utilização de outros testes e, principalmente, por estudos genéticos para verificar os genes codificadores dos fotopigmentos para melhor compreensão das condições relacionadas à visão de cores dessa comunidade indígena.
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