I censo da reforma agrária

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Schmith, Benício Viero
Data de Publicação: 1997
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://repositorio.unb.br/handle/10482/17610
Resumo: O Censo e a pesquisa amostral nos projetos de reforma agrária originaram-se de uma demanda do Incra/Ministério de Política Fundiária em agosto de 1996, tendo em vista a necessidade de identificar todas as famílias assentadas em áreas de projetos de reforma agrária do Governo Federal, bem como traçar o perfil sócio-econômico das mesmas. A controvérsia sobre o número efetivo de famílias assentadas sempre representou um debate vazio devido à ausência de informações objetivas e atualizadas. Governo e organizações/movimentos sociais vinham apresentando dados discrepantes sobre o assunto, principalmente sobre as famílias efetivamente assentadas e suas condições reais de vida. Além disso, o Incra identificou a necessidade de atualizar seu cadastro de famílias assentadas, defasado em muitos estados. Em função da premência do levantamento de dados e da agilidade exigida percebeu-se que o quadro de técnicos do Incra era insuficiente para atender tal demanda. O envolvimento das universidades brasileiras ocorreu a partir de um debate já iniciado e coordenado pelo Forum de Reforma Agrária, realizado na Universidade de Brasília (UnB) nos meses de junho e julho de 1996. As universidades representadas naquele Forum apresentaram seu interesse em participar mais ativamente e se dispuseram a atender as demandas do Ministério Extraordinário de Política Fundiária, principalmente no que se referia a pesquisas. Desse modo, a participação das universidades no projeto do Censo e Pesquisa Amostral se deu através do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (Crub), colocando professores e estudantes à disposição do projeto. As universidades brasileiras, ao defenderem sua participação, destacavam a importância de envolver estudantes e professores nas atividades mais práticas e realistas do cotidiano do processo de reforma agrária, apostando no efeito multiplicador da experiência tanto em termos de formação de uma cultura a respeito do assunto, como no fortalecimento do debate teórico sobre a reforma agrária. A Universidade de Brasília foi convidada pelo Incra para coordenar o projeto, definindo a metodologia em conjunto com seus técnicos, assumir a tarefa de administrar os recursos, bem como designar os supervisores estaduais a partir de um perfil de pesquisador/professor em questões agrárias e possibilitar todas as condições técnicas e materiais ao desenvolvimento do Projeto. Participaram, efetivamente, 29 universidades entre federais, estaduais e comunitárias, 41 professores/ supervisores e 1.800 estudantes.
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