Fatigue and muscle function in prostate cancer survivors receiving different treatment regimens

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Chaves, Sandro Nobre
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Lima, Filipe Dinato de, Bottaro, Martim, Mota, Márcio Rabelo, Oliveira, Ricardo Jacó de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: https://repositorio.unb.br/handle/10482/36505
https://doi.org/10.1590/1517-869220192506220279
http://orcid.org/0000-0002-9450-7747
http://orcid.org/0000-0001-5748-7540
http://orcid.org/0000-0002-4315-3176
http://orcid.org/0000-0003-0881-305X
http://orcid.org/0000-0003-3052-5783
Resumo: Introdução O câncer de próstata é a doença neoplásica mais frequente nos homens. Após seu diagnóstico, diferentes métodos de tratamento são propostos baseados no estágio do câncer. Esses tratamentos afetam diferentemente a função física e muscular, qualidade de vida e o prognóstico. Objetivos Avaliar a fadiga, força muscular, espessura muscular e a qualidade muscular dos sobreviventes ao câncer de próstata que foram submetidos a terapia de privação androgênica (ADT). Métodos Dez pacientes ADT, oito não ADT (N-ADT) e 18 indivíduos saudáveis no grupo controle (CON) foram inscritos neste estudo. A fadiga percebida foi avaliada através do Multidimensional Fatigue Inventory composto por 20 itens. A espessura e qualidade musculares (eco-intensidade) foram avaliadas através de um aparelho de ultrassom B-mode. A força muscular e a capacidade de trabalho foram avaliadas utilizando um dinamômetro isocinético. Os grupos foram comparados através de ANOVA de um fator e ajuste de Bonferroni. Resultados O grupo ADT apresentou menor espessura muscular, pico de torque e capacidade de trabalho do que o grupo controle (p = 0,021; p = 0,005; p < 0,001, respectivamente). O grupo ADT demonstrou maior eco-intensidade que o grupo controle (p = 0,005) e N-ADT (p = 0,046). Não foram encontradas diferenças entre o grupo N-ADT e CON quanto à espessura muscular, pico de torque, capacidade de trabalho e eco-intensidade (p > 0,05). A fadiga geral foi maior tanto no grupo ADT (p = 0,030) quanto no grupo N-ADT (p = 0,047) quando comparada ao grupo CON. A fadiga física foi maior no grupo ADT do que no grupo CON (p = 0,006). Conclusão Os pacientes submetidos à terapia de privação androgênica demonstraram menores níveis de função muscular e maiores níveis de fadiga percebida do que os indivíduos saudáveis do grupo controle. Parece que a função muscular permanece menor em pacientes submetidos à ADT vários anos após o início do tratamento, o que não ocorre com os pacientes N-ADT. Nível de evidência II; Estudos diagnósticos - Investigação de um exame para diagnóstico.
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A fadiga percebida foi avaliada através do Multidimensional Fatigue Inventory composto por 20 itens. A espessura e qualidade musculares (eco-intensidade) foram avaliadas através de um aparelho de ultrassom B-mode. A força muscular e a capacidade de trabalho foram avaliadas utilizando um dinamômetro isocinético. Os grupos foram comparados através de ANOVA de um fator e ajuste de Bonferroni. Resultados O grupo ADT apresentou menor espessura muscular, pico de torque e capacidade de trabalho do que o grupo controle (p = 0,021; p = 0,005; p < 0,001, respectivamente). O grupo ADT demonstrou maior eco-intensidade que o grupo controle (p = 0,005) e N-ADT (p = 0,046). Não foram encontradas diferenças entre o grupo N-ADT e CON quanto à espessura muscular, pico de torque, capacidade de trabalho e eco-intensidade (p > 0,05). A fadiga geral foi maior tanto no grupo ADT (p = 0,030) quanto no grupo N-ADT (p = 0,047) quando comparada ao grupo CON. A fadiga física foi maior no grupo ADT do que no grupo CON (p = 0,006). Conclusão Os pacientes submetidos à terapia de privação androgênica demonstraram menores níveis de função muscular e maiores níveis de fadiga percebida do que os indivíduos saudáveis do grupo controle. Parece que a função muscular permanece menor em pacientes submetidos à ADT vários anos após o início do tratamento, o que não ocorre com os pacientes N-ADT. Nível de evidência II; Estudos diagnósticos - Investigação de um exame para diagnóstico.Introduction Prostate cancer is the most prevalent neoplastic disease in men. After diagnosis, different treatment regimens are proposed based on the stage of the cancer. These treatments affect physical and muscle function, quality of life, and prognosis differently. Objectives To assess fatigue, muscle strength, muscle thickness, and muscle quality in prostate cancer survivors undergoing androgen deprivation therapy (ADT). Methods Ten ADT patients, eight non-ADT patients and 18 healthy control subjects were enrolled in this study. Perceived fatigue was assessed through the 20-item Multidimensional Fatigue Inventory. Muscle thickness and quality (e.g., echo intensity) were assessed through B-mode ultrasound. Muscle strength and work capacity were assessed using an isokinetic dynamometer. The groups were compared with one-way ANOVA and Bonferroni adjustment. Results Muscle thickness, peak torque, and work capacity were lower in ADT than in the control group (CON) (p = 0.021; p = 0.005; p <0.001, respectively). ADT showed greater echo intensity than CON (p = 0.005) and N-ADT (p = 0.046). There were no differences between N-ADT and CON in terms of muscle thickness, peak torque, work capacity, and echo intensity (p >0.05). General fatigue was greater in both ADT (p = 0.030) and N-ADT (p = 0.047) compared to CON. Physical fatigue was greater in ADT than CON (p = 0.006). Conclusion ADT patients showed lower levels of muscle function and greater levels of perceived fatigue than healthy control subjects. It appears that muscle function remains lower in ADT patients, even several years after treatment initiation, although this does not apply to non-ADT patients. Level of evidence II; Diagnostic Studies - Investigating a Diagnostic Test.Introducción El cáncer de próstata es la enfermedad neoplásica más frecuente en los hombres. Después de su diagnóstico, diferentes métodos de tratamiento son propuestos basados en la etapa del cáncer. Estos tratamientos afectan de forma diferente la función física y muscular, la calidad de vida y el pronóstico. Objetivos Evaluar la fatiga, fuerza muscular, espesor muscular, y la calidad muscular de sobrevivientes al cáncer de próstata que fueron sometidos a la terapia de privación de andrógenos (ADT). Métodos Diez pacientes ADT, ocho no ADT (N-ADT) y 18 individuos sanos en el grupo control (CON) fueron inscriptos en este estudio. La fatiga percibida fue evaluada a través del Multidimensional Fatigue Inventory compuesto por 20 ítems. El espesor y calidad muscular (eco intensidad) fueron evaluadas a través de un aparato de ultrasonido B-mode. La fuerza muscular y la capacidad de trabajo fueron evaluadas en un dinamómetro isocinético. Los grupos fueron comparados a través de ANOVA de un factor y ajuste de Bonferroni. Resultados El grupo ADT demostró menor espesor muscular, pico de torque y capacidad de trabajo que el grupo control (p = 0,021; p = 0,005; p <0,001, respectivamente). El grupo ADT demostró mayor eco intensidad que el grupo control (p = 0,005) y N-ADT (p = 0,046). No se encontraron diferencias entre el grupo N-ADT y el grupo CON, con respecto al espesor muscular, pico de torque, capacidad de trabajo y eco intensidad (p > 0,05). La fatiga general fue mayor tanto en el grupo ADT (p = 0,030) como en el grupo N-ADT (p = 0,047), cuando comparada al grupo CON. La fatiga física fue mayor en el grupo ADT que en el grupo CON (p = 0,006). Conclusión Los pacientes sometidos a la terapia de privación de andrógenos demostraron menores niveles de función muscular y mayores niveles de fatiga percibida que los individuos saludables del grupo control. Parece que la función muscular permanece menor en pacientes sometidos a ADT varios años después del inicio del tratamiento, lo que no ocurre con los pacientes N-ADT. Nivel de evidencia II; Estudios de diagnóstico - Investigación de un examen de diagnóstico.Faculdade de Educação Física (FEF)Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte2020-01-24T10:31:23Z2020-01-24T10:31:23Z2019-11info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfCHAVES, Sandro Nobre et al. Fatigue and muscle function in prostate cancer survivors receiving different treatment regimens. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 25, n. 6, p. 498-502, nov./dez. 2019. Disponível em: http://scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922019000600498. Acesso em: 23 janeiro 2020. doi: https://doi.org/10.1590/1517-869220192506220279.https://repositorio.unb.br/handle/10482/36505https://doi.org/10.1590/1517-869220192506220279http://orcid.org/0000-0002-9450-7747http://orcid.org/0000-0001-5748-7540http://orcid.org/0000-0002-4315-3176http://orcid.org/0000-0003-0881-305Xhttp://orcid.org/0000-0003-3052-5783(CC BY NC)info:eu-repo/semantics/openAccessChaves, Sandro NobreLima, Filipe Dinato deBottaro, MartimMota, Márcio RabeloOliveira, Ricardo Jacó deengreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2023-08-01T02:47:59Zoai:repositorio.unb.br:10482/36505Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2023-08-01T02:47:59Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false
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