SE passivo? : pela derrubada da concordância com a qual ninguém concorda
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UnB |
Texto Completo: | http://repositorio.unb.br/handle/10482/3098 |
Resumo: | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Classicas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2007. |
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SE passivo? : pela derrubada da concordância com a qual ninguém concordaPronomesConcordância verbalSintagma nominalPseudopassivas sintéticasGramática normativaDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Classicas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2007.Esta dissertação busca contribuir com os estudos sociolingüísticos na descrição dos usos lingüísticos que fazem parte da língua eminentemente brasileira, com base em dados empíricos e reais. Dentre tais usos, ela estuda as construções chamadas pela tradição gramatical de “passivas sintéticas”. O corpus para a realização da pesquisa é composto de textos escritos mais monitorados do gênero argumentativo escritos por professores de português do Distrito Federal e Goiás e estudantes de Letras da Universidade de Brasília. O presente estudo faz um breve percurso diacrônico de evolução dos usos do pronome SE até chegar ao seu uso contemporâneo como – essa é a postura aqui assumida – sujeito da oração, o que tem por conseqüência a não-concordância entre o verbo e o sintagma nominal tradicionalmente classificado como sujeito da oração e que, na verdade, é identificado como objeto da oração por parte dos falantes da língua. O uso indeterminador do pronome SE é uma variante mais identificada com escolarização, sendo rara a concordância entre verbo e SN, na fala, e, como veremos, até em textos escritos monitorados, inclusive em construções com verbos transitivos diretos, fruto da pressão exercida pelo conhecimento da norma-padrão. Além disso, esta pesquisa também contempla fenômenos relacionados ao uso do pronome SE como pronome indefinido de referência indeterminada: o apagamento do pronome em orações finitas e a sua inserção em orações infinitas, além do enfraquecimento da concordância do paradigma flexional do português brasileiro, sua orientação para o tópico e preenchimento cada vez mais obrigatório da posição de sujeito. Os resultados desta pesquisa constituem-se em evidências empíricas para a inclusão do SE sujeito dentre as estratégias que estão à disposição dos falantes quando estes precisarem expressar a indeterminação do agente. _______________________________________________________________________________ ABSTRACTThis dissertation seeks to contribute with the sociolinguistic studies in the description of the linguistic uses that make part of eminently Brazilian language, based on empirical and real data. Among such uses, it studies the construction called “synthetic passives” by traditional scholars. The corpus for the realization of the research is composed by written texts more monitorated of the argumentative gender written by Portuguese teachers, from Distrito Federal and Goiás (Brazil) and Letters students from University of Brasília. The present study makes a brief diachronic evolution course of the pronoun SE uses till arriving to its modern use such as – this is the point here defended – the clause subject, that has by consequence the non-agreement between the verb and the nominal phrase (NP), traditionally classified as the subject clause that, really, is identified as the clause object by Brazilian Portuguese native speakers. The unindetermining use of the pronoun SE is a variant more identified with escolarization, being the rare agreement between the verb and NP, even in constructions with direct transitive verbs, fruit of the pressure by the knowledge of the main norm. Besides this, this research also contemplates phenomena linked to use of the pronoun SE as indefinite pronoun of indeterminated reference: the erasement of the pronoun in finite clauses and its insertion in nonfinite ones besides of the weakness of the agreement of Brazilian Portuguese flexible paradigm, its orientation to the topic and fulfillment more and more obligatory of the position of the subject. The results of this research constitute in empiric evidences to the inclusion of the SE subject among the strategics that are at the disposal of the speakers when they need to express the indetermination of the agent.Bagno, Marcos AraújoBrito, Susana Sousa2010-01-11T18:30:39Z2010-01-11T18:30:39Z2010-01-112007-07-03info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfBRITO, Susana Sousa. SE passivo?: pela derrubada da concordância com a qual ninguém concorda. 2007. 142 f., il. Dissertação (Mestrado em Lingüística)—Universidade de Brasília, Brasília, 2007.http://repositorio.unb.br/handle/10482/3098info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2023-07-17T17:50:57Zoai:repositorio.unb.br:10482/3098Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2023-07-17T17:50:57Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false |
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