Trabalho rural e condições de saúde das famílias do MST e dos bóias-frias : o caso de Unaí-MG
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UnB |
Texto Completo: | http://repositorio.unb.br/handle/10482/12092 |
Resumo: | Colaboração editorial da Faculdade de Ciência da Informação (FCI) da UnB |
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Trabalho rural e condições de saúde das famílias do MST e dos bóias-frias : o caso de Unaí-MGRural work and health conditions of families in the Landless Workers’ Movement - MST and temporary rural workers : the case of Unaí, MGTrabajo rural y las condiciones de salud de las familias del Movimiento Sin Tierra - MST y de trabajadores rurales temporales : el caso de Unaí, MGTrabalhadores ruraisColonização agrária - BrasilPopulação ruralServiços de saúde na zona ruralMedicina ruralColaboração editorial da Faculdade de Ciência da Informação (FCI) da UnBEsse texto é baseado em um estudo comparativo sobre as condições de saúde das famílias do MST e dos bóias-frias de Unaí-MG com enfoque nas relações de trabalho, produção, segurança alimentar, organização política, acesso aos serviços e políticas públicas. Foram coletados dados por meio de questionários aplicados a 202 famílias, e realizadas observação estruturada e discussões em grupo. Serão destacados também os resultados do processo de apresentação e discussão dos dados analisados para as comunidades pesquisadas. Os trabalhadores bóias-frias apresentaram um alto índice de insegurança alimentar (39,5%) e estavam mais expostos aos agrotóxicos se comparados aos assentados e acampados. A grande maioria das famílias de boias-frias gostaria de mudar de ocupação e entre o que havia de pior no trabalho estava a hora de acordar e o deslocamento. Mais da metade das famílias do assentamento conseguia viver apenas da produção do lote e entre as famílias acampadas 22,1% conseguiam retirar seu sustento do lote. As famílias do MST têm maior dificuldade de acesso ao SUS, porem o fato de ser Sem Terra, estar organizado, melhora as perspectivas de sua saúde em comparação com os bóias-frias. A modernização conservadora no campo brasileiro têm agravado as condições de vida e trabalho dos bóias-frias, enquanto que a Reforma Agrária tem possibilitado uma melhor condição de vida e de saúde para as famílias, quando comparadas nas áreas estudadas. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACTThis text is based on a comparative study of the health conditions of families from the MST (Landless Movement in Brazil) and temporary rural workers of Unaí-MG focusing on labor relations, production, food security, political organization, access to services and public policy. Data were collected through questionnaires given to 202 families, structured observation and group discussions. The paper also focuses on the presentation and discussion of data analyzed for the surveyed communities. There was a high rate of food insecurity (39.5%) among temporary rural workers and those were more exposed to pesticides compared to families who were in camps and in settlements. The vast majority of the temporary rural workers’ families said they would like to change their occupation, the worst job aspects being early time to wake up and displacement to work. Over half of the families in the settlement were able to live off the production of their plots of land and among camped families, 22.1% managed to sustain their food needs from the plots. The MST families have a more difficult access to SUS public health services, however the fact of being landless and organized improves the health prospects compared to rural workers. The conservative modernization of rural Brazil has worsened the living conditions and employment of migrant farmworkers, while the Agrarian Reform has allowed a better quality of life and health for families in comparative terms within the study area. _______________________________________________________________________________________ RESUMENEste texto describe un estudio comparativo sobre las condiciones de salud de las familias del MST y los trabajadores rurales temporales de Unaí-MG. El trabajo se centra en las relaciones laborales, producción, seguridad alimenticia, organización política, acceso a los servicios y políticas públicas. Los datos fueron recolectados por medio de una encuesta aplicada a 202 familias, la observación estructurada y discusiones de grupo. Se destacan también los resultados del proceso de la presentación y discusión de los datos analizados sobre las comunidades encuestadas. Los trabajadores rurales temporales tenían un alto índice de inseguridad alimenticia (39,5%) y estaban más expuestos a los pesticidas en comparación con las familias que vivían en los campamentos y los asentamientos rurales. La gran mayoría de las familias de los trabajadores rurales temporales desea cambiar de ocupación y entre lo que consideraron negativo en cuanto al trabajo fue la hora de levantarse y la hora de tomar el transporte. Más de la mitad de las familias de los asentamientos lograba vivir solamente de la producción de su pedazo de tierra y entre las familias del campamento 22,1% lograban tomar su sustento de su tierra. Las familias del MST aun tienen mayor dificultad de acceso al SUS. El hecho de pertenecer al Movimiento Sin Tierra y estar organizados, mejora las perspectivas de su salud en comparación a los trabajadores rurales temporales. La modernización conservadora del campo brasileño ha empeorado las condiciones de vida y trabajo de los trabajadores rurales temporales, mientras que la Reforma Agraria ha permitido mejor calidad de vida y salud para las familias, al compararlas en las diferentes áreas del estudio.Faculdade de Ciências da Saúde (FS)Departamento de Saúde Coletiva (FS DSC)Revista coordenada pelo Núcleo de Estudos de Saúde Pública (NESP) do Departamento de Saúde Coletiva (DSC) da Universidade de Brasília (UnB)2013-02-15T17:50:48Z2013-02-15T17:50:48Z2009info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfCARNEIRO, Fernando Ferreira et al. Trabalho rural e condições de saúde das famílias do MST e dos bóias-frias: o caso de Unaí-MG. Tempus - Actas em Saúde Coletiva, v. 4, n. 4, p. 38-52. 2009. Disponível em: <http://www.tempus.unb.br/index.php/tempus/article/view/743/765>. Acesso em: 14 fev. 2013http://repositorio.unb.br/handle/10482/12092Revista Tempus - Actas de Saúde Coletiva - Disponível sob Licença Creative Commons (Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Unported (CC BY-NC-SA 3.0)). Fonte: http://www.tempusactas.unb.br/index.php/tempus/article/view/1068/976. Acesso em: 15 fev. 2013info:eu-repo/semantics/openAccessCarneiro, Fernando FerreiraSá, Waltency Roque deBúrigo, André CamposViana, Francisco CecílioBertolini, Valéria AndradeTambellini, Anamaria TestaSilva, José Ailton daporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2023-09-14T20:31:04Zoai:repositorio.unb.br:10482/12092Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2023-09-14T20:31:04Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false |
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