A personagem do romance brasileiro contemporâneo : 1990-2004

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dalcastagnè, Regina
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://repositorio.unb.br/handle/10482/7380
Resumo: O artigo apresenta e discute os resultados de uma pesquisa sobre os 258 romances de autores brasileiros publicados pelas três mais importantes editoras do país entre 1990 e 2004. Os dados mostram que o romance brasileiro contemporâneo privilegia a representação de um espaço social restrito. Suas personagens são, em sua maioria, brancas, do sexo masculino e das classes médias. Sobre outros grupos, imperam os estereótipos. As mulheres brancas aparecem como donas-de-casa; as negras, como empregadas domésticas ou prostitutas; os homens negros, como bandidos. Assim, o campo literário, embora permaneça imune às críticas que outros meios de expressão simbólica costumam receber, reproduz os padrões de exclusão da sociedade brasileira.
id UNB_e13a3dfeb4fdd38d69c6c66fc95b810e
oai_identifier_str oai:repositorio2.unb.br:10482/7380
network_acronym_str UNB
network_name_str Repositório Institucional da UnB
repository_id_str
spelling Dalcastagnè, Regina2011-04-12T15:02:03Z2011-04-12T15:02:03Z2005-07DALCASTAGNÈ, Regina. A personagem do romance brasileiro contemporâneo: 1990-2004. Revista Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, Brasília, n. 26, p. 13-71, jul./dez. 2005. Disponível em: <http://seer.bce.unb.br/index.php/estudos/article/viewFile/2123/1687>. Acesso em: 05 abr. 2011.http://repositorio.unb.br/handle/10482/7380O artigo apresenta e discute os resultados de uma pesquisa sobre os 258 romances de autores brasileiros publicados pelas três mais importantes editoras do país entre 1990 e 2004. Os dados mostram que o romance brasileiro contemporâneo privilegia a representação de um espaço social restrito. Suas personagens são, em sua maioria, brancas, do sexo masculino e das classes médias. Sobre outros grupos, imperam os estereótipos. As mulheres brancas aparecem como donas-de-casa; as negras, como empregadas domésticas ou prostitutas; os homens negros, como bandidos. Assim, o campo literário, embora permaneça imune às críticas que outros meios de expressão simbólica costumam receber, reproduz os padrões de exclusão da sociedade brasileira.Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea é licenciada sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 3.0 Unported. Fonte: http://seer.bce.unb.br/index.php/estudos/index. Acesso em: 06 abr. 2012.info:eu-repo/semantics/openAccessA personagem do romance brasileiro contemporâneo : 1990-2004info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleFicção brasileiraAutores brasileirosRomance brasileiro contemporâneoporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBORIGINALARTIGO_PersonagemRomanceBrasileiro.pdfARTIGO_PersonagemRomanceBrasileiro.pdfapplication/pdf1161911http://repositorio2.unb.br/jspui/bitstream/10482/7380/1/ARTIGO_PersonagemRomanceBrasileiro.pdfcbce7804b8351e5490617c55659f5671MD51open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1866http://repositorio2.unb.br/jspui/bitstream/10482/7380/5/license.txt175a9c0dd3d89d282ce02a9ae499892fMD55open accessCC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/octet-stream23599http://repositorio2.unb.br/jspui/bitstream/10482/7380/6/license_rdf9e2b7f6edbd693264102b96ece20428aMD56open accesslicense_textlicense_textapplication/octet-stream0http://repositorio2.unb.br/jspui/bitstream/10482/7380/7/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD57open accesslicense_urllicense_urltext/plain49http://repositorio2.unb.br/jspui/bitstream/10482/7380/8/license_urlfd26723f8d7edacdb29e3f03465c3b03MD58open access10482/73802023-05-31 21:34:19.992open accessoai:repositorio2.unb.br:10482/7380TGljZW5zZSBncmFudGVkIGJ5IFN1ZWxlbiBTaWx2YSBkb3MgU2FudG9zIChzdWVsZW51bmJAeWFob28uY29tLmJyKSBvbiAyMDExLTA0LTA1VDE3OjA2OjE4WiAoR01UKToKCsOJIG5lY2Vzc8OhcmlvIGNvbmNvcmRhciBjb20gYSBsaWNlbsOnYSBkZSBkaXN0cmlidWnDp8OjbyBuw6NvLWV4Y2x1c2l2YSwKYW50ZXMgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIHBvc3NhIGFwYXJlY2VyIG5vIFJlcG9zaXTDs3Jpby4gUG9yIGZhdm9yLCBsZWlhIGEKbGljZW7Dp2EgYXRlbnRhbWVudGUuIENhc28gbmVjZXNzaXRlIGRlIGFsZ3VtIGVzY2xhcmVjaW1lbnRvIGVudHJlIGVtCmNvbnRhdG8gYXRyYXbDqXMgZGU6IHJlcG9zaXRvcmlvQGJjZS51bmIuYnIgb3UgMzMwNy0yNDExLgoKTElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvL2EgU3IuL1NyYS4gKGF1dG9yIG91IGRldGVudG9yIGRvcwpkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcik6CgphKSBDb25jZWRlIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBkZSBCcmFzw61saWEgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlCnJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBjb211bmljYXIgZS9vdQpkaXN0cmlidWlyIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8vYWJzdHJhY3QpIGVtCmZvcm1hdG8gZGlnaXRhbCBvdSBpbXByZXNzbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8uCgpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwsIGUgcXVlCmRldMOpbSBvIGRpcmVpdG8gZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIERlY2xhcmEKdGFtYsOpbSBxdWUgYSBlbnRyZWdhIGRvIGRvY3VtZW50byBuw6NvIGluZnJpbmdlLCB0YW50byBxdWFudG8gbGhlIMOpCnBvc3PDrXZlbCBzYWJlciwgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlLgoKYykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgY29udMOpbSBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zCmRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYXV0b3JpemHDp8OjbyBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MKZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IgcGFyYSBjb25jZWRlciDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgZGUgQnJhc8OtbGlhIG9zIGRpcmVpdG9zCnJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZQp0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdQpjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLgoKU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8KcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgZGUgQnJhc8OtbGlhLCBkZWNsYXJhIHF1ZQpjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91CmFjb3Jkby4KCkEgVW5pdmVyc2lkYWRlIGRlIEJyYXPDrWxpYSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBzZXUgKHMpIG5vbWUgKHMpCmNvbW8gbyAocykgYXV0b3IgKGVzKSBvdSBkZXRlbnRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8KZW50cmVndWUsIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgcGFyYSBhbMOpbSBkYXMgcGVybWl0aWRhcyBwb3IKZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KBiblioteca Digital de Teses e DissertaçõesPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestopendoar:2023-06-01T00:34:19Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false
dc.title.en.fl_str_mv A personagem do romance brasileiro contemporâneo : 1990-2004
title A personagem do romance brasileiro contemporâneo : 1990-2004
spellingShingle A personagem do romance brasileiro contemporâneo : 1990-2004
Dalcastagnè, Regina
Ficção brasileira
Autores brasileiros
Romance brasileiro contemporâneo
title_short A personagem do romance brasileiro contemporâneo : 1990-2004
title_full A personagem do romance brasileiro contemporâneo : 1990-2004
title_fullStr A personagem do romance brasileiro contemporâneo : 1990-2004
title_full_unstemmed A personagem do romance brasileiro contemporâneo : 1990-2004
title_sort A personagem do romance brasileiro contemporâneo : 1990-2004
author Dalcastagnè, Regina
author_facet Dalcastagnè, Regina
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Dalcastagnè, Regina
dc.subject.keyword.en.fl_str_mv Ficção brasileira
Autores brasileiros
Romance brasileiro contemporâneo
topic Ficção brasileira
Autores brasileiros
Romance brasileiro contemporâneo
description O artigo apresenta e discute os resultados de uma pesquisa sobre os 258 romances de autores brasileiros publicados pelas três mais importantes editoras do país entre 1990 e 2004. Os dados mostram que o romance brasileiro contemporâneo privilegia a representação de um espaço social restrito. Suas personagens são, em sua maioria, brancas, do sexo masculino e das classes médias. Sobre outros grupos, imperam os estereótipos. As mulheres brancas aparecem como donas-de-casa; as negras, como empregadas domésticas ou prostitutas; os homens negros, como bandidos. Assim, o campo literário, embora permaneça imune às críticas que outros meios de expressão simbólica costumam receber, reproduz os padrões de exclusão da sociedade brasileira.
publishDate 2005
dc.date.issued.fl_str_mv 2005-07
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2011-04-12T15:02:03Z
dc.date.available.fl_str_mv 2011-04-12T15:02:03Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv DALCASTAGNÈ, Regina. A personagem do romance brasileiro contemporâneo: 1990-2004. Revista Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, Brasília, n. 26, p. 13-71, jul./dez. 2005. Disponível em: <http://seer.bce.unb.br/index.php/estudos/article/viewFile/2123/1687>. Acesso em: 05 abr. 2011.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.unb.br/handle/10482/7380
identifier_str_mv DALCASTAGNÈ, Regina. A personagem do romance brasileiro contemporâneo: 1990-2004. Revista Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, Brasília, n. 26, p. 13-71, jul./dez. 2005. Disponível em: <http://seer.bce.unb.br/index.php/estudos/article/viewFile/2123/1687>. Acesso em: 05 abr. 2011.
url http://repositorio.unb.br/handle/10482/7380
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UnB
instname:Universidade de Brasília (UnB)
instacron:UNB
instname_str Universidade de Brasília (UnB)
instacron_str UNB
institution UNB
reponame_str Repositório Institucional da UnB
collection Repositório Institucional da UnB
bitstream.url.fl_str_mv http://repositorio2.unb.br/jspui/bitstream/10482/7380/1/ARTIGO_PersonagemRomanceBrasileiro.pdf
http://repositorio2.unb.br/jspui/bitstream/10482/7380/5/license.txt
http://repositorio2.unb.br/jspui/bitstream/10482/7380/6/license_rdf
http://repositorio2.unb.br/jspui/bitstream/10482/7380/7/license_text
http://repositorio2.unb.br/jspui/bitstream/10482/7380/8/license_url
bitstream.checksum.fl_str_mv cbce7804b8351e5490617c55659f5671
175a9c0dd3d89d282ce02a9ae499892f
9e2b7f6edbd693264102b96ece20428a
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
fd26723f8d7edacdb29e3f03465c3b03
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803573382902448128