Progresso do crestamento gomoso e perdas na cultura da melancia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UnB |
Texto Completo: | http://repositorio.unb.br/handle/10482/15657 http://dx.doi.org/10.1590/S0102-05362005000200013 |
Resumo: | O progresso do crestamento gomoso e as perdas na cultura da melancia foram estudados em ensaios de campo com inoculação artificial de Didymella bryoniae. Para o estudo do progresso da doença foram utilizadas duas áreas indenes, cada uma com 24 x 32 m, e nenhuma medida de controle foi adotada. Para obtenção das curvas de progresso, quantificou-se a percentagem média de área foliar afetada em uma área de 768 m2 , aos 45, 50, 55, 60, 65, 74, 80 e 87 dias após o plantio (DAP). Ficou demonstrado que a doença progride segundo o modelo exponencial, mesmo sob condições não muito favoráveis, na ausência de chuvas e com baixo nível de inóculo inicial. Os valores máximos de severidade foram observados aos 87 DAP (12,5-13,6% da área foliar doente). No ensaio de perdas, utilizou-se o delineamento experimental de blocos casualizados com cinco tratamentos e quatro repetições. Cinco níveis de doença foram obtidos pela aplicação de doses decrescentes da mistura clorotalonil e tiofanato metílico (g/100 L de água): (a) 0,0 g i.a. (testemunha); (b) clorotalonil 25 g + tiofanato metílico 10 g; (c) clorotalonil 75 g + tiofanato metílico; 30 g; (d) clorotalonil 125 g + tiofanato metílico 50 g; (e) clorotalonil 250 g + tiofanato metílico 100 g. A doença foi avaliada uma única vez, aos 78 DAP por meio de uma escala de notas de 0 a 9, baseada na porcentagem de área foliar doente. A severidade máxima foi observada aos 78 DAP na testemunha (26,5% de área foliar doente). Houve alta (r=-0,96) correlação negativa entre os níveis da doença nas folhas e a produção de frutos, com redução de até 19,2% na produtividade da melancia devido ao crestamento gomoso do caule. O controle químico foi eficiente a partir da dosagem de clorotalonil 125 g + tiofanato metílico 50 g. |
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Progresso do crestamento gomoso e perdas na cultura da melanciaDisease progress and crop losses due to watermelon gummy stem blightMelanciaEpidemiologiaControle de doençasO progresso do crestamento gomoso e as perdas na cultura da melancia foram estudados em ensaios de campo com inoculação artificial de Didymella bryoniae. Para o estudo do progresso da doença foram utilizadas duas áreas indenes, cada uma com 24 x 32 m, e nenhuma medida de controle foi adotada. Para obtenção das curvas de progresso, quantificou-se a percentagem média de área foliar afetada em uma área de 768 m2 , aos 45, 50, 55, 60, 65, 74, 80 e 87 dias após o plantio (DAP). Ficou demonstrado que a doença progride segundo o modelo exponencial, mesmo sob condições não muito favoráveis, na ausência de chuvas e com baixo nível de inóculo inicial. Os valores máximos de severidade foram observados aos 87 DAP (12,5-13,6% da área foliar doente). No ensaio de perdas, utilizou-se o delineamento experimental de blocos casualizados com cinco tratamentos e quatro repetições. Cinco níveis de doença foram obtidos pela aplicação de doses decrescentes da mistura clorotalonil e tiofanato metílico (g/100 L de água): (a) 0,0 g i.a. (testemunha); (b) clorotalonil 25 g + tiofanato metílico 10 g; (c) clorotalonil 75 g + tiofanato metílico; 30 g; (d) clorotalonil 125 g + tiofanato metílico 50 g; (e) clorotalonil 250 g + tiofanato metílico 100 g. A doença foi avaliada uma única vez, aos 78 DAP por meio de uma escala de notas de 0 a 9, baseada na porcentagem de área foliar doente. A severidade máxima foi observada aos 78 DAP na testemunha (26,5% de área foliar doente). Houve alta (r=-0,96) correlação negativa entre os níveis da doença nas folhas e a produção de frutos, com redução de até 19,2% na produtividade da melancia devido ao crestamento gomoso do caule. O controle químico foi eficiente a partir da dosagem de clorotalonil 125 g + tiofanato metílico 50 g.Progress and losses due to gummy stem blight were studied in field plots artificially inoculated with Didymella bryoniae. For the temporal disease progress study, two fields (24 x 32 m) were established in areas free of the disease, without any history of cucurbit cultivation, and no control measures were applied. Data for the disease progress curves were obtained from the mean diseased leaf area in an area of 768 m2 , at 45; 50; 55; 60; 65; 74; 80 and 87 days after planting (DAP). Disease progressed according to the exponential model, even under marginally favorable environmental conditions. Maximum severity values were observed 87 DAP (12.5-13.6% diseased leaf area). The crop loss experiment was laid out in a randomized completed block design with five disease levels and four replicates. Disease levels were obtained with the application of five fungicide doses (per 100 L of water) of a mixture of active ingredients chlorothalonil and methyl thiophanate, as follows: (a) 0 g a.i. (control); (b) chlorothalonil 25 g + methyl thiophanate 10 g; (c) chlorothalonil 75 g + methyl thiophanate 30 g; (d) chlorothalonil 125 g + methyl thiophanate 50 g; (e) chlorothalonil 250 g + methyl thiophanate 100 g. Disease severity was evaluated once, 78 DAP, with a disease scale ranging from 0 to 9, based on the percentage of diseased leaf area. Maximum disease levels were observed 78 DAP in control plots (26.5% diseased leaf area). There was high negative correlation (r=-0.96) between disease levels and fruit yield. Yield losses due to gummy stem blight reached 19.2% and chemical control reduced disease levels significantly.Associação Brasileira de Horticultura2014-05-22T14:47:50Z2014-05-22T14:47:50Z2005-04info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfSANTOS, Gil R. et al. Progresso do crestamento gomoso e perdas na cultura da melancia. Horticultura Brasileira, Brasilia, v. 23, n. 2, p. 228-232, abr./jun. 2005. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362005000200013&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 2 abr. 2014.http://repositorio.unb.br/handle/10482/15657http://dx.doi.org/10.1590/S0102-05362005000200013Horticultura Brasileira - Todo o conteúdo deste periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons (Attribution-NonCommercial 3.0 Unported (CC BY-NC 3.0)). Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362005000200013&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 2 abr. 2014.info:eu-repo/semantics/openAccessSantos, Gil Rodrigues dosCafé Filho, Adalberto CorrêaLeão, Fernando FerreiraCésar, MarcosFernandes, Luzia Eikoporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2023-05-24T23:45:07Zoai:repositorio.unb.br:10482/15657Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2023-05-24T23:45:07Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false |
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O progresso do crestamento gomoso e as perdas na cultura da melancia foram estudados em ensaios de campo com inoculação artificial de Didymella bryoniae. Para o estudo do progresso da doença foram utilizadas duas áreas indenes, cada uma com 24 x 32 m, e nenhuma medida de controle foi adotada. Para obtenção das curvas de progresso, quantificou-se a percentagem média de área foliar afetada em uma área de 768 m2 , aos 45, 50, 55, 60, 65, 74, 80 e 87 dias após o plantio (DAP). Ficou demonstrado que a doença progride segundo o modelo exponencial, mesmo sob condições não muito favoráveis, na ausência de chuvas e com baixo nível de inóculo inicial. Os valores máximos de severidade foram observados aos 87 DAP (12,5-13,6% da área foliar doente). No ensaio de perdas, utilizou-se o delineamento experimental de blocos casualizados com cinco tratamentos e quatro repetições. Cinco níveis de doença foram obtidos pela aplicação de doses decrescentes da mistura clorotalonil e tiofanato metílico (g/100 L de água): (a) 0,0 g i.a. (testemunha); (b) clorotalonil 25 g + tiofanato metílico 10 g; (c) clorotalonil 75 g + tiofanato metílico; 30 g; (d) clorotalonil 125 g + tiofanato metílico 50 g; (e) clorotalonil 250 g + tiofanato metílico 100 g. A doença foi avaliada uma única vez, aos 78 DAP por meio de uma escala de notas de 0 a 9, baseada na porcentagem de área foliar doente. A severidade máxima foi observada aos 78 DAP na testemunha (26,5% de área foliar doente). Houve alta (r=-0,96) correlação negativa entre os níveis da doença nas folhas e a produção de frutos, com redução de até 19,2% na produtividade da melancia devido ao crestamento gomoso do caule. O controle químico foi eficiente a partir da dosagem de clorotalonil 125 g + tiofanato metílico 50 g. |
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